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Viana do Castelo: Turismo Industrial em Alvarães poderá ser “gerador de microeconomia” local

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O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, o Vice-Presidente da Entidade de Turismo Porto e Norte, Inácio Ribeiro, e o Presidente da Junta de Alvarães, Fernando Martins, assinaram, ontem, o acordo de colaboração no quadro da dinamização do Turismo Industrial em Portugal que irá permitir a Alvarães integrar a sua rota da Cerâmica na Rede Nacional de Turismo Industrial.

Assim, a história do fabrico de materiais cerâmicos na freguesia, que remonta ao século XVI, e os seus Fornos de Telheiros que se inserem na Rota da Cerâmica de Alvarães, são agora parte da rede nacional do Turismo Industrial através do acordo que o Presidente da autarquia considerou ser “apenas um primeiro passo” e que permitirá à freguesia ser pioneira a nível nacional uma vez que integra um percurso interpretativo.

O percurso interpretativo tem uma extensão de 15,6 quilómetros e passa por 13 pontos de interesse industrial, cultural e ambiental. Segundo a proposta de adesão da Rota de Alvarães ao Turismo Industrial “a indústria cerâmica esteve sempre presente no quotidiano da freguesia, tendo-se consolidado como um importante centro industrial”. O “caminho de ferro, existente desde 1875, teve uma função muito importante nesse sentido, assim como a rede de estradas, fatores que contribuíram para a fixação de fábricas como a Jerónimo Pereira Campos, em 1921, e a Cerâmica Rosas, em 1950”. A Cerâmica Rosas, que transformava o barro vermelho extraído das inúmeras jazidas argilosas de Alvarães em tijolos e telhas comercializados para todo o país, é um dos 13 pontos de interesse da Rota da Cerâmica.

O forno telheiro de Alvarães, ainda em funcionamento e que serviu de palco para a cerimónia de assinatura do documento, foi construído na primeira metade do século XX e está classificado pelo Instituto Português de Arqueologia. Na sessão, o autarca salientou a importância das parcerias e o seu “trabalho distintivo de colaboração no turismo”.

“A partir de agora, temos um grande desafio: continuar a diferenciar e a ser um elemento diferenciador para projetar o território e a nossa identidade e transformar as visitas turísticas num elemento de atração deste território, sendo, assim, geradores de microeconomia ao serviço do turismo”, evidenciou o autarca, destacando o trabalho efetuado pela Junta de Freguesia na pesquisa e preservação da sua identidade.

Aliás, no seu discurso, Fernando Martins, Presidente da Junta, sublinhou o trabalho dos alvaranenses e demonstrou o seu “orgulho” de ver as telhas dos antepassados a tornar-se “em riqueza” para o turismo. Já o vice-presidente da ETPN, Inácio Rodrigues, lembrou que cerca de metade das rotas do Turismo Industrial estão no Norte e que a assinatura de hoje vai “engrandecer este produto turístico”. Para Inácio Rodrigues, “Viana do Castelo tem grandes bandeiras e esta é uma delas” já que “o que o turista procura é, sobretudo, a autenticidade”.

Refira-se que o Turismo Industrialtem vindo a consolidar-se em Portugal através do incremento de uma oferta suportada em visitas a fábricas em laboração e a equipamentos museológicos ligados a antigos complexos industriais que proporcionem aos visitantes, experiências relacionadas com os processos de produção, ou com o seu passado histórico e cultural.   Assim, o turismo industrial permite diferenciar a oferta turística de determinados territórios, incluindo aqueles de interior, através da valorização e partilha de aspetos identitários que conferem autenticidade à experiência. O Turismo Industrial é uma das apostas da Estratégia Turismo 2027, com o intuito de «reforçar a coesão territorial, a diversificação da oferta, o reforço da sua atratividade ao longo do ano e a valorização das atividades económicas e do património industrial do país».

A Rede Portuguesa do Turismo Industrial integra atualmente mais de 200 recursos, distribuídos por todo o território nacional e por setores que vão do agroalimentar à moda e têxtil, cerâmica e vidro, ourivesaria, extrativa, transportes. No Norte, são mais de 80 propostas para descobrir o turismo industrial, integrando o navio Gil Eannes e, a partir de agora, o Fabrico secular de telha, na freguesia de Alvarães, que remonta ao século XVI, e que dá origem à Rota da Cerâmica que, a partir de sábado, passa a integrar esta rede nacional do Turismo Industrial.

Foto: CMVC.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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Barcelos: Joaquim Brito homenageado pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto

Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos recebeu o galardão “Homenagem e Reconhecimento”

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No passado dia 31 de maio, em Almada, Joaquim de Senra Brito, Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos (CCOB), foi alvo de homenagem por parte da CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que lhe atribuiu o galardão “Homenagem e Reconhecimento” por uma vida em prol do associativismo. Entre os vários participantes no evento (cerca de 500, sendo que 60 eram da comitiva barcelense), destaca-se a presença de Elisa Braga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos.

A cerimónia, onde estiveram representadas associações de todo o país, foi presidida por Manuel Maria Moreira, presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD e pelo Presidente desta, João Bernardino. Este último sublinhou, mesmo, que Joaquim Brito “é um exemplo como dirigente associativo e deixa um legado bastante pesado para quem o suceder”. De igual modo, foram destacadas as virtudes pessoais e associativas deste reconhecido e insigne dirigente associativo de Barcelos, assim como os feitos e conquistas à frente desta centenária Instituição que é o Círculo Católico de Operários de Barcelos. Já Joaquim Brito agradeceu a todos os elementos diretores que trabalham, e trabalharam, com ele; à família, que é prejudicada com a sua ausência; a Elisa Braga, pelo apoio, paciência e, “por muitas vezes, o aturar”, assim como à CPCCRD, pelo trabalho que tem feio e pela atribuição do galardão.

De salientar que Joaquim de Senra Brito é o único dirigente associativo do Distrito de Braga alvo de distinção por parte da CPCCRD.

Foto: CCOB.

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