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500 km do Estoril estão de volta em dezembro

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O Autódromo do Estoril vai voltar a ser o palco da grande festa de encerramento da temporada nacional de velocidade de 2023. No fim de semana de 2 e 3 de dezembro, pelas mãos da Race Ready, quarenta e cinco anos depois da primeira edição, serão reeditados os 500 km do Estoril, a prova simbólica que, mais do que uma corrida, é um evento que junta pilotos, famílias, fãs e patrocinadores para celebrar uma paixão em comum: o automobilismo.

A Race Ready vai aplicar a experiência adquirida ao longo dos anos a organizar os 250 km do Estoril, a prova rainha do Iberian Historic Endurance, e as 2 Horas do Group 1 Portugal, para colocar de pé esta corrida destinada a viaturas contemporâneas (de construção pós-1990).

A exemplo da primeira edição dos 500 km do Estoril – prova disputada em maio de 1978 e, então, pontuável para o Campeonato Europeu de Carros de Turismo – a ênfase será dada às estratégias das equipas e paragens nas boxes, sendo que cada viatura participante terá que efetuar cinco “visitas” ao pitlane durante a corrida, com a duração mínima de 120 segundos cada.

A prova, que se assume como uma celebração de final de temporada, terá, ainda, uma regra inovadora que tornará a corrida ainda mais interessante e focada na estratégia. A organização disponibiliza bombas de gasolina especificas, que fazem com que não seja necessário qualquer tipo de equipamento ou pessoal adicional para o reabastecimento. Com este equipamento da organização, existirá uma regra que limita o reabastecimento a 50 litros por paragem. Assim, os carros mais performantes terão de parar mais vezes para abastecer que os demais, ao mesmo tempo que a gestão das paragens nas boxes e trocas de pilotos torna-se ainda mais significativa.

Nesta corrida, que terá a duração máxima de três horas, e onde será usado o traçado com a desafiante Curva do Tanque, cada equipa poderá ser constituída entre dois a seis pilotos. Com o objetivo de aliar a diversão à pilotagem e a competitividade à camaradagem, o pelotão dos 500km do Estoril será o mais inclusivo possível dentro do parque automóvel nacional, deixando apenas de fora monolugares e protótipos.

A grelha de partida será constituída por seis categorias diferentes, sendo todas as viaturas provenientes dos campeonatos de Portugal de Velocidade e dos populares troféus monomarca existentes no nosso país.

Diogo Ferrão (CEO da Race Ready): “Os 500 km do Estoril sempre tiveram a tradição de ser quase um evento de Natal, onde ao invés de se reunir a família e amigos à mesa, os entusiastas dos automóveis reúnem-se numa equipa, onde experimentam novos carros, companheiros de equipa e desafios. Nos clássicos, esta prova tem sido extremamente bem-sucedida e agora, a pedido das ‘equipas modernas’, avançamos para os modernos terem no mesmo fim de semana uma prova parecida.”

O programa desportivo dos 500 km do Estoril inicia-se no sábado, dia 2 de dezembro, pelas 9h00, com a realização, ao longo de trinta minutos, dos treinos privados de adaptação, que serão seguidos pelos treinos cronometrados, com uma hora de duração, agendados para as 13h40. A corrida de três horas está marcada para as 14h30 de domingo, dia 3 de dezembro.

Categorias:

Trophy 1000 – Viaturas de troféu até 1000cc de acordo com o Regulamento Técnico do Troféu do modelo inscrito.

Trophy 1400 – Viaturas de troféu até 1400cc de acordo com o Regulamento Técnico do Troféu do modelo inscrito.

Trophy 2000 – Viaturas de troféu até 2000cc de acordo com o Regulamento Técnico do Troféu do modelo inscrito.

GTC – De acordo com o regulamento do CPV, incluindo o Balance of Performance (BOP) da prova.

Turismo – De acordo com o regulamento do CPV, incluindo o BOP da prova.

GT – De acordo com o regulamento do CPV, incluindo o BOP da prova.

