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Erguer a Bandeira da Paz e do Equilíbrio Ecológico do Planeta tem de ser o caminho para a família Verde Europeia

Por: Victor Cavaco

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Victor Cavaco

Participar nas reuniões e nas diferentes plataformas da família Verde Europeia tem sido uma forma de alargar a de aprofundar a política ecologista internacional onde o Partido Ecologista “Os Verdes” tem assumido um papel de intervenção ativa na defesa da corrente de esquerda e pacifista desta vasta família europeia.

“Os Verdes” Europeus, enquanto família política, começaram a organizar-se em meados dos anos 1980, onde o PEV se juntou e tendo integrado mesmo os órgãos da então coordenadora dos Partidos Verdes Europeus cuja ligação institucional ao Parlamento Europeu se fazia através do grupo Arco-Íris e que, posteriormente, originou o Grupo Verde no Parlamento Europeu/Aliança Livre Europeia. A coordenadora dos Partidos Verdes Europeus formalizou-se em 1993 em Federação Europeia de Partidos Verdes e, em 2004, em Roma, assumiu a forma de Partido Verde Europeu. Esta estrutura formal de partidos verdes sempre abarcou partidos ou formações políticas muito para lá da fronteira da União Europeia. Atualmente, conta com 44 formações políticas de 38 países europeus.

O PEV tem acompanhado e contribuído para construir esta família desde os primórdios, tendo sido, por isso, membro fundador, tanto da Federação, como do Partido Verde Europeu. Uma família de grande dinâmica que tem conhecido muitas variações, próprias de um continente em permanente transformação e convulsão.

As origens dos vários partidos “Verdes” e formações ecologistas na Europa são, muitas vezes, distintas e refletem as diferentes realidades, culturas e conjunturas de cada país ou região. Tal como são as diferentes formas de organização, de ação ou de intervir no plano onde estão inseridos e mesmo a forma de participar em eleições, coligações, plataformas ou em Governos.

Numa corrente que seria naturalmente de esquerda, nem sempre isso acontece, em resultado das origens ou por força dos acordos eleitorais, parlamentares ou de governo.

Mesmo com as muitas diferenças que possam existir, os pontos fundamentais de convergência são o mote de sustentação desta família pioneira e de vanguarda no combate às alterações climáticas, na revolução energética, na defesa de uma agricultura sustentável, biológica e de proximidade, na defesa dos direitos humanos com especial ênfase para os direitos das mulheres e LGBTI+. Uma família em que os denominadores comuns estão baseados no pacifismo, no antinuclearismo, no desenvolvimento sustentável como forma de salvaguardar a biodiversidade e os ecossistemas.

Ainda no seio da família Verde europeia, a existência de subgrupos ou redes regionais, permite estreitar causas comuns com maior proximidade.

O PEV tem integrado, e ajudado, à dinamização da rede de Partidos Verdes do Mediterrâneo, tendo, a propósito deste grupo, promovido variados encontros e sessões no nosso país, sob as mais variadas temáticas.

A atual conjuntura internacional e a evolução recente dos sistemas económicos e de desenvolvimento dos diferentes países, assim como, alterações profundas das correlações de forças e alinhamentos geoestratégicos são muito diferentes daquilo que o Mundo era quando surgiram os primeiros partidos verdes no início dos anos 1980, como o próprio PEV.

Nestes quarenta anos, apesar de todo o conhecimento adquirido, apesar da importância da consciencialização ambiental, transversal ao Planeta e de todas as cimeiras do ambiente, do clima, dos Oceanos, e de todas as promessas do Mundo “desenvolvido”, estamos bem piores nos diversos indicadores ambientais.

As crises sucedem-se umas às outras, sejam financeiras, climáticas, pandémicas e a destruição da biodiversidade e dos ecossistemas avança a uma velocidade galopante. A difícil situação de termos a decorrer a guerra na Ucrânia, a juntar aos infindáveis conflitos militares espalhados um pouco por todo o globo, agravam ainda mais a crise planetária. 

E é com este quadro que decorreu o 35º Conselho dos Verdes Europeus, nos passados dias 3, 4 e 5 de junho, na capital báltica de Riga, na Letónia. Depois de 2 anos a reunir em formato de videoconferência ou a adiar e a cancelar reuniões, a forma presencial assume uma outra dimensão estreitando laços ou confrontando diretamente o debate de ideias e correntes.

