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Liga MEO Surf: Ribeira d’Ilhas ofereceu dia final de muito equilíbrio e fair-play no Allianz Ericeira Pro

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Teresa Bonvalot e Guilherme Ribeiro sagraram-se, este domingo, vencedores do Allianz Ericeira Pro, terceira de cinco etapas da Liga MEO Surf 2024, a Primeira Divisão do Surf nacional. Um dia final com ondas de qualidade na praia de Ribeira d’Ilhas, com um desfecho que manteve Teresa Bonvalot e Tomás Fernandes na liderança dos rankings da Liga MEO Surf e como detentores da licra amarela Go Chill.

Após um sábado sem competição, devido à falta de condições ideais, a praia de Ribeira d’Ilhas acordou revigorada, com a ação a retomar bem cedo para o dia final do Allianz Ericeira Pro. A prova feminina foi a primeira a ir para a água, para a realização da ronda 2, e Teresa Bonvalot começou a destacar-se logo nesta fase. Com 15,25 pontos, Teresa venceu o heat 2 e conseguiu, logo aí, assegurar o triunfo no sub-troféu Bom Petisco Girls Score.

Com as favoritas a não vacilarem na ronda 2, a prova foi avançando em sobreposição com a competição masculina, onde, em contrapartida, surgiram alguma surpresas. O júnior Jaime Veselko, de apenas 15 anos, foi o grande destaque na ronda 3 masculina, somando 13,60 pontos para carimbar de uma vez só o prémio Waversby Round, para o melhor score da ronda 3, e também o Waikiki Junior Award, para o melhor Sub-18 masculino.

Com esta performance, Jaime Veselko conseguiu atingir a fase man-on-man da Liga MEO Surf pela primeira vez na ainda curta carreira. Algo que também foi atingido por Daniel Nóbrega no heat seguinte da ronda 3 masculina. Pelo caminho e fora dos quartos de final ficaram alguns nomes sonantes do ranking masculino, como Luís Perloiro, Francisco Almeida ou o antigo bicampeão nacional Miguel Blanco, que regressou à competição nesta etapa, após mais de dois anos de ausência na Liga MEO Surf.

A prova avançou, depois, a bom ritmo para as finais, sendo que do lado feminino nenhuma das favoritas à vitória caiu na ronda 3, enquanto na prova masculina os quartos de final abriram com a eliminação do líder do ranking, Tomás Fernandes, que foi derrotado por Arran Strong. Nas restantes baterias, Afonso Antunes levou a melhor sobre Jaime Veselko, Guilherme Ribeiro bateu Henrique Pyrrait e o campeão nacional em título, Joaquim Chaves, superou Daniel Nóbrega no duelo mais renhido desta fase, que foi decidido por apenas 0,20 pontos.

Nas meias-finais femininas assistiu-se a um enorme equilíbrio entre as surfistas, com Teresa Bonvalot a carimbar a passagem à final após bater Mafalda Lopes por uma diferença de apenas 0,40 pontos. Na segunda meia-final, a campeã nacional em título, Francisca Veselko, superou Carolina Mendes, campeã em título da etapa, por somente 0,30 pontos.

Também a segunda meia-final masculina teve grande equilíbrio, com Guilherme Ribeiro a virar a bateria frente a Joaquim Chaves na última onda, vencendo por uma diferença de 0,40 pontos e impedindo o campeão nacional de repetir a vitória que tinha alcançado no ano passado em Ribeira d’Ilhas. Guilherme juntou-se na final ao colega de geração Afonso Antunes, que tinha assegurado um triunfo folgado frente a Arran Strong na primeira semifinal.

Os heats de todas as decisões do Allianz Ericeira Pro disputaram-se ao início da tarde, com uma renhida final feminina. Teresa Bonvalot saiu na frente da disputa e, apesar da forte aproximação de Kika, acabou por segurar o triunfo, com 13,60 pontos, contra 12,90 da campeã nacional em título. Esta foi a segunda vitória de Teresa na temporada, que aumenta a distância para Francisca Veselko na frente do ranking feminino. Foi também a quarta vitória de Teresa Bonvalot em Ribeira d’Ilhas e a 26ª em etapas da Liga MEO Surf.