Viaturas convidadas – Viaturas não pertencentes a nenhuma das categorias acima mencionadas, ou que as características não estejam de acordo com o Passaporte Técnico ou a Ficha de Homologação. Certa viatura pode ser considerada elegível numa categoria própria, se a comissão organizadora considerar beneficiará a generalidade dos concorrentes, o espetáculo e a organização.

Imagem: RR.

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Congresso nacional de comunicação de ciência de 8 a 10 de maio em Braga

12º SciComPt vai juntar 270 pessoas na Universidade do Minho, no INL e no Centro Ciência Viva

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É o momento do ano para os comunicadores de ciência em Portugal. O 12º Congresso SciComPt vai reunir perto de 270 participantes entre 8 e 10 de maio, em Braga, em particular na Universidade do Minho e, no primeiro dia, também no Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (INL) e no Centro Ciência Viva. A inteligência artificial, a ciência acessível e o envolvimento dos cidadãos são alguns temas em foco. O extenso programa inclui 114 comunicações, 21 demonstrações, 12 sessões plenárias e alargadas e quatro oficinas de formação.

A organização cabe à SciComPt – Rede de Comunicação de Ciência e Tecnologia em Portugal, à UMinho – através do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, do Centro de Matemática, do Instituto de Ciências Sociais e da Escola de Ciências –, ao INL e ao Centro de Ciência Viva. “É o ponto de encontro de uma ampla rede de profissionais, académicos e cientistas para debater práticas, experiências e avanços neste domínio”, afirma a professora Elsa Costa e Silva, membro da direção do mestrado em Comunicação de Ciência da UMinho.

Influência da IA na ciência

Nas sessões plenárias vai abordar-se a união arte-ciência com a académica britânica Emma Weitkamp (dia 8, 15h00, INL), os efeitos da inteligência artificial com a porta-voz do Parque das Ciências da Andaluzia, Lourdes López Pérez (dia 9, 9h00, auditório B1 do campus de Gualtar) e, ainda, a ciência aberta a todos com a diretora do projeto Native Scientists, Joana Moscoso, a vice-coordenadora do Observa da Universidade de Lisboa, Ana Delicado, o diretor dos Serviços de Documentação e Bibliotecas da UMinho, Eloy Rodrigues, e a editora de ciência do “Público”, Teresa Firmino (dia 10, 9h00, auditório B1).

As oficinas são na manhã do dia 8, no Centro Ciência Viva, propondo fazer vídeos criativos com poucos recursos, medir o impacto da divulgação de ciência, sensibilizar para investigação animal e acentuar a ciência cidadã. Já as demonstrações ficam para a tarde do dia 9, no hall do edifício 2 do campus de Gualtar. Cruzam sugestões como banda desenhada, caderneta de cromos, realidade virtual, jogo de bingo, laboratório numa caixa, cinema, horta comunitária, zines, videojogos educativos, podcasts e canais nas redes sociais. O objetivo é disseminar desde os raios cósmicos à microbiologia, do sono às leis, dos oceanos aos dinossauros.

Já as comunicações, a decorrer até oito espaços em paralelo no campus, vão incidir em tópicos vastos, nomeadamente novas audiências, plataformas abertas, ciência nos bares e nas redes sociais, Noite Europeia dos Investigadores, bastidores dos gabinetes de comunicação, erros na divulgação, aprender fora da aula, projetos inclusivos, jovens e alterações climáticas, saúde mental, o trabalho dos museus e os podcasts de ciência em Portugal. O evento prevê, ainda, a assembleia-geral da SciComPt e uma visita ao Bom Jesus, Património Mundial da UNESCO. O portal oficial é scicom.pt/congresso2024.

Imagem: UM.

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Orquestra Metropolitana de Lisboa celebra Centenário de Joly Braga Santos com concertos em Setúbal e Lisboa

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O encanto da música de Joly Braga Santos revelou-se ao público nos anos quarenta. Era, então, aluno de Luís de Freitas Branco e transbordava um talento que lhe garantiria lugar entre os melhores. As suas criações eram espontâneas, mas de elaboração cuidada; eram intensas, mas de apreensão imediata.

