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Rali da Bairrada: Marca de excelência em Vagos e no território bairradino
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A terceira edição do Rali da Bairrada tem, este ano, um efeito de solidificação, fruto da excelência que pautou as duas primeiras, numa região que já ganhou raízes na competição automóvel. Um rali que já é uma marca de Vagos e do próprio território bairradino.
O Rali da Bairrada, prova inaugural dos novos Campeonato Start Centro de Ralis e Kia Rally Cup, pontuável ainda para o Desafio Kumbo Portugal Asfalto e Prova Extra, vai para a estrada nos dias 19 e 20 de março, sob a organização do Clube Automóvel do Centro em estreita parceria com a Câmara Municipal de Vagos e promovido pela Promolafões.
A cumprir a terceira edição da competição desenhada para o território de Vagos, a estrutura organizativa procura acelerar para um fim de semana completamente diferente do habitual, criando grandes motivos de interesse para uma visita obrigatória a este concelho do distrito de Aveiro.
O Rali da Bairrada, a desenvolver ao longo de dois dias sob a chancela da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), inicia-se no sábado, dia 19 de março, com os habituais reconhecimentos das especiais durante o período matinal, assim como as verificações administrativas técnicas. Para o período vespertino e noturno, o Clube Automóvel do Centro disponibiliza para os pilotos do Campeonato Start Centro de Ralis duplas passagens por Vagos/ZIV (10 km), às 15h13 e 17h22, Boco (7,88 km), às 15h46 e 17h55, finalizando como duas passagens pela regressada Superespecial de Vagos (2,50 km), pelas 20h50 e 21h50. Os concorrentes da Prova Extra partem cinco minutos após a última equipa reservada ao Start Centro.
No dia seguinte, dia 20 de março (domingo), o Rali da Bairrada prossegue com a Prova Extra – embora os pilotos do Start Centro também o possam fazer, caso o desejem –, com mais duas passagens por Vagos/ZIV3 (10 km), às 11h08 e 14h02, com a especial Boco (7,88 km) a ter direito a nova passagem, às 11h41. Em ambos os dias, a partida efetuar-se-á junto ao Tribunal Judicial de Vagos.
Exemplo de responsabilidade ambiental
Como tem sido seu apanágio, o município de Vagos e a Promolafões preocupam-se com a redução da pegada ambiental do Rali da Bairrada, pelo que o projeto Race4Eco, ligado umbilicalmente ao evento, é um “veículo” de excelência no que diz respeito às boas práticas de preservação ambiental.
Refira-se que o projeto Race4Eco, criado pela Promolafões, em parceria com a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), promove, por exemplo, a utilização de uma frota de veículos elétricos para a organização, cedidos pelo concessionário CORVAUTO (parceiro do Rali da Bairrada desde a primeira edição), a separação de resíduos por parte das equipas participantes e do público da prova, e uma ação de plantação de árvores com a comunidade escolar de Vagos, apontando ao objetivo da neutralidade carbónica do evento.
Na apresentação oficial, que decorreu na Biblioteca Municipal de Vagos, Vítor Silva, presidente de Clube Automóvel do Centro, sublinhou que o Rali da Bairrada é uma competição “já com provas dadas à entrada para a sua terceira edição”, passando depois a palavra a João Miranda, vice-presidente do clube de Coimbra, que revelou a componente desportiva do evento.
“O Rali da Bairrada vai integrar o novo Campeonato Start Centro de Ralis, que tem como intenção reduzir custos de participação e trazer novos valores para esta modalidade, criando condições para que os ralis não sejam muito dispendiosos para quem pretenda entrar nesta disciplina automóvel”, afirmou o dirigente.
Ainda de acordo com João Miranda, “o Rali da Bairrada foi desenhado este ano de acordo com o novo Campeonato Start Centro de Ralis. A expetativa é grande, até porque somos pioneiros a colocar a prova na estrada num universo de três campeonatos, nomeadamente Norte, Centro e Sul”.
