Atualidade
ESHT Estoril: Procura supera oferta e taxa de empregabilidade ronda os 96 por cento
Semana intensa nas instalações da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril – distinguida pelo segundo ano consecutivo com o prémio de Melhor Formação no setor – comprovou o elevado interesse do mercado num cenário de quase pleno emprego para os alunos
Viveram-se dias intensos nas instalações da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, de 19 a 23 de fevereiro, com diversas iniciativas que comprovam a preparação dos estudantes para os desafios do futuro e o elevado interesse do mercado nos alunos formados na ESHTE, que exibe uma taxa de empregabilidade de 95,9% e origina um cenário de quase pleno emprego para os estudantes da instituição, distinguida pelo segundo ano consecutivo com o prémio de Melhor Formação em Turismo nos Portugal Trade Awards by Publituris.
O Fórum Estágios e Carreiras da ESHTE reuniu 82 entidades representativas do setor e fortaleceu a ligação entre a academia e o mercado de trabalho. “O Fórum começou com um pedido nosso às empresas e, neste momento, estamos já numa posição contrária, ou seja, temos dificuldades em aceitar todos os que querem cá vir Nestes últimos anos, ainda de forma mais vincada, a procura empresarial pelos alunos da ESHTE é claramente superior à oferta”, salienta o presidente da instituição, Carlos Brandão, numa análise partilhada por João Pronto, professor adjunto e coordenador de estágios da instituição.
“Nós não precisamos de dizer para onde é que queremos que os nossos alunos vão. Já cá estou desde 1996 e não me recordo de termos tido um aluno que não tenha pelo menos estagiado. Nunca aconteceu”, acrescenta João Pronto.
A presença de um considerável número de alumni da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril no Fórum Estágios e Carreiras, em representação de uma ampla variedade de empresas, evidencia o impacto duradouro da formação oferecida pela instituição. Por outro lado, a crescente procura, proveniente do estrangeiro, de recém-formados justifica profunda reflexão em Portugal.
“Fomos a primeira instituição de ensino superior dedicada exclusivamente ao turismo em Portugal e a ESHTE foi criada precisamente por uma necessidade de resposta à qualificação de nível superior para a área do turismo. Faz parte da nossa estratégia sempre adaptar-nos ao que o mercado precisa, às novas tendências. Há uma grande procura pelos nossos alunos, mas sobretudo no período pós-COVID, nota-se alguma relutância destes jovens em ficarem no nosso País”, avisa o presidente Carlos Brandão.
Os estágios são uma disciplina de cariz obrigatório na instituição de ensino, permitindo a interação direta entre os alunos e o setor, antes da entrada definitiva no mercado de trabalho. Procurando dissipar eventuais dúvidas na comunidade, a instituição promoveu sessões de esclarecimento ao longo da passada semana.
Após duas sessões sobre estágios curriculares, o Gabinete de Mobilidades e Relações Internacionais organizou uma sessão de esclarecimento ERASMUS+ para toda a comunidade, com a colaboração de representantes da Agência Nacional Erasmus e da Erasmus Student Network Lisboa.
Passado, presente e futuro no processo de capacitação dos estudantes
Entre planos de estágios e carreiras, a ESHTE vai dotando os alunos de conhecimentos sobre o passado e o futuro, essenciais para a capacitação plena dos estudantes. O Dia Internacional do Guia-Intérprete foi assinalado com uma mesa-redonda que teve como tema “A Revolução dos Cravos – cambiantes na prática dos guias-intérpretes”.
E de olhos postos no futuro, que na realidade já é o presente, teve lugar um seminário intitulado “Robótica na Hotelaria: iremos ser substituídos por robôs?”, organizado pela Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP Júnior), em colaboração com a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.
“Tentamos sempre esta ambivalência: não só o mundo académico, mas também a sua materialização em termos das competências, que os nossos alunos levam para o mercado de trabalho. Por isso temos tido esta procura, e, como tal, quase não damos resposta ao que os players nos pedem”, frisa Pedro Moita, pró-presidente da ESHTE para a área do IT.
Ainda na ressaca de uma semana intensa, a instituição não trava a marcha e avança para novas frentes, como a abertura de inscrições para os mestrados. “Temos novos figurinos para os mestrados, novas designações, novos conteúdos, muito atrativos. Foi uma alteração muito refletida e vamos fazer com que todos sintam que podem ter aqui, nos segundos ciclos, uma excelente complementaridade às licenciaturas”, conclui o presidente Carlos Brandão.
Sobre a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
Criada em 1991, a ESHTE é uma Instituição Pública de Ensino Superior Politécnico, tutelada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Os Estatutos reafirmam a sua natureza de escola politécnica não integrada e conferem-lhe atribuições no sentido da criação, transmissão e difusão de conhecimentos relacionados com o exercício de atividades profissionais altamente qualificadas, nas áreas do Turismo, da Hotelaria e da Restauração.
Foto: ESHTE.
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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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