O Conselho, inevitavelmente marcado pela guerra na Ucrânia e com os processos de alargamento da NATO à Suécia e à Finlândia, levou a que o PEV tenha empregado forte ênfase em realçar as origens pacifistas do movimento verde internacional, colocando, assim, em destaque, a Paz como o principal objetivo dos Verdes na Europa, naquele que foi um difícil e emotivo debate. Foram 3 dias de intensos trabalhos que envolveram debates temáticos, discussão e votação de documentos políticos, trocas de ideias e experiências, definição de estratégias, ações de rua nomeadamente sobre os elevados preços da habitação e os fenómenos de gentrificação, momentos culturais, com espaço para o convívio, para encontros e reencontros.

Destaque para a reunião da rede de Partidos Verdes do Mediterrâneo que decorreu sob a bandeira da transição energética, onde o PEV realçou a importância de não se deixar implementar projetos de energias renováveis a qualquer custo, sendo necessário salvaguardar espaços e ecossistemas naturais e que a transição energética não é possível sem uma forte aposta nos transportes públicos, tendo destacado a necessidade de revitalizar a ligação ferroviária entre Portugal e Espanha.

Foi eleito o novo Comité do Partido Verde Europeu, 9 lugares para um mandato de 2,5 anos e cujos lugares de copresidentes ficaram a cargo da francesa Mélanie Vogel e do austríaco Thomas Waitz e de secretária geral à italiana Benedetta De Marte. Foram, ainda, admitidos dois novos partidos, Hållbart Initiativ, da região autónoma finlandesa Åland, e o Progresīvie, da Letónia.

Uma família verde assim mais alargada e a precisar de erguer bem alto a bandeira da PAZ e do equilíbrio ecológico do Planeta. Um caminho difícil, mas que tem de ser mantido.

Por: Victor Cavaco – Membro da Comissão Executiva Nacional do PEV e Delegado do PEV no Partido Verde Europeu (EGP).

Foto: DR.

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Viana do Castelo: Praça da Liberdade recebe Wine & Blues Festival este fim de semana

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É já este fim de semana, dias 24 e 25 de maio, que a Praça da Liberdade de Viana do Castelo recebe o Wine & Blues Festival, numa edição que conta com várias novidades.

Para o evento, será montada uma praça de alimentação na Praça da Liberdade, onde os restaurantes aderentes vão disponibilizar menus preparados especificamente para o festival, sempre acompanhados por vinho verde. No local, a Mostra Vínica funcionará, nos dois dias, das 19h00 à 00h00, numa apresentação dos vinhos verdes da região. 

Aposta sólida da Câmara Municipal de Viana do Castelo, o Wine & Blues Festival concretiza este ano a sua 6ª edição e tem vindo a afirmar-se enquanto festival de dimensão internacional, num percurso de consolidação da Mostra Vínica, que contará com a presença de cerca de 14 produtores locais, e de reconhecimento de bandas de renome mundial pelos fãs do género Blues.

Assim, na primeira noite, sexta-feira, 24 de maio, às 21h15, sobem ao palco da Praça da Liberdade os The same way, seguindo-se, às 22h30, Kiko & The Blues Refugees. Sábado, dia 25 de maio, às 21h15 atuam Go Up Band e, às 22h30, Greg Copeland & Chris Wragg Blues Band (https://winebluesfestival.com/).

No âmbito do festival, está já a ser promovida um Roteiro de harmonizações do Loureiro nos restaurantes, bares e tasquinhas da cidade e do concelho, com direito a tapas e a um copo de vinho verde. O Roteiro de Harmonizações funciona até 25 de maio, com o preço único de 5 euros para um petisco típico e um copo de Vinho Loureiro.

No sábado, 25 de maio, a partir das 18h00, o topo norte da Praça da Liberdade vai acolher uma tertúlia dedicada aos 50 anos do Vinho Verde, seguida de Prova vínica comentada de vinho Loureiro pelo enólogo Constantino Ramos.

Imagem: CMVC.

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Junior Tour de Surf: Martim Nunes e Erica Máximo vencem em Viana do Castelo

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Martim Nunes e Erica Máximo conquistaram, este domingo, o triunfo no Projunior Viana do Castelo, segunda etapa do Junior Tour 2024, circuito que define os títulos nacionais Sub-20. Esta foi a segunda vitória em outras tantas etapas para Martim, enquanto Erica estreou-se a vencer na temporada, depois de uma etapa que contou com ondas na casa de 1 metro na praia da Arda, em Viana do Castelo.

O atual bicampeão nacional Pro Junior esteve em grande plano ao longo de todo o evento, conseguindo notas altas nas várias rondas disputadas. Prova disso foram os 15,25 pontos conquistados na ronda 2, que foi o melhor score do evento. Para garantir a vitória, Nunes superou na final Francisco Ordonhas, depois de somar 13,75 pontos, contra 11,65 do adversário.

