Atualidade
Incêndios contribuem para a expansão de espécies invasoras
ESAC lança manuais técnicos
A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) acaba de lançar duas publicações sobre a relação entre o fogo e duas espécies de plantas invasoras que se têm expandido em território nacional, sobretudo no Norte e Centro: a acácia-mimosa e a háquea-picante.
A acácia-mimosa e a háquea-picante são duas espécies invasoras originárias da Austrália, cujas populações se têm vindo a expandir em Portugal, em boa parte, devido à recorrência dos incêndios florestais. Com vista a permitir uma melhor gestão destas duas espécies, a ESAC desenvolveu um projeto em parceria com seis outras entidades, designado “Fogo e Invasoras”, que contou com financiamento do programa PDR2020, através da linha Grupos Operacionais. O projeto de investigação foi coordenado, ao longo de cinco anos, pelo professor desta instituição de ensino superior, Joaquim Sande Silva, e os seus resultados acabam de ser reunidos em duas publicações, uma de caráter técnico e outra de divulgação e sensibilização, destinadas, respetivamente, a gestores e a proprietários florestais.
Uma das hipóteses de partida do projeto era a possibilidade de utilizar o próprio fogo para controlar estas espécies, no entanto, esta hipótese apenas se confirmou para uma das espécies. Os resultados do projeto apontam para o uso de técnicas de corte conciliadas com a queima no caso da háquea-picante, mas rejeitam fortemente esta possibilidade no caso da acácia-mimosa.
O Manual Técnico avança, também, com recomendações para os técnicos e os proprietários que realizam queimadas e ações de fogo controlado, dado poderem com essas ações, muito generalizadas no país, contribuir para a expansão das duas espécies em causa, de forma inadvertida.
Ambas as publicações estão disponíveis, de forma gratuita, em formato PDF no site da ESAC, no item “Investigação”, subitem “Projetos de I&D”, seção “Publicações Técnicas”: https://www.esac.pt/index.php/investigacao/projetos-de-id/.
Foto: DR.
Atualidade
Universidade do Minho identifica leveduras e bactérias que degradam plástico
Equipa do CBMA propõe uma alternativa sustentável e promissora no combate à poluição
Uma equipa do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Escola de Ciências da Universidade do Minho identificou um grupo de leveduras e bactérias capazes de degradar plástico. O resultado é muito promissor e potencia os microrganismos como alternativa sustentável no combate à poluição global dos plásticos.
O estudo iniciou em 2021 e derivou nomeadamente na tese de mestrado em Bioquímica Aplicada de João Gomes, que teve a orientação de Raúl Machado e de Isabel Soares-Silva, a parceria da empresa Vizelpas e financiamento europeu através dos projetos científicos Ecobib e River2Ocean.
Os plásticos são muito usados no mundo por serem resistentes e baratos, substituindo outros materiais, mas acumulam-se cada vez mais no ambiente, com efeitos negativos nos ecossistemas, na economia e na saúde, diz João Gomes. A sua investigação aplicou várias leveduras e bactérias para degradar polietileno, um dos principais plásticos do quotidiano e muito poluente, pois tem baixa biodegradabilidade. Concluiu-se que a Yarrowia lipolytica e a Pseudomonas aeruginos se fixavam à superfície do plástico, formavam biofilmes (primeira fase da degradação) e produziam enzimas que se “alimentavam” de plástico, decompondo-o.
Têm sido detetados microplásticos na placenta humana e no leite materno, mas também em alimentos como água, sal, mariscos, produtos acondicionados e bebidas engarrafadas, entre outros. A sua biodegradação “pode passar por microrganismos equipados com enzimas que quebram as ligações dos polímeros de plástico e os transformam em dióxido de carbono, água e biomassa microbiana”, afirma João Gomes. A equipa do CBMA quer agora aprofundar os mecanismos biológicos envolvidos na degradação do plástico e encontrar outros microrganismos que acelerem esse processo de degradação.
O plástico é amplamente difundido na sociedade moderna, tendo aplicações como indústria automóvel, eletrónica, construção civil, agricultura, embalamento, medicina e desporto, por exemplo. A sua produção e utilização exponencial gera milhões de toneladas de resíduos, que são tratados sobretudo por aterro sanitário, incineração e reciclagem, mas com custos enormes, exigindo-se assim novas tecnologias para o seu tratamento e eliminação.
Foto: DR.
Atualidade
Anadia: Workshop sobre “Desporto em Família” na Biblioteca Municipal
Dando seguimento ao ciclo de workshops promovido pelo Municipio de Anadia, a Biblioteca Municipal vai levar a efeito no próximo sábado, 11 de maio, pelas 11h00, o workshop “Desporto em Família”, dinamizado pelo serviço de Desporto do Município de Anadia.
A aula prática vai decorrer no Parque das Estórias e é aberta à comunidade (crianças e adultos), sendo que os menores deverão vir acompanhados de um adulto. A participação obriga a inscrição, gratuita, a qual deve ser efetuada através do e-mail: biblioteca@cm-anadia.pt, pelo telefone 231 519 090 (chamada para a rede fixa nacional) ou, pessoalmente no balcão de atendimento da Biblioteca Municipal de Anadia.
O ciclo de workshops tem como principal objetivo disponibilizar ao público do concelho de Anadia uma atividade, com temáticas pertinentes, potenciando assim um conjunto de sinergias. Por outro lado, é pretensão da Biblioteca, com esta iniciativa, promover a literacia, estimular o contato com os livros, incutir o gosto pelo Livro e pela Leitura, bem como o hábito da leitura.
Os próximos workshops estão agendados para:
. 12 de outubro – “Cuidados básicos com os animais de companhia e a importância de dizer não ao abandono animal” – dinamizado pela veterinária do Município de Anadia;
. 14 de dezembro – “Confeção de bolachas natalícias” – dinamizado por Sara Sequeira, mentora do projeto “Raspa de limão”.
Foto: CMA.
Atualidade
Biblioteca Municipal de Anadia acolhe apresentação de livro infantil
A Biblioteca Municipal de Anadia acolhe, no próximo dia 11 de maio, pelas 15h00, a apresentação do livro infantil “Quando a fábrica da avó avaria…”, da autoria de Marlene Rosa, Susana Lopes e Natália Martins, com ilustração de Renato Salgado, com o apoio do Município.
O livro conta a história da relação entre o neto e a avó e todos os desafios relacionais, após o diagnóstico de demência. Ensina, de forma disfarçada e discreta, como as crianças podem ter um papel fundamental nas famílias multigeracionais com pessoas idosas com demência.
Recorde-se que o livro foi apresentado, no passado mês de abril, aos alunos do 3º e 4º anos do Escola Básica de Anadia, no âmbito do “Córtex School Bag”, um projeto pioneiro em Portugal para introduzir a temática da demência no 1º Ciclo do Ensino Básico.
Imagem: CMA.
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