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Atualidade

Portugueses ‘fogem’ do gás e da eletricidade

Procura pelas renováveis subiu 137% em julho e há preços a disparar na ordem dos 40,5%

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A subida dos preços do gás e da eletricidade está a espoletar uma corrida dos portugueses às energias renováveis e sustentáveis, com a procura de produtos e serviços a disparar 137% em julho quando comparado com o mesmo período em 2021, revelou, ontem, a APP Fixando, numa análise junto de 2600 de utilizadores e 1200 especialistas, entre 01 de julho e 25 de agosto de 2022.

Com base no atual registo, a APP que liga clientes a especialistas de todas as áreas de serviços, estima que a procura em 2022 cresça 180% face a 2021.

Com efeito, os preços praticados pelos profissionais e empresas têm crescido exponencialmente, sobretudo devido à escassez de mão de obra e de materiais.

A título de exemplo, a Fixando revela que a instalação de painéis solares em 2021 custava €420 por serviço e atualmente ronda os €590 por serviço, ou seja, uma progressão de 40,5%.

“Este aumento da procura surge num momento em que as famílias portuguesas estão cada vez mais preocupadas com as variações nos custos das energias e procuram investir em alternativas, não só mais sustentáveis, mas também que lhes garantam algum alívio nas despesas mensais”, esclarece Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.

Os distritos onde se registam mais solicitações de clientes são Lisboa (17%), Porto (15%), Setúbal (10%), Aveiro (9%), Braga (8%) e Leiria (8%). A maioria dos utilizadores procura estes serviços para casas com áreas superiores a 100 metros quadrados (89%) e, apesar do aumento dos preços, 42% refere que pretende ter os painéis solares ligados à rede, com apenas 25% a preferir uma ligação própria.

Oferta não acompanha procura

Apesar do crescente interesse dos consumidores em optar por serviços de energias renováveis e sustentáveis, a oferta no mercado não é suficiente para responder aos pedidos. Segundo a Fixando, 55% das solicitações feitas na Fixando durante o mês de julho ficaram sem resposta. 

Ainda que, desde o início do ano, o número de empresas e especialistas a oferecerem serviços relacionados com Energias Renováveis e Sustentabilidade tenha crescido 19% face a 2021, menos de 10% estão disponíveis de momento para aceitar novas marcações.

Foto: DR.

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Compositoras contemporâneas evocadas em Braga

Universidade do Minho e Casa do Professor estão a promover exposições, tertúlias e concertos alusivos

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O Departamento de Música da Universidade do Minho (UMinho) e a Clarabóia – Agenda Cultural estão a promover, este mês, a exposição “O Fabricar da Música e do Silêncio – Compositoras Portuguesas do Século XX e XXI”, com algumas das figuras femininas que marcam a história da música contemporânea em Portugal. A mostra tem entrada livre e pode ser visitada no Edifício dos Congregados da UMinho e na Casa do Professor, ambos no centro de Braga.

No primeiro caso, por exemplo, as autoras referenciadas nos pósteres são Constança Capdeville, Isabel Soveral, Clotilde Rosa, Ângela da Ponte, Fátima Fonte, Carla Oliveira, Inês Badalo, Sara Ross, Solange Azevedo, Mariana Vieira, Ema Ferreira, Marta Domingues, Francine Benoît, Berta Alves de Sousa, Maria Antonieta Lima Cruz, Maria de Lourdes Martins, Sara Carvalho, Ângela Lopes, Patrícia Sucena Almeida, Ana Seara e Teresa Gentil. Já no primeiro piso, 16 expositores guardam manuscritos, partituras, programas originais, críticas de imprensa e discos, entre outros materiais. “O papel das mulheres na música é fundamental, em especial na composição, ao contrariar a tendência de as incentivar a serem sobretudo intérpretes”, afirma o professor Pedro Junqueira Maia.

Concerto final, hoje, na Reitoria da UMinho

A mostra enquadra-se no projeto europeu Musical Bounce Back, cofinanciado pelo Programa Erasmus+, que visa aumentar a consciencialização para a igualdade de género nas instituições de educação musical, através de um percurso inovador aliado à tecnologia. O projeto é liderado pela companhia de música Piano and Co (França) e, além das duas instituições portuguesas, junta o Conservatório Komitas de Yerevan (Arménia), o Laboratório de Inteligência Coletiva e Artificial (França), a Universidade de Atenas (Grécia) e a Organização para Programas Europeus e Relações Culturais (Chipre).

