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Hora do Planeta: já há data para o mundo se unir pela sustentabilidade

Maior evento mundial dedicado à consciencialização para a proteção do planeta decorre dia 23 de março em mais de 190 países e territórios. Em Portugal, autarquias são incentivadas a fazer parte da mudança

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Neste ano, a Hora do Planeta assinala-se dia 23 de março (sábado) em todo o mundo, incluindo em Portugal, entre as 20h30 e as 21h30 (hora local). A iniciativa é promovida ela WWF e reconhecida pelo icónico desligar de luzes e de aparelhos eletrónicos não-essenciais levado a cabo por milhões de pessoas como incentivo a agir por um planeta mais sustentável.

Além da data, há ainda outra novidade. Desde esta quinta-feira que em território nacional a ANP|WWF já tem disponível um formulário para os municípios se inscreverem, tendo acesso direto a um kit de materiais digitais personalizáveis (cartaz, banner e até posts para redes sociais) para efeitos de promoção desta ação junto da comunidade.

A par da divulgação, as autarquias podem ainda participar com o tradicional desligar de luzes de ruas, monumentos e edifícios públicos e/ou organizando atividades ambientais, como: caminhadas noturnas, observação de estrelas, passeios de bicicleta, workshops eco-friendly, sessões de ioga, jogos de sombras, jantares comunitários sustentáveis, entre outras.

Estas ações complementares são muito importantes para a ANP|WWF, pois, como explica a diretora-executiva, Ângela Morgado, “o apagão não é passivo, nem tem como finalidade a poupança energética. A ideia é aproveitar aquela hora para trazer à luz uma reflexão sobre o que realmente podemos fazer pelo ambiente no dia a dia”.

E acrescenta: “O objetivo da Hora do Planeta é pôr as questões ambientais na agenda do poder local. Isto porque que as autarquias — pela proximidade real, física e efetiva — ao efetuarem ações coletivas, servem de exemplo, mobilizam e contaminam de forma positiva crianças e adultos para, em conjunto, se discutir e apresentar soluções e compromissos com futuro.”

Sobre a evolução da adesão da parte dos municípios à Hora do Planeta, Ângela Morgado é categórica: “De 2008 a 2023, passámos de 11 para 88 autarquias, o que significa que os governantes têm cada vez mais consciência da necessidade de se envolverem nestas questões e de serem voz ativa e verdadeiros agentes de mudança de comportamentos.”

Além de pessoas a título particular e de municípios, também empresas e organizações podem contribuir de diferentes formas para a Hora do Planeta — inclusive com o financiamento de atividades —, sendo que todas as informações sobre modelos de participação podem ser consultadas no site criado especificamente para esta iniciativa.

A Hora do Planeta é um evento histórico da WWF, o qual surgiu no dia 31 de março de 2007, em Sidney, Austrália, quando 2,2 milhões de pessoas e mais de 2 mil empresas apagaram as luzes durante 60 minutos como alerta sobre a perda da natureza devido às alterações climáticas e sobre a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

O sucesso foi de tal ordem que rapidamente milhões de pessoas em todo o mundo — isoladas, empresas, instituições e governos — aderiram, representando hoje o maior movimento global pela defesa do ambiente, com mais de 190 países e territórios unidos através de um gesto simbólico e/ou de ações que fazem a diferença e que inspiram.

Portugal foi um dos países que se juntaram logo em 2008, tendo já desligado luzes de espaços como: Castelo de S. Jorge, Ponte 25 de Abril, Cristo Rei e MAAT (Lisboa), Convento de São Francisco (Açores), Mosteiro da Serra do Pilar (Gaia), Estação de S. Bento, Ponte da Arrábida e Ponte do Freixo (Porto), Castelo de Beja, Castelo de Sesimbra e Farol da Nazaré, entre outros.

Um pouco por todo o mundo, todos os anos outros edifícios e monumentos emblemáticos também ficam às escuras durante uma hora, nomeadamente: Torre Eiffel em Paris, Coliseu em Roma, Ópera de Sydney na Austrália, Estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Big Ben em Londres e Empire State Building e sede das Nações Unidas, ambos em Nova Iorque.

Foto: DR.

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Barcelos debate “Família, Afetos e Saúde Mental”

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Sala cheia para assistir ontem à noite, no auditório municipal, à tertúlia “Família, Afetos e Saúde Mental”, inserida na programação da Semana da Família que a Câmara de Barcelos está a promover, desde o dia 13, e que termina amanhã com a realização de um peddy-paper pelo Centro Histórico de Barcelos, que conta com a animação da Banda Plástica de Barcelos.

Moderada pelo vereador do pelouro da Ação Social, António Ribeiro, a tertúlia contou com a participação de António Tomé, do Centro Hospitalar Universitário de Santo António; Marta Lopes, do Grupo de Ação Social Cristã; Eduardo Duque, da Universidade Católica Portuguesa; e Joaquina Castelão, da FamiliarMente – Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas Com Experiência de Doença Mental.

Da conversa e de todas as intervenções dos oradores, ficou o sublinhado de que as relações de afeto contribuem e são um ponto crucial para o desenvolvimento emocional e intelectual das crianças.

No fecho da iniciativa, o responsável pelo Pelouro da Ação Social realçou o papel da família na estruturação das crianças e jovens, vincando a importância dos cuidados, dos afetos, da proximidade, da interação, da partilha e do amor, fatores essenciais à essência da condição humana.

António Ribeiro terminou, agradecendo aos participantes as respetivas contribuições para a riqueza e diversidade do debate, e deixou uma palavra de apreço ao público que, em dia de semana, mostrou o seu interesse pelo tema e quase lotou o auditório municipal.

