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Aniversário da escritora Ondina Braga assinalado em Braga

Sessão vai esclarecer a data de nascimento da pessoa e da autora – será 90 ou 100 anos?

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O aniversário de Maria Ondina Braga, que foi uma das principais escritoras portuguesas contemporâneas, vai ser evocado esta quinta-feira, dia 13, com uma tertúlia e uma exposição em Braga. A família da autora vai também desvendar se a sua data de nascimento foi há 90 anos (1932), tal como assinava, ou há 100 anos (1922), como citam várias fontes, o que pode abrir a porta a iniciativas para assinalar a efeméride.

O Museu Nogueira da Silva (MNS), da Universidade do Minho, acolhe às 17h30 o evento “Um chá com sabor a seiva, um chá com sabor a sol”. A sessão vai contar com depoimentos de familiares da escritora e a participação de alunos do Agrupamento Escolar André Soares e dos professores Isabel Cristina Mateus (Universidade do Minho) e Cândido Oliveira Martins (Universidade Católica). Prevê-se, ainda, a leitura de um conto da escritora pelo ator José Miguel Braga e um ritual do chá a cargo de Bárbara Araújo, do Instituto Confúcio da Universidade do Minho. A organização é do MNS e da Rede de Bibliotecas de Braga.

Já a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (BLCS) repõe de 13 a 28 de janeiro a exposição “Maria Ondina Braga: olhares e caminhos”. A mostra cruza excertos das obras da autora com testemunhos de escritores e amigos – Álvaro Oliveira, Fernando Pinheiro, Henrique Barreto Nunes, Isabel Cristina Mateus, José Manuel Mendes, Cândido Oliveira Martins, José Miguel Braga, José Moreira Silva, Lídia Borges, Adelina Vieira, Céu Nogueira e Isabel Fidalgo. A exposição tinha sido criada pela BLCS e por alunos do Agrupamento Escolar do Mosteiro e Cávado para o II Colóquio Internacional Maria Ondina Braga (2018).

Viveu em três continentes

Nascida em Braga, Ondina Braga estudou línguas em Paris (Alliance Française) e Londres (Royal Asiatic Society of Arts). Lecionou Inglês e Português em Luanda, Goa, Macau e Pequim, tendo vivido ainda em Lisboa. Publicou vinte obras de contos, crónicas, romances, novelas e poesia, nomeadamente “Amor e Morte” (Prémio Ricardo Malheiros), “Nocturno em Macau” (Prémio Eça de Queirós) e “Vidas Vencidas” (Grande Prémio ITF/dst). Foi argumentista, tradutora de Graham Greene, Bertrand Russel, Herbert Marcuse ou Tzvetan Todorov e colaborou em publicações como Diário de Notícias, Diário Popular, A Capital e Mulher. Faleceu em 2003.

Ondina Braga (Foto: DR)

A professora Isabel Cristina Mateus, da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da Universidade do Minho, considera-a “uma embaixadora da língua portuguesa no mundo” e lamenta que Portugal não lhe dê o devido reconhecimento. “Ficou algo esquecida talvez por ser discreta, longe de certos meios literários e por estar bastante tempo no estrangeiro, mas o facto é que está a ser redescoberta e, sobretudo, estudada e lida lá fora”, diz. A sua obra une “todos os espaços, geografias e gentes” que conheceu, na procura de se descobrir a si e ao outro, sem juízos morais: “É uma lição positiva e de tolerância, ajuda a reler o mundo atual de tantos muros e nacionalismos”, continua. A professora foca igualmente em Ondina o aparente paradoxo entre a mulher só e tímida que, em pleno salazarismo, teve coragem para garantir a sua autonomia, atravessar oceanos e afirmar-se noutros países.

O MNS possui desde 2013 o Espaço Ondina Braga, que divulga o seu espólio, dinamiza ações culturais e ao público escolar e inclui cafetaria/jardim do chá. Já o Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho ficou responsável pela digitalização do acervo documental da autora. Esta ficcionista e tradutora dá também nome ao Grande Prémio de Literatura de Viagens da Associação Portuguesa de Escritores e do Município de Braga e tem sido, sobretudo desde 2016, alvo de congressos, palestras, performances e livros.

Fotos: DR.

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Barcelos debate “Família, Afetos e Saúde Mental”

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Sala cheia para assistir ontem à noite, no auditório municipal, à tertúlia “Família, Afetos e Saúde Mental”, inserida na programação da Semana da Família que a Câmara de Barcelos está a promover, desde o dia 13, e que termina amanhã com a realização de um peddy-paper pelo Centro Histórico de Barcelos, que conta com a animação da Banda Plástica de Barcelos.

Moderada pelo vereador do pelouro da Ação Social, António Ribeiro, a tertúlia contou com a participação de António Tomé, do Centro Hospitalar Universitário de Santo António; Marta Lopes, do Grupo de Ação Social Cristã; Eduardo Duque, da Universidade Católica Portuguesa; e Joaquina Castelão, da FamiliarMente – Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas Com Experiência de Doença Mental.

Da conversa e de todas as intervenções dos oradores, ficou o sublinhado de que as relações de afeto contribuem e são um ponto crucial para o desenvolvimento emocional e intelectual das crianças.

No fecho da iniciativa, o responsável pelo Pelouro da Ação Social realçou o papel da família na estruturação das crianças e jovens, vincando a importância dos cuidados, dos afetos, da proximidade, da interação, da partilha e do amor, fatores essenciais à essência da condição humana.

António Ribeiro terminou, agradecendo aos participantes as respetivas contribuições para a riqueza e diversidade do debate, e deixou uma palavra de apreço ao público que, em dia de semana, mostrou o seu interesse pelo tema e quase lotou o auditório municipal.

