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Viana do Castelo quer ser município fundador da Rede de Cidades e Vilas de Caminham

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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, em reunião ordinária, o pedido de adesão do município à Rede de Cidades e Vilas que Caminham. Por proposta da Vereadora com o pelouro da Mobilidade, Fabíola Oliveira, Viana do Castelo apresenta proposta de adesão enquanto município fundador da rede portuguesa que, em parceria com a Red de Ciudades que Caminan de Espanha, pretende desenvolver ações conjuntas para aumentar o conhecimento e competências a quem planeia, projeta e toma decisões nas áreas da mobilidade pedonal e no desenho do espaço público.

Esta rede de vilas e cidades tem como objetivos, entre outros, a melhoria da qualidade de vida urbana, a diminuição de gases poluentes, o incremento da intermodalidade, o aumento da segurança da circulação pedonal e viária.

De acordo com a proposta, “nos dias de hoje verifica-se a importância cada vez maior dos modos suaves de deslocação, em particular do modo pedonal, devido aos benefícios que trazem quer para a saúde pública quer para o ambiente promovendo a descarbonização das cidades”.

“O Município de Viana do Castelo comunga destes objetivos e pretende continuar a fomentar a caminhabilidade do concelho, pelo que se propõe a adesão à Rede de Cidades e Vilas que Caminham”, foi referido na proposta.

A Rede Espanhola já conta com 76 cidades de 3 países, como Espanha, Portugal e México. A Rede Portuguesa conta já com 37 pedidos de adesão. Pretende-se que Viana do Castelo seja uma das cidades que façam parte desta rede desde o seu início, de forma a transmitir a necessidade do alinhamento integrado para a sustentabilidade do planeta, partilhando e aprendendo com outros municípios de forma a otimizarmos as experiências que cada um possui nesta área da mobilidade.

Foto: CMVC.

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CNA considera que “há pressa do Governo em desmantelar as Direções Regionais de Agricultura e Pescas”

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Foi, hoje, publicado o Decreto-Lei que procede à reestruturação das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), onde se confirma a extinção das Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) com a integração de alguns serviços nas novas CCDR.

Numa primeira apreciação, a CNA – Confederação Nacional da Agricultura considera que “o Governo fez ‘orelhas moucas’ às preocupações da CNA e restantes organizações de agricultores. A CNA não foi ouvida em nenhuma fase que precedeu a publicação do presente Decreto-Lei”, assim como “quer que o processo na Agricultura esteja concluído em 60 dias quando, por exemplo, na Cultura, o prazo vai até 31 de março de 2024. Esta pressa é reveladora da falta de vontade política para o diálogo e confirma o processo de desmantelamento das DRAP, com fragilização evidente do próprio Ministério da Agricultura”.

Por outro lado, para a CNA “confirma-se que não era verdade que um dos vice-presidentes das CCDR teria de ser da área agrícola. É referida a manutenção das unidades orgânicas regionais, mas não está garantida a manutenção dos núcleos de atendimento das atuais DRAP (só no Centro são cerca de 70), pondo em causa os serviços de proximidade junto dos agricultores. Não está garantido que os atuais funcionários das DRAP não sejam desviados para a realização de outras tarefas, com prejuízos evidentes para os serviços prestados à agricultura”.

De igual forma, sublinha que “a forma prevista para a elaboração dos contratos-programa que irão reger a atuação das CCDR em matéria de política pública deixa antever um papel muito pouco relevante para a área da agricultura. Acentua-se a clivagem entre a definição de políticas agrícolas e políticas florestais, muito presente na forma de organização e atuação do atual Governo, com impactos bastante negativos no desenvolvimento rural”.

Assim, a CNA considera que “este é mais um passo de uma má reforma, que, sob uma suposta égide de descentralização, compromete o desenvolvimento da agricultura e do País”, denunciando, e opondo-se frontalmente, “a esta política que, com a inadmissível conivência do próprio Ministério da Agricultura, desvaloriza e menospreza o papel da agricultura na sociedade e nos territórios”.

A CNA reafirma “que só com um Ministério forte e único para a Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural será possível articular devidamente as políticas agrícolas, florestais e de desenvolvimento rural mais adequadas, potenciando o contributo da agricultura para a coesão económica e social dos territórios, através de mais alimentos produzidos, mais emprego e ocupação dos territórios e geradora de melhorias ambientais”.

Foto: DR.

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Vinhos do Dão registam o maior crescimento no preço médio por litro nos mercados internacionais

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No primeiro trimestre de 2023, a região vitivinícola do Dão apresentou um aumento de 15% no preço médio por litro. Este foi o maior crescimento entre as Regiões demarcadas, chegando aos 1,6 milhões de litros, o que corresponde a mais 14% em termos de valor.

