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Festival Andanças promove sustentabilidade ambiental

Em Reguengos de Monsaraz, na aldeia de Campinho

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O incentivo à utilização do transporte coletivo, a redução da pegada ecológica com a promoção do conceito “quilómetro zero” na cantina, a não utilização de plásticos ou o recurso à reciclagem de materiais na construção e decoração, são algumas das medidas de sustentabilidade ambiental adotadas pelo Festival Andanças, que decorrerá na aldeia de Campinho (Reguengos de Monsaraz) entre os próximos dias 18 e 21 de agosto.

São três os objetivos a alcançar: reduzir o impacto local e global, fazendo com que o festival toque na Terra de modo mais suave; criar mudanças locais e regionais para a sustentabilidade, através de melhores práticas que se enraízem e deem frutos; e difundir princípios e práticas que os diversos participantes levem consigo, como sementes que podem germinar e frutificar noutros locais, no seu dia a dia.

A pensar na mobilidade sustentável, a Associação PédeXumbo, organizadora do festival, aconselha os participantes a utilizar o transporte coletivo. Para isso, foi estabelecida uma parceria com a Rede Expressos, que oferece um desconto de 25% no preço do bilhete aos participantes do Festival que viagem até Reguengos de Monsaraz, sendo reforçadas as ligações entre esta cidade e a aldeia de Campinho, a casa do Andanças.

Segundo Joana Ricardo, responsável pela comunicação do evento, haverá também transfers entre Campinho e a praia fluvial de Monsaraz: “nesta edição teremos uma pausa para sesta na programação, no período de maior calor, e serão disponibilizados transfers até Monsaraz para que os participantes possam ir à praia sem ter necessidade de utilizar o automóvel particular”.

Ainda em matéria de mobilidade, outro parceiro do Andanças, a Cicloficina dos Anjos, organiza o Pedalanças, um percurso de 160 quilómetros entre Lisboa e Campinho, “dividido em etapas suaves, que nos permitirão desfrutar, sem pressas nem grande esforço, das paisagens que atravessaremos”. A partida de Lisboa ocorrerá dia 14 de agosto. “Para quem tenha mesmo de utilizar o carro, criámos um grupo de partilha de boleias no Facebook”, revela Joana Ricardo.

Nas refeições que serão servidas no festival, o princípio é o consumo local. “Apelamos sempre para que os produtos sejam comprados na região, pois, dessa forma, estamos a reduzir a pegada ecológica e a promover o conceito de ‘quilómetro zero’, que se aplica a tudo o que consumimos no festival”, explica Marta Guerreiro, coordenadora da Associação PédeXumbo, acrescentando que outra das apostas é a “minimização” do desperdício. “As nossas doses não estão uniformizadas, iremos servir a dose certa. As pessoas, quando estão com a sua bandeja, podem pedir uma dose maior ou menor, a ideia é que pensem sobre o que precisam de consumir e façam a sua opção”, sublinha.

Outra das práticas do Andanças é o “descartável zero”, pelo que toda a loiça usada na cantina não é descartável, o mesmo se exigindo aos “tascos” que estão dentro da área de concessão do festival. “Não é permitida a utilização de talheres, nem de pratos descartáveis, todos os materiais serão lavados e reutilizados”, refere Marta Guerreiro. O mesmo se passa com a caneca, “uma nossas marcas identitárias”, que poderá ser comprada ou alugada pelos participantes. A recolha e separação de lixos será uma prática em todo o festival.

Márcio Pereira, responsável pela decoração do Andanças, revela que a preocupação pela sustentabilidade ambiental também passa por aqui: “procuramos reutilizar os materiais ao máximo, dando uma segunda, terceira ou quarta vida aos objetos”. Por isso, foram recolhidos materiais utilizados em edições anteriores do Andanças e de outros eventos da PédeXumbo para serem reaproveitados. Será, por exemplo, o caso dos abajures que irão integrar a decoração dos palcos, e nos quais foram reutilizados cartazes de atividades realizadas pela associação, dos biombos espalhados pelo recinto, construídos a partir de paletes cedidas por uma cooperativa produtora de vinho, ou dos pufes, feitos com lonas de edições anteriores do festival e cheios com palha.

Ainda de acordo com Márcio Pereira, a temática desta edição do Andanças, “o barro e o têxtil”, remete para as artes tradicionais do concelho, designadamente a olaria de São Pedro do Corval e o fabrico de mantas alentejanas.

A sustentabilidade é, também, uma preocupação para a montagem do recinto. “As estruturas são construídas à base de materiais reciclados, alguns utilizados em edições anteriores, a que demos uma nova vida”, diz Manuel d’Apresentação, responsável por este setor.

Além disso, haverá casas de banho secas, a par das convencionais, e as torneiras têm temporizadores para evitar consumos excessivos. “Lutamos constantemente contra o desperdício”, resume Manuel d’Apresentação, lembrando, ainda, que no Andanças não há o merchandising comum a outros eventos. “Pelo contrário, fazemos uma atividade denominada Estampaki em que os participantes podem estampar o logotipo do festival na sua própria roupa e levar para casa uma recordação da sua passagem pelo Campinho”, conclui.

Casas de banho secas (Foto: PdX)

Fotos: PdX.

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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

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No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.

Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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