A Semana da Família encerra a programação no sábado, 18 de maio, com um peddy-paper pelo Centro Histórico e com a animação da Banda Plástica de Barcelos. O ponto de encontro é às 9h30, no Theatro Gil Vicente.

Foto: CMB.

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CIM Alto Minho lança convocatória para projetos inovadores no âmbito do turismo sustentável

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A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) abriu uma convocatória para a apresentação de ideias para projetos inovadores que promovam o turismo sustentável no Alto Minho. Esta iniciativa insere-se no projeto europeu FISATUR (Atlantic Network of Tourist Experiences to Promote the Fishing and Maritime), que visa diversificar as atividades económicas das comunidades costeiras através do turismo sustentável. A convocatória, que decorre de 13 de maio a 19 de julho, faz parte de uma estratégia mais ampla de desenvolvimento e promoção de novas soluções turísticas relacionadas com a pesca, aquacultura e património marítimo.

Podem candidatar-se pessoas singulares (maiores de 18 anos) ou coletivas (microempresas ou organizações sem fins lucrativos), que pretendam desenvolver um produto ou serviço turístico inovador relacionado com a pesca, aquacultura ou património marítimo ou projetos que contribuam para a diversificação dos ecossistemas de pesca locais e para o turismo sustentável, alinhados com os princípios do Pacto Ecológico Europeu e da economia azul.

O FISATUR, um projeto europeu que envolve parceiros de Espanha, França e Portugal, procura fomentar soluções de desenvolvimento turístico relacionadas com a pesca, aquacultura e património marítimo como resposta aos desafios do setor. Este projeto iniciou-se em setembro de 2023, com um estudo da oferta e procura de produtos e serviços nos países participantes. Com base nos dados recolhidos, está agora a lançar uma convocatória para projetos e ideias inovadoras. Os participantes selecionados terão a oportunidade de integrar um programa de incubação para promover 10 ideias de projeto por país, beneficiando de um apoio gratuito de capacitação durante sete meses, de 15 de outubro de 2024 a 30 de abril de 2025.

Os dois melhores projetos de cada país serão premiados e terão a oportunidade de participar numa rota de navegação de catamarã entre França e Portugal, com paragens estratégicas para facilitar intercâmbios B2B (Business to Business) com outras experiências na costa atlântica.

As candidaturas devem ser submetidas através do formulário de candidatura online, disponível no site do projeto, em https://www.fisatur.org/pt-pt/incubadora-de-projectos/. O prazo final para submissão é 19 de julho de 2024, pelas 16 horas. A seleção dos participantes será baseada em vários critérios, nomeadamente na inovação do projeto, impacto ambiental e social, e adequação às necessidades de apoio solicitadas.

As normas de participação podem ser consultadas através do seguinte link: https://www.fisatur.org/wp-content/uploads/2024/05/Rules-Portugal_FISATUR.pdf.

O FISATUR

O FISATUR é um projeto europeu que visa promover a diversificação económica das regiões costeiras através do turismo sustentável, sendo cofinanciado pela União Europeia através do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (FEMPA).

Com esta iniciativa, a CIM Alto Minho e os parceiros do projeto procuram impulsionar o desenvolvimento económico das comunidades costeiras, destacando o potencial do turismo para preservar os recursos naturais e culturais do território.

Este projeto representa um importante passo na criação de uma abordagem sustentável para o uso dos recursos costeiros, integrando turismo, pesca e património marítimo numa estratégia de desenvolvimento regional.

Dia do Mar

A convocatória para projetos inovadores no âmbito do turismo sustentável surge numa altura oportuna, com o Dia Europeu do Mar a ser comemorado a 20 de maio. Esta data sublinha a importância de preservar os ecossistemas marinhos e promover atividades que respeitem e valorizem os recursos marítimos. A CIM Alto Minho, com o projeto FISATUR, reforça o seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação, contribuindo para um futuro mais equilibrado e próspero para as comunidades costeiras.

Imagem: DR.

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Conservatório de Música de Sintra promove Oficina de Teatro gratuita para crianças e jovens

A 15 de junho, sábado, pelas 12h00

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No âmbito da abertura do Curso Básico de Teatro no próximo ano letivo, o Conservatório de Música de Sintra promove uma oficina gratuita de Teatro com a atriz Rute Lizardo (Musgo – Produção Cultural, parceira do Conservatório neste projeto) para crianças e jovens dos 9 aos 14 anos, no sábado, 15 de junho, às 12h00.

O Curso Básico de Teatro (CBT) é uma nova oferta de ensino artístico especializado no sistema educativo português. O seu currículo tem em consideração o Perfil do Aluno à saída da escolaridade obrigatória, desenvolvendo competências fundamentais na construção de cidadãos mais confiantes, autónomos e conscientes, incluindo as disciplinas de Interpretação, Improvisação (movimento) e Voz. A conclusão do CBT (5º grau) confere ao aluno uma certificação de Nível II do Quadro Nacional de Qualificações.

Para dar a conhecer o curso e esclarecer dúvidas, no dia 15 de junho, sábado, às 12h00, as crianças e jovens interessados terão a oportunidade de experimentar alguns jogos e exercícios teatrais, que remetem para o trabalho a desenvolver ao longo do curso. Paralelamente, à mesma hora, terá lugar uma reunião de pais, para esclarecimento de dúvidas.

As inscrições para a oficina são gratuitas e decorrem nesta página: https://www.conservatoriodemusicadesintra.org/oficina-teatro.html

A abertura do Curso Básico de Teatro no Conservatório de Música de Sintra vem reforçar a oferta educativa oficial, iniciado já em 1982 com o Curso Básico de Música e, mais tarde, com o Curso Secundário de Música.

Foto: CMS.

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