Atualidade
Como é que o papel da enfermagem pode ter influência nas alterações climáticas?
Entre 28 e 29 de outubro, Congresso MAIEC e Encontro Internacional de Enfermagem
“A Enfermagem e a Ecossaúde”, “O empoderamento comunitário e o envelhecimento ativo”, “Mudanças Climáticas e o Empoderamento da Comunidade”, “O clima e a saúde”, “A enfermagem e as mudanças climáticas”, e “Envolvimento e empoderamento dos cidadãos & Mudanças Climáticas” são os temas que estarão em debate, entre os dias 28 e 29 de outubro, no Congresso MAIEC e no Encontro Internacional de Enfermagem.
Neste evento, que se realiza online, serão apresentados os principais resultados do “Modelo de Avaliação, Intervenção e Empoderamento Comunitário – MAIEC”, um projeto que pretende identificar os contributos da utilização deste modelo na melhoria do estado de saúde de diferentes comunidades e no aumento do seu nível de empoderamento para solucionar os seus problemas. Haverá também uma palestra sobre ”Empoderamento Comunitário e Saúde Pública” de Glenn Laverack, da Universidade de Trento (Itália).
Pedro Melo, docente do Instituto Ciências da Saúde (Porto) e investigador do CIIS da Universidade Católica Portuguesa, destaca que dois dos grandes resultados que serão apresentados são “a identificação do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, como uma peça fundamental para garantir com eficiência e efetividade a saúde das comunidades e populações, e a identificação de indicadores de melhoria do estado de saúde de várias comunidades, relacionadas com a melhoria do diagnóstico de enfermagem ‘Gestão Comunitária Comprometida’ em diferentes contextos e comunidades”. Pedro Melo refere, também, que “as temáticas e os oradores convidados traduzem a interdisciplinaridade de que se reveste a Enfermagem”. De salientar que, do painel de oradores nacionais e internacionais, fazem parte Ulisses Miranda Azeiteiro, da Universidade de Aveiro da área da Biologia, Robert Ryan da Universidade de Massachussets, EUS da área de arquitetura; Maria João Costa, bolseira FCT do CIIS, representando a enfermagem, e Inês Sousa Real, deputada do PAN, em representação da política.
“Ao longo do evento vamos deixar tácito como a Enfermagem pode ajudar na promoção da educação para a sexualidade e afetos em comunidades escolares (envolvendo de forma efetiva os professores, alunos, familiares e outros membros da comunidade); na melhoria do estado de saúde de uma comunidade de crianças em Moçambique, relacionada com o seu Status Nutricional; na melhoria do clima organizacional de uma empresa; na melhoria dos casos de stress profissional e burnout numa comunidade hospitalar nos Açores; na criação de Observatórios dos Diagnósticos de Enfermagem em diferentes Agrupamentos de Centros de Saúde, permitindo melhorar a vigilância epidemiológica das populações; e nas competências de três comunidades intermunicipais (Gaia, Porto e Matosinhos), para a adaptação e mitigação às alterações climáticas”, conclui Pedro Melo.
O projeto MAIEC tem como finalidade avaliar o impacto do Modelo de Avaliação, Intervenção e Empoderamento Comunitário (MAIEC) em várias comunidades, considerando a comunidade como unidade de cuidados e o empoderamento comunitário como processo e como resultado. O projeto surgiu no contexto de doutoramento de Pedro Melo e está sediado no Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde da UCP. O mesmo conta e atua em quatro domínios distintos: “MAIEC e Comunidades Escolares”, “MAIEC e Comunidades Hospitalares”, “MAIEC e Processos Ambientais” e “MAIEC e Observatórios dos Diagnósticos de Enfermagem” e foi desenvolvido no Porto e em Moçambique.
Para mais infoirmações e consulta do programa completo: https://ics.porto.ucp.pt/pt-pt/faculty-research/scientific-events/1o-congresso-maiec-desafios-das-alteracoes-climaticas-enfermagem-como-inovacao .
Imagem: UCP.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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