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Compositoras contemporâneas evocadas em Braga

Universidade do Minho e Casa do Professor estão a promover exposições, tertúlias e concertos alusivos

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O Departamento de Música da Universidade do Minho (UMinho) e a Clarabóia – Agenda Cultural estão a promover, este mês, a exposição “O Fabricar da Música e do Silêncio – Compositoras Portuguesas do Século XX e XXI”, com algumas das figuras femininas que marcam a história da música contemporânea em Portugal. A mostra tem entrada livre e pode ser visitada no Edifício dos Congregados da UMinho e na Casa do Professor, ambos no centro de Braga.

No primeiro caso, por exemplo, as autoras referenciadas nos pósteres são Constança Capdeville, Isabel Soveral, Clotilde Rosa, Ângela da Ponte, Fátima Fonte, Carla Oliveira, Inês Badalo, Sara Ross, Solange Azevedo, Mariana Vieira, Ema Ferreira, Marta Domingues, Francine Benoît, Berta Alves de Sousa, Maria Antonieta Lima Cruz, Maria de Lourdes Martins, Sara Carvalho, Ângela Lopes, Patrícia Sucena Almeida, Ana Seara e Teresa Gentil. Já no primeiro piso, 16 expositores guardam manuscritos, partituras, programas originais, críticas de imprensa e discos, entre outros materiais. “O papel das mulheres na música é fundamental, em especial na composição, ao contrariar a tendência de as incentivar a serem sobretudo intérpretes”, afirma o professor Pedro Junqueira Maia.

Concerto final, hoje, na Reitoria da UMinho

A mostra enquadra-se no projeto europeu Musical Bounce Back, cofinanciado pelo Programa Erasmus+, que visa aumentar a consciencialização para a igualdade de género nas instituições de educação musical, através de um percurso inovador aliado à tecnologia. O projeto é liderado pela companhia de música Piano and Co (França) e, além das duas instituições portuguesas, junta o Conservatório Komitas de Yerevan (Arménia), o Laboratório de Inteligência Coletiva e Artificial (França), a Universidade de Atenas (Grécia) e a Organização para Programas Europeus e Relações Culturais (Chipre).

Os parceiros estão, esta semana, em Braga, e já houve encontros com compositoras, seis palestras, concertos de estudantes de Música da UMinho, um workshop sobre prática musical coletiva, tertúlias com Eve Risser e a conceção de um kit pedagógico digital. Esta sexta-feira de manhã, os estudantes vão falar, à vez, sobre a sua compositora favorita e Anne Alix vai apresentar um documentário.

Às 17h30, no salão medieval da Reitoria da UMinho, realiza-se o concerto final com 25 estudantes (cinco por cada país parceiro) e a direção artística de Pedro Junqueira Maia e Vera Fonte. O reportório inclui várias estreias em Portugal, como obras de Ani Rubenyan, Armenuhi Karapetyan (Arménia), Lina Tonia, Tania Giannouli, Martha Mavroidi (Grécia) e Sophie Lacaze (França). Há ainda para ouvir temas de Clara Wieck Schumann (Alemanha), Elena Nicolaou, Maria Kasinou, Zoe Paisanou Markou, Maria Kasinou (Chipre), Ângela da Ponte, Rui Penha (Portugal) e Alexandra Pakhmutova (Rússia).

Imagem: UM.

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Maestro Marcello Rota apresenta “Nino Rota & Ennio Morricone” no Coliseu dos Recreios (Lisboa)

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O prestigiado Maestro Marcello Rota vai dirigir os grandes sucessos de dois dos maiores compositores vencedores de Óscar: Nino Rota & Ennio Morricone.

Dia 18 de junho, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, Marcello Rota, estará à frente de 50 músicos da Orchestra Sinfonica Della Città, a que se juntará a Soprano Ângela Silva.  

Na bagagem, o Maestro italiano traz as maiores bandas sonoras da história do cinema das últimas décadas.

Nesta noite, apenas vão ser tocados os temas mais icónicos. Basta pensar em filmes como “O Padrinho”, “O Bom, o Mau e o Vilão”, “A Missão”, “La Strada”, “Aguenta-te Canalha”, “Era uma Vez na América”, “Cinema Paraíso” ou “La Dolce Vita”, que são interpretações obrigatórias.

Imagens em movimento, projetadas em grande ecrã, dos filmes de Federico Fellini, Francis Ford Coppola, Giuseppe Tornatore ou Sérgio Leone, acompanharão a magia da música ao vivo.  