A Semana da Família encerra a programação no sábado, 18 de maio, com um peddy-paper pelo Centro Histórico e com a animação da Banda Plástica de Barcelos. O ponto de encontro é às 9h30, no Theatro Gil Vicente.

Foto: CMB.

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CIM Alto Minho lança convocatória para projetos inovadores no âmbito do turismo sustentável

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A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) abriu uma convocatória para a apresentação de ideias para projetos inovadores que promovam o turismo sustentável no Alto Minho. Esta iniciativa insere-se no projeto europeu FISATUR (Atlantic Network of Tourist Experiences to Promote the Fishing and Maritime), que visa diversificar as atividades económicas das comunidades costeiras através do turismo sustentável. A convocatória, que decorre de 13 de maio a 19 de julho, faz parte de uma estratégia mais ampla de desenvolvimento e promoção de novas soluções turísticas relacionadas com a pesca, aquacultura e património marítimo.

Podem candidatar-se pessoas singulares (maiores de 18 anos) ou coletivas (microempresas ou organizações sem fins lucrativos), que pretendam desenvolver um produto ou serviço turístico inovador relacionado com a pesca, aquacultura ou património marítimo ou projetos que contribuam para a diversificação dos ecossistemas de pesca locais e para o turismo sustentável, alinhados com os princípios do Pacto Ecológico Europeu e da economia azul.

O FISATUR, um projeto europeu que envolve parceiros de Espanha, França e Portugal, procura fomentar soluções de desenvolvimento turístico relacionadas com a pesca, aquacultura e património marítimo como resposta aos desafios do setor. Este projeto iniciou-se em setembro de 2023, com um estudo da oferta e procura de produtos e serviços nos países participantes. Com base nos dados recolhidos, está agora a lançar uma convocatória para projetos e ideias inovadoras. Os participantes selecionados terão a oportunidade de integrar um programa de incubação para promover 10 ideias de projeto por país, beneficiando de um apoio gratuito de capacitação durante sete meses, de 15 de outubro de 2024 a 30 de abril de 2025.

Os dois melhores projetos de cada país serão premiados e terão a oportunidade de participar numa rota de navegação de catamarã entre França e Portugal, com paragens estratégicas para facilitar intercâmbios B2B (Business to Business) com outras experiências na costa atlântica.

As candidaturas devem ser submetidas através do formulário de candidatura online, disponível no site do projeto, em https://www.fisatur.org/pt-pt/incubadora-de-projectos/. O prazo final para submissão é 19 de julho de 2024, pelas 16 horas. A seleção dos participantes será baseada em vários critérios, nomeadamente na inovação do projeto, impacto ambiental e social, e adequação às necessidades de apoio solicitadas.

As normas de participação podem ser consultadas através do seguinte link: https://www.fisatur.org/wp-content/uploads/2024/05/Rules-Portugal_FISATUR.pdf.

O FISATUR

O FISATUR é um projeto europeu que visa promover a diversificação económica das regiões costeiras através do turismo sustentável, sendo cofinanciado pela União Europeia através do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (FEMPA).

Com esta iniciativa, a CIM Alto Minho e os parceiros do projeto procuram impulsionar o desenvolvimento económico das comunidades costeiras, destacando o potencial do turismo para preservar os recursos naturais e culturais do território.

Este projeto representa um importante passo na criação de uma abordagem sustentável para o uso dos recursos costeiros, integrando turismo, pesca e património marítimo numa estratégia de desenvolvimento regional.

Dia do Mar

A convocatória para projetos inovadores no âmbito do turismo sustentável surge numa altura oportuna, com o Dia Europeu do Mar a ser comemorado a 20 de maio. Esta data sublinha a importância de preservar os ecossistemas marinhos e promover atividades que respeitem e valorizem os recursos marítimos. A CIM Alto Minho, com o projeto FISATUR, reforça o seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação, contribuindo para um futuro mais equilibrado e próspero para as comunidades costeiras.

Imagem: DR.

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Conservatório de Música de Sintra promove Oficina de Teatro gratuita para crianças e jovens

A 15 de junho, sábado, pelas 12h00

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No âmbito da abertura do Curso Básico de Teatro no próximo ano letivo, o Conservatório de Música de Sintra promove uma oficina gratuita de Teatro com a atriz Rute Lizardo (Musgo – Produção Cultural, parceira do Conservatório neste projeto) para crianças e jovens dos 9 aos 14 anos, no sábado, 15 de junho, às 12h00.

O Curso Básico de Teatro (CBT) é uma nova oferta de ensino artístico especializado no sistema educativo português. O seu currículo tem em consideração o Perfil do Aluno à saída da escolaridade obrigatória, desenvolvendo competências fundamentais na construção de cidadãos mais confiantes, autónomos e conscientes, incluindo as disciplinas de Interpretação, Improvisação (movimento) e Voz. A conclusão do CBT (5º grau) confere ao aluno uma certificação de Nível II do Quadro Nacional de Qualificações.

Para dar a conhecer o curso e esclarecer dúvidas, no dia 15 de junho, sábado, às 12h00, as crianças e jovens interessados terão a oportunidade de experimentar alguns jogos e exercícios teatrais, que remetem para o trabalho a desenvolver ao longo do curso. Paralelamente, à mesma hora, terá lugar uma reunião de pais, para esclarecimento de dúvidas.

As inscrições para a oficina são gratuitas e decorrem nesta página: https://www.conservatoriodemusicadesintra.org/oficina-teatro.html

A abertura do Curso Básico de Teatro no Conservatório de Música de Sintra vem reforçar a oferta educativa oficial, iniciado já em 1982 com o Curso Básico de Música e, mais tarde, com o Curso Secundário de Música.

Foto: CMS.

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