Este concerto celebra o seu legado, no preciso mês em que passam 100 anos sobre a data do seu nascimento. Tem início com um concerto para cordas, datado de 1951. Prossegue nos anos sessenta, com a música de um bailado estreado no Teatro Politeama em 1968. Depois, Staccato Brilhante de 1988, um impressionante manifesto de jovialidade em fim de vida. Pelo meio, ressoam ritmos e melodias tradicionais da Chéquia, na música de Antonín Dvořák.

Desta forma, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “No Centenário de Joly Braga Santos”, dirigida pelo maestro Pedro Neves.

Apresentará:

Joly Braga Santos – Concerto para Cordas em Ré 

Joly Braga Santos – Suíte de bailado Encruzilhada

Antonín Dvořák – Suíte Checa

Joly Braga Santos – Staccato Brilhante

Concertos no domingo, dia 26 de maio, 17h00, no Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal (Bilhetes brevemente à venda) e segunda, dia 27 de maio, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA, Lisboa (bilhetes à venda aqui).

Imagem: OML.

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Viana do Castelo acolhe II Fórum do Peregrino a 16 e 17 de maio

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Nos próximos dias 16 e 17 de maio, a Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Federação Portuguesa do Caminho de Santiago promovem II Fórum Peregrino, evento criado com o objetivo de discutir temas atuais e relevantes para o desenvolvimento do Caminho de Santiago em Portugal, envolvendo as associações de peregrinos, as autarquias, as entidades religiosas, as entidades nacionais que tutelam a Cultura e o Turismo, a sociedade civil, as entidades de segurança pública, os operadores privados e o público em geral.

A organização perspetiva o evento como sendo um momento de franca participação e ampla reflexão estratégica, onde todos os atores do Caminho de Santiago possam dar a sua contribuição.

O evento inclui um primeiro dia de capacitação certificada, a realizar na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, e um segundo dia de conferência, que terá lugar no Auditório Dr. Francisco Sampaio da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC).

A inscrição é gratuita e deve ser realizada nos seguintes links:

. Dia 16 de maio, na Plataforma Academia Digital, em: https://academiadigital.turismodeportugal.pt/index.php?option=com_training&task=show&id=5885 (deve proceder primeiro ao registo na referida plataforma)

. Dia 17 de maio: https://forms.gle/ShvR2vHtNt6RkdYm8

Assim, dia 16 de maio, a Ação de Capacitação Certificada acontece no âmbito da Formação + Próxima e tem como tema “Itinerários Jacobeus – compreender o passado e desafios futuros”. Tem por objetivos compreender as origens do culto Jacobeu; valorizar as origens do sistema viário jacobeu, na definição dos itinerários de peregrinação; entender o significado de hospitalidade e a abrangência do trabalho das associações; avaliar a importância dos hospitaleiros na gestão e promoção dos equipamentos; conhecer as normas de sinalética e as dificuldades operacionais da sua implementação; reconhecer o acesso a oportunidades de financiamento; e enquadrar o Caminho e os desafios de gestão transfronteiriços, tendo a formação como destinatários os profissionais do setor da Informação Turística, Hotelaria, Turismo e Restauração e outros interessados.

Nessa noite, no Museu de Artes Decorativas, às 21h30, será apresentado publicamente o documentário “O Nosso Caminho”, produzido por Completa Mente, Lda. e realizado por Pedro Gil Vasconcelos. Segue-se o lançamento do livro e sessão de autógrafos do “Caminhos que faço meus”, editado por Ego Editora.

A 17 de maio, o Auditório Dr. Francisco Sampaio da ESTG-IPVC acolhe a conferência do II Fórum do Peregrino, que vai incluir uma assinatura de protocolo de colaboração com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, as mesas redondas “Caminho de Santiago, primeira rota cultural europeia”, “Desafios na gestão do Caminho de Santiago”, “Segurança e hospitalidade no Caminho de Santiago”, testemunhos de peregrinos e momentos musicais.

Imagem: CMVC.

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