“Este será um momento único para viver a música do cinema, em concerto!”, adianta a promotora do espetáculo.

Bilhetes em https://coliseulisboa.bol.pt/Comprar/Bilhetes/121543-marcello_rota_dirige_nino_rota_ennio_morricone-coliseu_de_lisboa/

Imagem: DR.

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G combo apresenta novo single “Cumbia Tropical”

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G combo é uma mistura de culturas: Cuba, Colômbia, Jamaica, Espanha…Moderna, mas tradicional. Um cocktail de sons algures entre Quantic, Manu Chao ou Thievery Corporation, para citar alguns.

Owem-G é um produtor espanhol, DJ e músico.

Em 2013, mudou-se para Lisboa, onde conheceu o saxofonista Joel Pinto e o percussionista João Maia. Logo começaram a trabalhar juntos no primeiro álbum “El circo de la vida“, tentando encontrar o equilíbrio perfeito entre os ritmos latinos tradicionais e os elementos modernos do Tropical Dub, Nu Cumbia

Quando o primeiro álbum de estúdio foi lançado em 2017, a banda estava determinada a mostrar o seu trabalho original ao vivo.

Após um período de digressão por Portugal e Espanha como trio de soundsystem, o G combo tornou-se uma banda completa quando Mattia Corda (Piano), Roni Szabo (Baixo), Pedro Rodrigues (Bateria) e Shamo Morales se juntaram ao grupo e regressaram ao estúdio para gravar o seu segundo álbum “Gran Reserva” (2019), álbum que levou o grupo em digressão por toda a Península Ibérica.

Foto: DR.

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Presidente da República garante que “o Minho é um poder económico na sociedade portuguesa”

Em Viana do Castelo

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve, anteontem, em Viana do Castelo e considerou que “o Minho é um poder económico na sociedade portuguesa, por causa dos que estão a investir, a lançar, a trabalhar nas empresas e por causa de todos aqueles que os apoiam”, deixando palavras de incentivo e elogio ao dinamismo dos empresários locais.

No debate “Estado da Arte – O Minho no Portugal de Amanhã”, que aconteceu no Forte Santiago da Barra, reunindo empresários, políticos e diversos agentes para assinalar o 2º aniversário da AEMinho – Associação Empresarial do Minho, o Presidente da República indicou que “não é preciso sermos génios para perceber que aquilo em que somos únicos, em que sempre fomos bons e que nos diferencia, é em estabelecer uma plataforma entre terra e mar”.

A mesma ideia foi defendida pelo Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, que destacou a aposta que tem sido feita pelo município vianense na economia do mar, geradora de “oportunidades que vão produzir uma revolução industrial”, trabalhando com agentes já instalados no território e com outros que queiram instalar-se no município.

A sessão contou ainda com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, do Presidente da AE Minho, Ricardo Costa, com o Presidente da Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, entre muitos outros.

Antes, o Presidente da República, a Ministra da Coesão Territorial e o Presidente da Câmara de Viana do Castelo inauguraram uma escultura com cerca de 5 metros de altura de homenagem aos trabalhadores do Minho, da autoria do vianense Acácio Viegas, instalada junto ao Centro Cultural de Viana do Castelo.

É uma das duas esculturas gémeas inauguradas esta sexta-feira, do mesmo autor, em Viana do Castelo e em Braga, a convite da Associação Empresarial do Minho, para assinalar este segundo aniversário.

Na inauguração, o Presidente da AE Minho afirmou que “esta obra de arte representa a coesão territorial” que une os 24 municípios de Viana do Castelo e Braga. Já o autarca vianense destacou o facto de, em apenas dois anos de associação, ter sido já possível “aprofundar a coesão com entidades públicas e privadas e com os empresários”.

No momento, a Ministra da Coesão Territorial elogiou a homenagem aos trabalhadores do Minho “com duas esculturas gémeas, em Viana do Castelo e Braga, que corporizam o espírito em rede e de parceria que uma associação deve assumir”. Numa visita surpresa ao local, o Presidente da República considerou que a escultura “liga o abstrato e o figurativo, o passado e o futuro”.

As duas esculturas são formadas por uma peça central de cinco metros de altura, construída com quatro elementos verticais principais em aço, pequenos elementos cerâmicos e painéis de vidro. Incluem, ainda, uma segunda peça construída também em aço, das mesmas características da peça central, que permite, pelo seu desenho e escala, a interação com o observador, que é convidado a sentar-se na peça e a refletir ou meditar sobre o significado de ‘trabalho’, provocado pelos estímulos visuais da peça central.

Foto: CMVC.

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