Uma marca da Bairrada
José Correia, responsável pela Promolafões, referiu, por seu turno, que “o Rali da Bairrada já tem reputação no panorama nacional da modalidade e tem apresentado um crescimento sustentável, a todos os níveis, com a particularidade de Vagos ser um território que acolhe muito bem as pessoas, o facilita desde logo todo um processo de desenvolvimento. Tenho aqui que destacar o apoio e o envolvimento de toda a equipa do Município de Vagos e das entidades que colaboram com a prova, desde Proteção Civil, Bombeiros, GNR, entre outras. É neste envolvimento que está a chave do sucesso dos eventos, sobretudo aqueles que se adaptam e potenciam as características do território”, afirmou.
Já Pedro Soares, presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada, que assume a presidência da Associação Rota da Bairrada, situou o Rali da Bairrada “como um marco da região no contexto desportivo”. “Estamos a atravessar um período de retoma e, naturalmente, que a prova é mais um motivo de confiança e, por via disso, muito importante para o território da Bairrada”, acrescentou o responsável.
De acordo com Silvério Regalado, presidente da Câmara Municipal de Vagos, o Rali da Bairrada, “é claramente uma aposta ganha, sobretudo porque nestes dois anos esteve sempre condicionado pela COVID-19, com a primeira edição a acontecer imediatamente antes do espoletar da pandemia”.
“Contudo, a resiliência e o trabalho de toda a organização permitiram a realização do Rali da Bairrada com a qualidade que o concelho e a região merecem. Defendo, desde o primeiro momento, que este é um evento que nasceu em Vagos, mas que deve estender-se a outros territórios bairradinos, tornando-se uma verdadeira marca da nossa região. Espero que a edição deste ano fique associada à retoma económica do nosso país”, sublinhou o presidente da autarquia de Vagos.
PROGRAMA
CAMPEONATO START CENTRO DE RALIS
PROVA EXRA – CINCO MINUTOS APÓS O ÚLTIMO CONCORRENTE DO START CENTRO
Sábado (19 de março)
14h30 – Partida (Tribunal Judicial de Vagos)
15h13 – 1.ª PEC – Vagos/ZIV 1 (10,0 km)
15h46 – 2.ª PEC – Boco 1 (7,88 km)
16h44 – Parque de Assistência B (00h10)
17h22 – 3.ª PEC – Vagos/ZIV 2 (10,0 km)
17h55 – 4.ªPEC – Boco 2 (7,88 km)
18h25 – Parque de Assistência (00h30)
20h50 – 5.ª PEC – Superespecial de Vagos (2,50 km)
21h50 – 6.ª PEC – Superespecial de Vagos (2,50 km)
22h25 – Chegada (Tribunal de Vagos – Parque Fechado)
PROVA EXTRA
Sábado (19 de março)
CINCO MINUTOS APÓS O ÚLTIMO CONCORRENTE DO START CENTRO
Partida (Tribunal Judicial de Vagos)
1.ª PEC – Vagos/ZIV 1 (10,0 km)
2.ª PEC – Boco 1 (7,88 km)
Parque de Assistência B (00h10)
3.ª PEC – Vagos/ZIV 2 (10,0 km)
4.ªPEC – Boco 2 (7,88 km)
Parque de Assistência (00h30)
5.ª PEC – Superespecial de Vagos (2,50 km)
6.ª PEC – Superespecial de Vagos (2,50 km)
Chegada (Tribunal de Vagos – Parque Fechado)
Domingo (20 de março)
11h08 – 7 PEC- Vagos/ZIV 3 (10,0 km)
11h41 – 8 PEC – Boco 3 (7,88 km)
14h02 – 9 PEC – Vagos/ZIV 4 (10,00 km)
14h12 – Chegada (Tribunal de Vagos – Parque Fechado).
Foto: CMV.
Atualidade
Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME
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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.
Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.
O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.
Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.
O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.
Imagem: CMVC.
Atualidade
Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde
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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.
2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.
Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).
A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.
Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.
Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.
Foto: CMV.
Atualidade
Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos
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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.
Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.
Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.
A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.
O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.
Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.
O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.
Foto: Frederico Almada.
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