“Estou muito feliz por ter vencido em Viana do Castelo, sobretudo por este triunfo anteceder a temporada do Pro Junior Europeu, que tem início dentro de dias, em Marrocos”, começou por afirmar Martim Nunes. “Foi um campeonato importante, em que consegui mostrar bom surf, o que me deixa motivado para o que aí vem. Também estou muito contente por ter disputado a final com o Francisco Ordonhas, que é um grande amigo e também surfou muito bem neste evento”, rematou.

Salvador Vala e Francisco Mittermayer fecharam a etapa, ambos, no 3º posto, depois de terem sido derrotados nas meias-finais por Martim Nunes e Francisco Ordonhas, respetivamente.

Na prova feminina, houve equilíbrio até ao final, com Erica Máximo a sobressair face à concorrência na reta final desta etapa. Nas meias-finais registaram-se as grandes surpresas do campeonato, com Maria Dias a eliminar a líder do ranking Maria Salgado e Erica Máximo a derrotar a campeã nacional Sub-20 em título Gabriela Dinis. Na grande final, Erica Máximo somou 11,75 pontos para superar Maria Dias.

“Estou muito feliz com a vitória”, começou por dizer Erica Máximo, após a final em Viana do Castelo. “Tinha começado o ano com um 3º lugar e, agora, este resultado dá-me um reforço de confiança para o resto da época. Foi um campeonato com condições um pouco difíceis, mas na final consegui encontrar uma boa onda, que me permitiu gerir o resto do heat. Fiquei mesmo muito feliz pelo triunfo e espero que o sucesso se repita nas próximas provas”, frisou.

Com este triunfo, Martim Nunes isolou-se ainda mais na liderança do ranking masculino, colocando-se em boa posição para conquistar o título nacional Sub-20 pelo terceiro ano consecutivo, tendo já uma vantagem de 530 pontos para o vice-líder Francisco Ordonhas. Já no lado feminino, Erica Máximo alcançou Maria Salgado na liderança, com campeã em título, Gabriela Dinis, a ocupar a 3ª posição do ranking, a 140 pontos da dupla da frente.

São Jacinto, em Aveiro, recebe a terceira e penúltima etapa do Junior Tour, que acontece a 13 e 14 de julho e poderá ser determinante para as contas dos títulos nacionais de Sub-20.

Resultados Projunior Via do Castelo:

Final masculina: Martim Nunes 13,75 vs. Francisco Ordonhas 11,65 pontos

Final feminina: Erica Máximo 11,75 vs. Maria Dias 8,25 pontos

Melhor onda masculina: Martim Nunes e Francisco Ordonhas 8,00 pontos

Melhor onda feminina: Gabriela Dinis 8,50 pontos

A segunda etapa do Junior Tour foi uma prova organizada pelo Surf Clube de Viana e pela Associação Nacional de Surfistas, com a colaboração da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Instituto Português da Juventude, Fundação do Desporto e o apoio técnico da Federação Portuguesa de Surf. Esta prova tem o patrocínio da Quiksilver e da Roxy e conta com os media partners Surftotal, Beachcam e ONFIRE Surf Mag.

Foto: ANS.

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Valença Sangria Spring Fest

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Valença recebe a primeira edição da “Sangria Spring Fest”, no fim de semana de 25 e 26 de maio, no jardim do Antigo Colégio Português.

Dois dias com muita música, sangria e uma grande diversidade de pizzas prometem proporcionar duas tardes e inícios de noite verdadeiramente únicas em Valença.

A sangria é o motivo do encontro e a oferta vai ser variada. A praça da alimentação, nesta primeira edição, estará localizada no centro do recinto e disponibilizará uma ampla diversidade de pizzas.

No sábado, 25 de maio, o recinto estará aberto das 11h00 às 02h00 e no domingo, 26 de maio, entre as 11h00 e as 21h00.

Este é o primeiro evento a ser dinamizado nas instalações do Antigo Colégio Português, um edifício icónico da cidade, recentemente adquirido pela Câmara Municipal.

Seis concertos com uma ampla diversidade estilística prometem animar o recinto.

Programa de Concertos

25 de maio

15h30 – Eliseu Matos (world music)

22h00 – 80&tais (anos 80)

00h00 – Dj Emanuel (Remember Indústria Agrícola)

26 de maio

13h00 Savio (Sons do Brasil)

16h00 Dario e Marlene – convidado especial David Pereira (world music)

19h00 – Non Talkers

Imagem: CMV.

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