Atualidade
Sintra continua a acolher o melhor do cinema com o LEFFEST
Filmes exibidos no Centro Cultural Olga Cadaval
O Centro Cultural Olga Cadaval exibe, no dia 15 de novembro, os filmes “Onoda, 10 000 Nuits Dans La Jungle”, “Happy Hour”, “Vengo” e “Benedetta” da programação do 15º LEFFEST – Lisbon & Sintra Film Festival.
Inserido na Seleção Oficial – Em Competição do Festival, “Onoda, 10 000 Nuits Dans La Jungle”, de Arthur Harari, será exibido pelas 11h00. Realizado em 2021, este épico de guerra inspira-se na história real de Hiroo Onoda (1922-2014), um oficial japonês da inteligência do Exército Imperial japonês. Hiroo Onoda combateu nas Filipinas durante a Segunda Guerra Mundial e passou quase 30 anos nas selvas da ilha de Lubang após o fim do conflito, nunca se convencendo de que a guerra tinha terminado.
Durante a tarde, pelas 15h00, é apresentado o filme “Happy Hour”, inserido nas Homenagens e Retrospetivas realizadas ao cineasta Ryûsuke Hamaguchi. Akari, Sakurako, Fumi e Jun, quatro amigas de longa data, acreditam poder confiar umas nas outras. Quando Jun se divorcia e desaparece inexplicavelmente, as restantes – que até aí se julgavam felizes nos seus casamentos – começam a questionar as suas próprias vidas.
Às 18h00, será exibido o filme “Vengo”, produzido em 2000 e inserido nas Homenagens e Retrospetivas do realizador, Tony Gatilf. Caco, o líder de uma poderosa família, sente-se emocionalmente debilitado devido à morte da filha, depositando no sobrinho Diego, deficiente mental, todo o seu amor e proteção. Por sua vez, o pai de Diego, irmão de Caco, encontra-se numa situação de clandestinidade, depois de ter assassinado um homem da família Caravaca. Este acontecimento irá pôr em causa a vida de Diego, levando Caco a ter de optar entre manter o seu orgulho ou pôr termo a um ciclo de morte e vingança.
Pelas 21h00, será transmitido o filme “Benedetta”, de Paul Verhoeven. Realizado em 2021, este filme insere-se na Seleção Oficial – Fora de Competição desta 15ª edição do festival. Adaptação do livro “Immodest Acts: The Life of a Lesbian Nun in Renaissance Italy”, da historiadora americana Judith C. Brown, “Benedetta” é uma reconstrução da história da abadessa italiana do século XVII, Benedetta Carlini, uma freira que alegou ter tido uma visão de Cristo, tomando Jesus como “noivo” e entrando num transe “metafísico” de amor. Paul Verhoeven filma esta história de amor “espiritual” (que emula de certo modo o “êxtase místico” de Santa Teresa d’Ávila) de uma forma bastante carnal, explorando sem rodeios o elemento sexual e erótico (mas também revelando um “interesse académico”, de acordo com o cineasta, pela vida religiosa renascentista) de um caso real de homossexualidade feminina num contexto de alta hierarquia monástica descrito no livro com bastante pormenor (o que obrigou a uma rigorosa pesquisa, na medida em que na época a que se refere este tipo de registos era muito escasso).
O melhor da sétima arte está de regresso a Sintra com o LEFFEST – Lisbon & Sintra Film, até 21 de novembro, este ano com destaque pela celebração da Cultura Rom em todas as suas expressões artísticas.
Foto: DR.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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