Atualidade
Países liderados por mulheres foram mais rápidos a confinar
Estudo com 149 países saiu na “Open Economics” e tem coautoria de Paulo Reis Mourão, da Universidade do Minho

Um estudo das universidades do Minho (UMinho) e de Roma 3 (Itália) conclui que os países liderados por mulheres foram, em geral, oito dias mais rápidos a restringir fronteiras e viagens após terem a primeira morte por COVID-19. O trabalho analisou 149 países e foi agora publicado na revista “Open Economics”. O coautor Paulo Reis Mourão, da Escola de Economia e Gestão da UMinho, relaciona assim a gestão da pandemia a especificidades de género, a par de fatores como o saldo migratório, a transparência e a estabilidade política do país.

O artigo explora os fatores por detrás de políticas de restrição à mobilidade no início da pandemia, usando técnicas de variáveis instrumentais. Angela Merkel (Alemanha), Erna Solberg (Noruega), Jacinda Ardern (Nova Zelândia) [Ndr: na foto de destaque, Auckland, cidade neozelandesa], Mette Frederiksen (Dinamarca), Tsai Ing-wen (Taiwan) e Sanna Marin (Finlândia) foram algumas chefes de estado que sobressaíram nessa fase, nota Paulo Reis Mourão. O estudo segue em linha com uma pesquisa do Fórum Económico Mundial e do think tank Center for Economic Policy Research para o primeiro semestre de 2020, ainda que tendo apenas 19 dos países avaliados com liderança feminina, mas foram dos que responderam melhor à crise sanitária.
“Faltam mais investigações, mas parece haver alguma evidência que as líderes arriscaram menos nesta situação perigosa, procurando evitar a perda de vidas com ações pró-ativas, coordenadas e empáticas”, diz o docente da UMinho. Por exemplo, a chefe de estado neozelandesa falou em direto com cidadãos no Facebook e a homóloga norueguesa teve uma sessão pessoal de perguntas com crianças.
Impacto público das mortes acelerou restrições
Por outro lado, o estudo de Paulo Reis Mourão mostra, também, que os regimes ditatoriais foram dos que aplicaram bloqueios imediatos nas viagens. O mesmo sucedeu em países de governos estáveis e população tendencialmente urbana, embora isso fosse menos visível em democracias fortes e ricas, devido à burocracia e aos custos económicos associados, justifica o professor. Ainda assim, o impacto público das mortes por COVID-19 acelerou o lockdown em geral, sobretudo a partir de três mortes por milhão de habitantes, continua.
“Implementar uma agenda sobre a melhor governança para neutralizar a disseminação da COVID-19 foi e é um grande desafio dos decisores”, realça o investigador do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais (NIPE) da UMinho. O autor sugere, por isso, que pesquisas futuras considerem as intervenções políticas complementares que ocorreram, como as medidas de distanciamento social, o rastreio de contactos, o perfil da quarentena, o cansaço da população ou ainda a imitação de restrições de países vizinhos que viviam uma fase adiantada da pandemia. “Houve uma aprendizagem de políticas transnacionais para a tomada de decisões em cenários de crise e incerteza”, acrescenta.
O seu artigo intitula-se “What determines governments’ response time to COVID-19? A cross-country inquiry on the measure restricting internal movements” e teve financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Fotos: DR.
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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.
Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.
A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).
O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.
Foto: PSP.
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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.
Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.
Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.
Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.
Foto: PSP.
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Barcelos: Joaquim Brito homenageado pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto
Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos recebeu o galardão “Homenagem e Reconhecimento”

No passado dia 31 de maio, em Almada, Joaquim de Senra Brito, Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos (CCOB), foi alvo de homenagem por parte da CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que lhe atribuiu o galardão “Homenagem e Reconhecimento” por uma vida em prol do associativismo. Entre os vários participantes no evento (cerca de 500, sendo que 60 eram da comitiva barcelense), destaca-se a presença de Elisa Braga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos.
A cerimónia, onde estiveram representadas associações de todo o país, foi presidida por Manuel Maria Moreira, presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD e pelo Presidente desta, João Bernardino. Este último sublinhou, mesmo, que Joaquim Brito “é um exemplo como dirigente associativo e deixa um legado bastante pesado para quem o suceder”. De igual modo, foram destacadas as virtudes pessoais e associativas deste reconhecido e insigne dirigente associativo de Barcelos, assim como os feitos e conquistas à frente desta centenária Instituição que é o Círculo Católico de Operários de Barcelos. Já Joaquim Brito agradeceu a todos os elementos diretores que trabalham, e trabalharam, com ele; à família, que é prejudicada com a sua ausência; a Elisa Braga, pelo apoio, paciência e, “por muitas vezes, o aturar”, assim como à CPCCRD, pelo trabalho que tem feio e pela atribuição do galardão.
De salientar que Joaquim de Senra Brito é o único dirigente associativo do Distrito de Braga alvo de distinção por parte da CPCCRD.
Foto: CCOB.
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