Atualidade
Ordem dos Psicólogos lança campanha “Ponto final à pobreza”
Psicólogos reúnem contributos que podem dar
para combater a pobreza e lançam novo site e novo documento

Perante números tão impactantes, a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) lança a campanha “Ponto Final à Pobreza”, que visa recolher contributos dos psicólogos para combater este complexo problema da sociedade. São, ainda, lançados um novo site e um novo documento, focados no papel que a ciência psicológica e os psicólogos podem ter, tanto no apoio direto como na construção de políticas públicas e respostas integradas.
Portugal é um dos países da Europa com maiores desigualdades económicas internas (2.6 pontos percentuais acima da média da OCDE) e com uma taxa de pobreza acima da média, segundo a introdução do documento “Ponto Final à Pobreza”, divulgado pela Ordem dos Psicólogos Portugueses. A crise socioeconómica provocada pela pandemia agravou o cenário e aumentou a taxa de pobreza em 25% (que representa mais 400 mil pessoas abaixo do limiar de pobreza) e a desigualdade em 9%.
Neste contexto, a ciência psicológica e os seus profissionais têm um lugar privilegiado para apoiar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, no que diz respeito à erradicação da pobreza. Além de estudar a experiência das pessoas em situação de pobreza e prestar apoio em situação de maior vulnerabilidade psicossocial, os psicólogos podem sustentar a construção de políticas públicas e respostas integradas que visem o combate à pobreza, a redução das desigualdades e a melhoria de condições de vida. A Ordem dos Psicólogos Portugueses começa hoje a recolher o contributo de todos os psicólogos em Portugal no site www.finalapobreza.pt .
Com esta campanha, a OPP pretende, através da disponibilização de um conjunto de recursos e da promoção de um conjunto de iniciativas, recolher contributos para o desenho e posterior implementação de um plano estratégico de ação da profissão nesta área em quatro áreas chave: sociedade civil, decisoras e decisores, profissão e cooperação nacional e internacional.
Situação de pobreza
A pobreza é um «fenómeno multidimensional caracterizado por uma privação sustentada ou crónica de recursos, capacidades, escolhas, segurança e poder necessários para ter o padrão de vida considerado socialmente aceite numa determinada sociedade», explica o documento, lançado esta sexta-feira. Nesse sentido, a pobreza abrange mais pessoas do que as que são classificadas como pobres, porque vai além da ausência de recursos materiais, estendendo-se à escassez de capital humano (educação, experiências pessoais), capital social (rede de relações sociais) e capital de saúde (bem-estar físico e mental). Distinguem-se ainda os conceitos de pobreza extrema (não há recursos suficientes para necessidades básicas) e pobreza relativa (padrão de vida e rendimentos abaixo do nível de vida do país).
A medida de pobreza mais utilizada é a percentagem da população que se situa abaixo da linha de pobreza. Em 2021, essa linha em Portugal situava-se nos 540€ de rendimento, considerando-se em risco qualquer pessoa com rendimento abaixo desse valor.
É importante frisar também que a pobreza não é uma realidade estática e que a intergeracionalidade é um traço relevante, uma vez que o ciclo de pobreza persiste durante várias gerações.
A pobreza pode gerar muitas vezes desigualdades verticais (estrutura social) ou horizontais (afetam como parte de um grupo como género, etnia ou idade), que afetam de forma negativa o bem-estar e a qualidade de vida, e levam à exclusão social.
Pobreza em Portugal e no Mundo
O documento alerta que a pobreza é um problema global, persistente, sistémico, multifacetado e de amplo alcance, que coloca em risco direitos fundamentais com a saúde física e psicológica, o bem-estar e a qualidade de vida.
Atualmente, mais de 700 milhões de pessoas – que corresponde a 10% da população mundial – vivem em situação de pobreza extrema. Nos últimos 15 anos, a taxa de pobreza infantil cresceu em alguns países da OCDE – incluindo Portugal -, e estima-se que em 2030, cerca de 167 milhões de criança viverão na pobreza. Portugal é um dos países desenvolvidos onde é mais difícil sair da pobreza e a pandemia veio agravar as desigualdades, pondo mais de 400 mil pessoas abaixo do limiar de pobreza.
Neste momento, a taxa de pobreza em Portugal situa-se nos 23% e entre os grupos de maior risco estão as crianças (16% das crianças em Portugal) e a população mais velha (17,5% com mais de 65 anos vivem em situação de pobreza).
Impactos da situação de pobreza no bem-estar e nos problemas de saúde psicológica
A saúde psicológica é impactada pelas condições sociais, ambientais e económicas, sendo que a experiência da pobreza influencia negativamente a forma como se pensa, sente e age. A pobreza afeta as pessoas a vários níveis e de várias formas e pode causar impactos cognitivos e emocionais, impactos no desenvolvimento e saúde psicológica, impactos na estigmatização e exclusão social, impactos na empregabilidade e impactos no envelhecimento.
O papel dos psicólogos e psicólogas no combate à pobreza
Os psicólogos podem dar um contributo fundamental como agentes da mudança, a favor da justiça social e económica. A ciência psicológica tem contribuído para compreender a pobreza, as desigualdades e os seus impactos negativos nas pessoas com intervenções que trabalham várias competências. Por outro lado, também chama a atenção para a importância de contruir políticas públicas que mitiguem os determinantes socioeconómicos das situações de pobreza.
Nas duas dimensões de atuação, os psicólogos podem ser agentes da mudança a favor da justiça social e económica, em contexto de saúde, comunitário, educativo, organizacional, na construção de políticas públicas, junto dos media e na investigação.
A situação de pobreza condiciona a possibilidade de desenvolvimento pleno da pessoa, a sua dignidade, o seu florescimento, a saúde mental e o bem-estar. Os psicólogos podem dar contributos determinantes para combater as situações de pobreza e refletir, desenhar e implementar abordagens integradas e transversais.
Foto: DR.
Atualidade
Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.
Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.
A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).
O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.
Foto: PSP.
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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.
Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.
Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.
Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.
Foto: PSP.
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Barcelos: Joaquim Brito homenageado pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto
Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos recebeu o galardão “Homenagem e Reconhecimento”

No passado dia 31 de maio, em Almada, Joaquim de Senra Brito, Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos (CCOB), foi alvo de homenagem por parte da CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que lhe atribuiu o galardão “Homenagem e Reconhecimento” por uma vida em prol do associativismo. Entre os vários participantes no evento (cerca de 500, sendo que 60 eram da comitiva barcelense), destaca-se a presença de Elisa Braga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos.
A cerimónia, onde estiveram representadas associações de todo o país, foi presidida por Manuel Maria Moreira, presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD e pelo Presidente desta, João Bernardino. Este último sublinhou, mesmo, que Joaquim Brito “é um exemplo como dirigente associativo e deixa um legado bastante pesado para quem o suceder”. De igual modo, foram destacadas as virtudes pessoais e associativas deste reconhecido e insigne dirigente associativo de Barcelos, assim como os feitos e conquistas à frente desta centenária Instituição que é o Círculo Católico de Operários de Barcelos. Já Joaquim Brito agradeceu a todos os elementos diretores que trabalham, e trabalharam, com ele; à família, que é prejudicada com a sua ausência; a Elisa Braga, pelo apoio, paciência e, “por muitas vezes, o aturar”, assim como à CPCCRD, pelo trabalho que tem feio e pela atribuição do galardão.
De salientar que Joaquim de Senra Brito é o único dirigente associativo do Distrito de Braga alvo de distinção por parte da CPCCRD.
Foto: CCOB.
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