“Soube bem voltar a Ribeira d’Ilhas e conseguir vencer numa onda que é sempre um pouco complicada de ler”, começou por afirmar Teresa, de 24 anos. “Mostrei consistência ao longo de todo o evento e esse é sempre um dos meus objetivos. Estou contente por ter vencido e por ter tido a oportunidade de uma desforra da final da etapa anterior. Foi um evento difícil, com dias muito longos, mas tentei recuperar da melhor forma e ir para dentro de água com o máximo de energia possível”, finalizou.

Já na final masculina foi Guilherme Ribeiro que conseguiu ter ascendente sobre Afonso Antunes, depois de um início de bateria “taco-a-taco”. A segunda metade do heat foi decisiva para coroar Guilherme Ribeiro como vencedor em Ribeira d’Ilhas pela primeira vez na carreira. Com 14,10 pontos, contra 10,80 de Antunes, Guilherme assegurou, igualmente, a quarta vitória da carreira na Liga MEO Surf, que permitiu a subida ao 2º posto do ranking e a aproximação à liderança de Tomás Fernandes – estão separados por apenas 140 pontos.

“É uma emoção muito boa vencer a etapa da Ericeira pela primeira vez”, começou por frisar o campeão nacional de 2022. “Esta onda adapta-se bem ao meu estilo de surf. Infelizmente, nos últimos dois anos não consegui bons resultados aqui, mas fico muito contente por este resultado numa onda com que me identifico tanto. É uma vitória especial também por ter sido contra o Afonso Antunes. Na última vez que tivemos na final juntos, ele foi mais agressivo que eu e, desta vez, tentei também ter uma entrada mais agressiva. Foi uma final que vai ficar para sempre na minha memória”, admitiu “Gui”, de 22 anos.

Destaque, ainda, para o enorme gesto de fair-play mostrado pelos finalistas vencidos. Tanto Francisca Veselko, primeiro, como Afonso Antunes, mais tarde, fizeram questão de carregar os vencedores da etapa em ombros pelo areal de Ribeira d’Ilhas.

Às finais seguiu-se, ainda, a realização da Go Chill Expression Session. Depois de vencer o campeonato, Teresa Bonvalot ainda teve fôlego para entrar na água novamente e carimbar também o triunfo neste sub-troféu. Já na sessão masculina a vitória sorriu a Arran Strong.

Após o fecho da terceira de cinco etapas da Liga MEO Surf 2024, Tomás Fernandes e Teresa Bonvalot mantêm a liderança dos respetivos rankings. Algo que vai fazer com que sigam com a licra amarela Go Chill para os Açores, onde se realiza a quarta e penúltima etapa da Liga MEO Surf, o Allianz Ribeira Grande Pro, de 21 a 23 de junho. Nas contas da Allianz Triple Crown, que vai coroar os vencedores da edição de 2024 na etapa açoriana, Teresa segue na isolada na frente das contas, enquanto no lado masculino Tomás Fernandes e Guilherme Ribeiro dividem a liderança.

Allianz Ericeira Pro resultados

Final masculina: Guilherme Ribeiro 14,10 vs. Afonso Antunes 10,80 pontos

Final feminina: Teresa Bonvalot 13,60 vs. Francisca Veselko 12,90 pontos

Best Wave: Afonso Antunes, 9 pontos

Bom Petisco Girls Score: Teresa Bonvalot, 15,25 pontos

Waversby Round: Jaime Veselko, 13,60 pontos

Go Chill Expression Session: Teresa Bonvalot e Arran Strong

Waikiki Junior Award: Jaime Veselko

Ericeira Best Surfer: Afonso Antunes e Camilla Kemp

A nível televisivo, o Allianz Ericeira Pro pode ser acompanhado em direto na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: Facebook do MEO, botão azul do comando MEO, em www.ansurfistas.com e redes sociais em @ansurfistas.

A Liga MEO Surf 2024 é uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, com o patrocínio do MEO, Allianz Seguros, Somersby, Bom Petisco, Go Chill, Corona, Waikiki, Rip Curl, o parceiro de sustentabilidade Jerónimo Martins, o apoio local das Câmaras Municipais de Mafra e o apoio técnico do Ericeira Surf Clube e da Federação Portuguesa de Surf.

Foto: ANS / Jorge Matreno.

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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME

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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.

Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.

O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.

Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.

O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

Imagem: CMVC.

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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde

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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.

2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.

Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.

Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.

Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.

Foto: CMV.

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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos

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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.

Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.

Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.

A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.

O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.  

Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.

O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.

Foto: Frederico Almada.

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