Atualidade
Professor Wladimir Brito homenageado esta sexta-feira na Universidade do Minho
Jubilação do professor catedrático acontece às 16h30 na Escola de Direito, em Braga
A Universidade do Minho (UM) vai homenagear, esta sexta-feira, dia 22 de outubro, o seu professor catedrático Wladimir Brito. Considerado o “pai” da Constituição cabo-verdiana de 1992, Wladimir Brito foi figura essencial na afirmação da Escola de Direito da UM (EDUM) e é considerado uma referência incontornável no âmbito da ciência jurídica, particularmente no quadro do Direito Internacional Público em Portugal. A cerimónia, por ocasião da sua jubilação, vai ter lugar no auditório nobre da EDUM, no campus de Gualtar, em Braga.
A sessão de reconhecimento e agradecimento pelo seu papel decisivo na construção e na afirmação da Escola de Direito inicia-se às 16h30 com as intervenções da presidente da EDUM, Cristina Dias, do presidente do Conselho Pedagógico da EDUM, Marco Gonçalves, assim como de testemunhos de antigos estudantes. Pelas 17h00, será feita a apresentação da obra “Estudos em Homenagem ao Professor Doutor Wladimir Brito”, cuja Comissão Coordenadora é constituída pelos docentes da EDUM, Mário Ferreira Monte, Joaquim Freitas da Rocha e Maria de Assunção do Vale Pereira. O último momento da sessão acontecerá pelas 17h30 com uma palestra proferida por Wladimir Brito, com o mote “Das lições da vida à lição académica”.

Wladimir Brito é Professor catedrático na EDUM desde 2011. Wladimir Augusto Correia Brito é licenciado (1974), mestre (1984) e doutor em Direito – especialidade Ciências Jurídico‐Políticas – (1999) pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Na Universidade do Minho, desempenhou os cargos de vice-presidente da EDUM (1999 e 2002), presidente da Secção de Ciências Jurídico-Gerais (2002), diretor da licenciatura em Direito (2002), diretor do mestrado em Direitos Humanos (2004), diretor do Departamento de Ciências Jurídicas Públicas (2006 e 2008), tendo sido membro do Conselho Diretivo do mestrado em Direito Judiciário (2006), presidente do Conselho de Escola (2010), diretor do Mestrado em Direito Judiciário (2014) e diretor do Mestrado das Autarquias Locais (2015). Wladimir Brito é, ainda, investigador colaborador do Centro de Investigação em Justiça e Governação (JusGov).
No seu percurso destaca-se, para além dos cargos no plano académico e de gestão universitária, o seu vasto trabalho no domínio da investigação e da produção científica. Entre outras obras, é autor, quer no plano nacional e internacional, de 24 monografias, 33 capítulos de obras coletivas, 36 artigos em publicações periódicas e 2 anotações de jurisprudência. Foi ainda diretor da Revista Scientia Ivridica e integra comissões científicas de revistas científicas do Brasil, de Cabo‐Verde, de Espanha e de Portugal. Especialista em Direito Internacional Público, Wladimir Brito desempenhou, ainda, as funções de diretor e cofundador do Observatório Lusófono de Direitos Humanos e membro da lista de Conciliadores das Nações Unidas (Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1961), designado pelo Governo português.
Figura ímpar, foi, por diversas vezes, reconhecido pela sociedade, tendo sido agraciado com inúmeros prémios e distinções, nomeadamente, com o Estatuto de Combatente da Liberdade da Pátria, atribuído pela Assembleia Nacional de Cabo Verde (2008), com a Medalha da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra do Brasil (2014), com a Primeira Classe da Medalha de Mérito, atribuída pelo Presidente da República de Cabo Verde (2015), com a medalha Amigo da Marinha do Brasil (2017), e com o Diploma de Mérito pelo Reitor da Universidade de Santiago em Cabo Verde (2019).
Fotos: UMinho.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
Atualidade
Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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