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Vagos: Museu do Brincar está de volta

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O Museu do Brincar (MdB), em Vagos, agora municipalizado, reabriu as suas portas à comunidade no passado domingo, dia 12 de março, nas suas novas instalações, apresentando uma nova exposição perante centenas de pessoas que não quiseram faltar a este importante momento.

Numa tarde ensolarada de domingo, juntaram-se mais de 400 pessoas, provenientes de vários pontos do país, para visitar a nova casa deste iconográfico espaço museológico vaguense que, devido às obras de requalificação do Palacete Visconde de Valdemouro, teve de ser acomodado na estrutura renovada do antigo mercado municipal.

Um dos pontos altos do evento foi a inauguração da exposição denominada “UAUUU! O Brincar, o Brinquedo, um Mundo de Diversidade”, que irá estar patente nos próximos meses, prometendo fazer as delícias dos mais pequenos e dos mais crescidos.

Ainda no exterior, aconteceram os discursos protocolares, com o Diretor-Técnico do MdB, Carlos Rocha “Jackas” a fazer questão de “saudar todos os que disponibilizaram o seu tempo para estar presentes neste importante momento, que é o da reabertura do MbB ”esperando “que possam usufruir destas novas instalações e da exposição que hoje se inaugura, de tal forma que todos tenham a oportunidade de, após a visita à exposição, exclamar um “UAU” de satisfação.”

Jackas”, aproveitou o momento para oferecer ao Presidente da Câmara Municipal de Vagos, Silvério Regalado a peça mais antiga do MdB, nomeadamente uma moeda romana em bronze, com cerca de 4000 anos que já esteve residente no Museu Cosme Damião, em Lisboa, e também um cavalinho de pau, que enquadrou os adereços do filme “Os Maias” do realizador João Botelho.

Por seu tuno, a fundadora Ana Barros não quis deixar passar a oportunidade de presentear o edil vaguense com duas peças que lhe são “emocionalmente muito relevantes” nomeadamente o carrinho de bebé que lhe foi oferecido pelo seu pai e também uma réplica em brinquedo do cão de raça Teckel com o qual brincava quando era pequena, a quem chamou de “Biskinho” e que haveria de se tornar na mascote oficial do Museu do Brincar.

O Presidente da Câmara Municipal de Vagos, Silvério Regalado, agradeceu as ofertas e sublinhou “a extrema satisfação pela reabertura do Museu do Brincar que esteve, nos últimos anos extremamente condicionado, quer pela pandemia, quer pelas obras de requalificação do Palacete Visconde Valdemouro”, correlacionando este momento, “com a importância de ser dado cada vez mais relevo à Cultura, da qual este museu, agora propriedade do Município de Vagos se pretende continuar a afirmar como grande “ex-libris” do concelho de Vagos, quer cultural, quer turisticamente”.

Presente no evento, esteve também Adriana Rodrigues, em representação do Turismo do Centro de Portugal, que aproveitou para enfatizar “a importância não só regional, mas também nacional desta estrutura singular, diferenciada e bastante relevante na oferta turística do ponto de vista do Centro de Portugal”.

Percorrendo a passadeira vermelha que conduzia ao acesso ao interior do museu as quatro centenas de pessoas presentes tiveram a oportunidade de assistir ao descerrar da placa de reabertura, ato simbólico que foi levado a cabo pelo Presidente da Câmara, Silvério Regalado e pelo Presidente da Assembleia Municipal de Vagos, Rui Santos, antes de se embrenharem exposição adentro, conhecendo melhor o Brincar, o Brinquedo e o Mundo de Diversidade que eles encerram, tendo a oportunidade, igualmente, de assistir a um espetáculo levado a cabo pela companhia Start Teatro.

À saída, não havia quem não manifestasse a sua satisfação pela reabertura do Museu do Brincar, num novo espaço, com uma nova exposição, mas com a energia de sempre onde o Brincar é levado muito a sério.

Foto: CMV.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental

De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

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O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.

O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.

A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.

Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.

Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.

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