A Câmara Municipal de Sintra inaugurou, este sábado, a Praça das Magnólias, inserida na área de reabilitação urbana (ARU) Mem Martins/Rio de Mouro, num investimento da autarquia de cerca de 370 mil euros.

A intervenção teve como principal objetivo a valorização de uma área de 5300 m², circunscrita entre os edifícios da Rua Sacadura Cabral e Rua João Villaret, com valor paisagístico, mas que necessitava de intervenção de modo a que a comunidade pudesse usufruir em condições de salubridade e conforto.

O presidente da autarquia de Sintra, Basílio Horta, frisou que um dos grandes objetivos da requalificação deste espaço foi o de melhorar e aumentar a qualidade de vida de quem aqui vive”, sublinhando ainda que “continua a ser nossa prioridade trabalhar para que todos os que vivem e trabalhem em Sintra possam desfrutar de novos e requalificados espaços públicos ao longo de todo o território.”

Os trabalhos de requalificação contemplaram a criação de percursos pedonais e cicláveis, criação de 53 novos lugares de estacionamento, execução de áreas verdes ajardinadas, intervenção a nível dos declives do terreno através da criação de uma galeria técnica que permitirá utilizar o sistema de socalcos para implantação de zonas de estadia, orientadas para sul e nascente, com uma vista alargada para o corredor do vale da Lage.

A intervenção teve como prioridade a melhoria das condições de acesso pedonal, de segurança, de tratamento do pé dos edifícios (gerindo a transição entre o espaço público e as vivências privadas), de preservação do património natural presente e da gestão dos terrenos.

Em visita ao local, foi ainda dado a conhecer aos moradores que a autarquia vai avançar com a requalificação da Rua João Villaret, rua adjacente à Praça das Magnólias, num investimento conjunto da Câmara Municipal de Sintra e SMAS de Sintra, de cerca 340 mil euros.  Esta empreitada abrange a zona de estacionamento já existente com um aumento de 40 lugares, arranjo paisagístico do arruamento e a execução de uma ligação confortável e qualificada com as zonas envolventes.

Foto: CMS.

Os portugueses estão a enfrentar, cada vez mais problemas, com pragas em meios urbanos, revela a APP de serviços Fixando, que registou um aumento de 514% na procura por serviços de desbaratização e desinfestação em abril e maio deste ano, face ao período homólogo.

De acordo com os dados recolhidos, o aumento significativo da procura por serviços de combate a pragas já se verifica desde o início do ano, com os primeiros cinco meses de 2023 a registarem um aumento na ordem dos 486% face ao mesmo período de 2022.

Segundo os especialistas ouvidos pela Fixando, o aumento das temperaturas que se tem verificado, mesmo nos meses de inverno, tem contribuindo, significativamente, para o aumento destas pragas, em especial de baratas. 

“O clima quente e seco das últimas semanas ajuda a explicar um aumento das solicitações, principalmente na área do tratamento de baratas. De grosso modo, existe um pico de solicitações nos meses de verão, mas a instabilidade climática contribui para este aumento”, explica André Godinho, da empresa de controlo de pragas Senhor dos Ratos.

Segundo a mesma análise a cerca de 1500 pedidos de utilizadores da Fixando, quase metade (47%) das solicitações diz respeito ao distrito de Lisboa, seguindo-se Setúbal (17%) e Porto (9%) como os distritos que mais têm recorrido a estes serviços.

“As grandes metrópoles continuam a absorver, sem dúvida, a maioria das solicitações, conseguindo reunir um considerável conjunto de pragas. Na questão das baratas, más construções de edifícios remodelados, em que diversas vezes tubagens e acessos a esgotos antigos são colocados fora de serviço e descontinuados, mas não são devidamente retirados, retificados e/ou tamponados, potenciam um surgimento da espécie dentro da estrutura do edifício e nas frações, dificultando ainda mais a resolução deste problema”, justifica André Godinho.

A Fixando destaca, ainda, o aumento do preço médio destes serviços em 38% no espaço de um ano, situando-se atualmente nos 166€ por serviço, face aos 120€ que, em média, se cobrava em 2022.

Foto: DR.

Na tarde do próximo dia 4 de junho, domingo, Monserrate estará em festa para celebrar o regresso do “Jazz em Monserrate”, que vai decorrer entre 8 e 17 de setembro, com muitas novidades. A programação da edição deste ano será revelada à imprensa às 17h00, na Sala da Música do Palácio. A partir das 17h30, o público terá entrada livre no Parque de Monserrate, onde poderá conhecer, em primeira mão, o cartaz do festival e assistir, gratuitamente, ao concerto do trio Kolme, às 18h00, no terreiro do Palácio, junto à Fonte do Tritão. As entradas serão feitas por ordem de chegada e limitadas à capacidade do espaço.

A apresentação do trio Kolme, composto pelos músicos Ruben Alves (piano), Miguel Amado (contrabaixo) e Carlos Antunes (bateria), será uma espécie de antevisão do que vai acontecer em setembro. O grupo, cujo trabalho de uma década já originou três álbuns, cruza o jazz com a música erudita e o drum n’ bass, surpreendendo o público com atmosferas hipnóticas, ritmos contagiantes e momentos de introspeção.

Surpreendente será, também, a segunda edição do “Jazz em Monserrate”. Depois do sucesso do ano passado, o festival vai crescer, com o objetivo de chegar a uma maior diversidade de públicos e de artistas. Durará mais dias, terá mais palcos e irá além da música e dos fins de tarde, continuando a apostar no que o distingue: uma programação sólida e de grande qualidade, que tira partido do diálogo entre música, património e natureza.

Entre concertos − que incluem atuações concebidas especialmente para famílias −, exibição de filmes musicados ao vivo ou “spokenword”, serão, ao todo, 6 dias de festival que contarão com 13 eventos, alguns deles gratuitos, divididos por 3 palcos. O cartaz envolve 44 artistas de diferentes regiões do país e conjuga nomes consagrados e jovens músicos, fazendo jus ao ADN do jazz, que é, por natureza, encontro de gerações, convívio, experimentação, igualdade e fusão de diferentes formas de expressão artística.

A estas novidades, juntam-se a nova imagem gráfica do festival e o novo site oficial www.jazzemmonserrate.pt, onde, a partir de 4 de junho, já será possível adquirir os bilhetes para a edição deste ano.

O “Jazz em Monserrate” teve a sua primeira edição entre 15 e 18 de setembro de 2022 e proporcionou ao público uma viagem pelas diversas correntes do jazz português contemporâneo, tendo juntado mais de mil espectadores no total. O cartaz contou com nomes como Mário Laginha, Afonso Pais, André Fernandes ou Tomás Marques, reunindo não apenas artistas conceituados, mas também novos valores do jazz. Experiência cultural diferenciadora, veio ocupar um espaço que havia por preencher, no sentido em que conjuga o património e a natureza com a qualidade da programação.

O festival é promovido pela Parques de Sintra e tem a conceção artística da Clave na Mão. O BPI é o mecenas do “Jazz em Monserrate”, que conta, também, com o patrocínio da Tranquilidade e com o apoio da Câmara Municipal de Sintra. A Antena 2 é media partner do evento.

Imagem: PS.