Principais conclusões:

  • O Canadá (+25%), a Bélgica (484%), a Suécia (50%), a França (24%) e a Polónia (803%) foram os países que registaram os maiores aumentos em volume.
  • No que diz respeito ao preço médio por litro, os E.U.A continuam a ser o mercado com os valores mais altos, apresentando um aumento de 21% (€5,18). Segue-se o Reino Unido, a Suíça e o Brasil com um preço médio superior aos €4,50/litro.

Face a um cenário económico internacional complexo, os Vinhos do Dão crescem 3,8% em volume, 14,6% em valor e 10,3% em preço médio por litro.

“A exportação tem sido um dos nossos maiores focos. Levar os vinhos da região do Dão além-fronteiras torna-se não só benéfico para nós, como também para a economia do país. Estes valores são a prova do trabalho árduo que temos vindo a desenvolver com os nossos produtores. Estamos muito orgulhosos deste trajeto e sabemos que ainda há muito espaço para crescer”, refere Arlindo Cunha, Presidente da CVR Dão.

Os vinhos do Dão têm vindo a crescer, expandindo a sua presença internacional, através das exportações e alcançando diversos títulos. Em 2023, no Concurso de Vinhos organizado pela ViniPortugal, a região do Dão obteve as nomeações de melhor espumante do ano através do Casa de Santar Vinha dos Amores Espumante Touriga Nacional 2016, pelo 3º ano consecutivo, e de melhor branco varietal através do Villa Oliveira Encruzado 2020, pelo 2º ano consecutivo.

Não ficando por aqui, durante a 19ª edição da Essência do Vinho – Porto, o Líquen Alfrocheiro 2020 obteve a mais elevada pontuação no TOP 10 Vinhos Portugueses, composto por um júri internacional. Já na 6.ª edição dos Prémios “Grandes Escolhas” (cerimónia que distingue os melhores produtos, empresas e personalidades ligadas ao mundo do vinho), a Quinta Dona Sancha, no Dão, foi distinguida com o Troféu Produtor Revelação do Ano e o Casa da Passarella Vindima Dão 2011 considerado o Melhor Tinto. Por último, a Revista de Vinhos, elegeu o Vinha Negrosa 2019, tinto do Dão, como o melhor vinho do ano.

“A Região do Dão tem vindo a consolidar-se como produtora de vinhos de excelência, de grande caráter e elegância, a nível nacional e internacional, aliando a sua identidade e tradição à contemporaneidade. Estes são os valores que demonstram a resiliência dos ‘vignerons’ do Dão”, conclui a CVR Dão.

Foto: CVRD.

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Agrária de Coimbra acolhe mais uma edição das Jornadas Equestres “EQUUS”

A 08 de junho, no Auditório e no Picadeiro Exterior da ESAC

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Sob organização do Núcleo Equestre da Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), esta instituição de ensino superior acolhe, no dia 8 de junho, a partir das 9h00, no Auditório E, as Jornadas EQUUS ESAC, que este ano se subordinam ao tema “A internacionalização do cavalo lusitano”.

À semelhança das anteriores edições, as Jornadas EQUUS ESAC 2023 procuram ser um momento de reflexão, partilha, divulgação de conhecimentos e de procura de soluções sustentáveis para o mundo da equinicultura nacional, tanto no presente como para o futuro. Estas Jornadas pretendem, ainda, ser um espaço de discussão sobre temas importantes para a criação e utilização do cavalo nas suas diversas vertentes, tendo como objetivo melhorar metodologias associadas à criação, ao ensino, utilização do cavalo e bem-estar do mesmo.

O enorme potencial do cavalo lusitano, reconhecido e premiado pela sua enorme destreza em diversas modalidades equestres, o crescimento e desenvolvimento económico nacional e internacional à volta do setor equestre, bem como as oportunidades únicas de mudança, conduziram a que o mote das Jornadas de 2023 fosse a internacionalização do cavalo lusitano.

O evento conta com uma dezena de palestras, a serem proferidas por oradores de elevada reputação na área equestre ao nível nacional e internacional, prevendo ainda o programa uma apresentação de poldros da criação da ESAC e um carrossel elaborado pelos alunos do Curso Técnico Superior Profissional em Maneio de Equinos, Equitação Terapêutica e de Lazer, a terem lugar no picadeiro exterior da ESAC, com início pelas 18h30.

A participação no evento é gratuita, mas requer inscrição, devendo a mesma ser efetuada em https://bit.ly/EQUUS-ESAC2023.

Imagem: ESAC.

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