Os parceiros estão, esta semana, em Braga, e já houve encontros com compositoras, seis palestras, concertos de estudantes de Música da UMinho, um workshop sobre prática musical coletiva, tertúlias com Eve Risser e a conceção de um kit pedagógico digital. Esta sexta-feira de manhã, os estudantes vão falar, à vez, sobre a sua compositora favorita e Anne Alix vai apresentar um documentário.

Às 17h30, no salão medieval da Reitoria da UMinho, realiza-se o concerto final com 25 estudantes (cinco por cada país parceiro) e a direção artística de Pedro Junqueira Maia e Vera Fonte. O reportório inclui várias estreias em Portugal, como obras de Ani Rubenyan, Armenuhi Karapetyan (Arménia), Lina Tonia, Tania Giannouli, Martha Mavroidi (Grécia) e Sophie Lacaze (França). Há ainda para ouvir temas de Clara Wieck Schumann (Alemanha), Elena Nicolaou, Maria Kasinou, Zoe Paisanou Markou, Maria Kasinou (Chipre), Ângela da Ponte, Rui Penha (Portugal) e Alexandra Pakhmutova (Rússia).

Imagem: UM.

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Em fevereiro, nível de atividade na reabilitação urbana mantém crescimento

Dados adiantados pela AICCOPN

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Com base nos dados obtidos no inquérito mensal, realizado pela AICCOPN, aos empresários do setor que atuam no mercado da Reabilitação Urbana, relativo ao mês de fevereiro de 2023, apura-se um crescimento de 1,8% do índice qualitativo que mede a evolução do Nível de Atividade, o qual regressa a terreno positivo ao fim de 6 meses de variações homólogas negativas.

Por sua vez, o índice que mede a opinião dos empresários relativamente ao volume da Carteira de Encomendas apresenta uma estabilização face a fevereiro de 2022, apurando-se uma variação homóloga de apenas -0,1%.

No que concerne à produção contratada, ou seja, o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, em fevereiro, estimou-se em 9 meses, o que, apesar de traduzir uma ligeira redução face ao mês anterior, revela um crescimento de 2,5% face a fevereiro de 2022.

Foto: DR.

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Câmara de Sintra requalifica Centros de Saúde de Rio de Mouro e Pêro Pinheiro

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A Câmara Municipal de Sintra aprovou a abertura de concurso público para as empreitadas de conservação e beneficiação dos Centros de Saúde de Rio de Mouro e de Pêro Pinheiro, num investimento superior a 660 mil euros

As empreitadas têm como objetivo garantir as boas condições de funcionamento dos equipamentos com um conjunto de intervenções com que visam melhorar o conforto térmico do edifício, a sua eficiência energética e conforto no interior do seu espaço.

Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, referiu que “a saúde é e sempre foi a nossa grande prioridade. E pode ver-se pela maneira como temos investido no concelho neste setor”. “Estas são mais duas empreitadas em equipamentos de saúde que visam dar melhores condições não só à população, mas também aos profissionais de saúde que lá trabalham” e acrescenta que “a aposta da autarquia está centrada no desenvolvimento da saúde pública, sinónimo disso mesmo é o investimento que a Câmara está a fazer na construção do novo hospital de Sintra, superior a 45 milhões de euros.”

A empreitada do Centro de Saúde de Pêro Pinheiro, no valor de 388 mil euros, tem como principais intervenções a reabilitação de pavimentos existentes, reparação de parede e tetos, reabilitação de portas interiores, substituição da caixilharia, pintura exterior e isolamento térmico do edifício.

Já as principais intervenções no Centro de Saúde de Rio de Mouro, no valor de 388 mil euros, são a execução de cobertura nos telheiros de acesso ao edifício, pintura exterior, isolamento térmico do edifício, substituição da caixilharia, pintura de muros exteriores, substituição e reparação de gradeamentos, montagem de proteção e instalação de Sistema Fotovoltaico para Autoconsumo, para atingir uma redução de pelo menos 30% das necessidades de energia primária.

Recorde-se que, em 2017, a autarquia realizou obras de beneficiação das instalações do Centro de Saúde de Rio de Mouro num investimento de 50 mil euros.

Estes investimentos em equipamentos de saúde, têm o financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e integram obras de conservação e beneficiação que visam garantir um bom funcionamento dos serviços prestados, a segurança e o conforto de utentes e profissionais e a melhoria da eficiência energética.

Foto: DR.

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