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Atualidade

Salário médio dos diplomados dos Cursos Superiores Profissionais aumentou mais de 5% entre 2019 e 2020

Plataforma Brighter Future da Fundação José Neves revela que número de diplomados do CTeSP quase duplicou desde 2017

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Reforçando a tendência que se verifica desde 2017, e apesar da crise pandémica, o salário médio dos trabalhadores diplomados dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) aumentou 5,2% em 2020 face ao ano anterior. Registou-se, igualmente, uma forte tendência de crescimento dos trabalhadores com CTeSP: em 2020, eram já mais de 2.280 as pessoas com esta formação a trabalhar em empresas portuguesas, o que corresponde a um aumento de 23% face a 2019, e de 94% face a 2017 (quase o dobro). O Insight lançado pela Fundação José Neves, que pode ser consultado através do link https://brighterfuture.joseneves.org/insight/diplomados-ctesp-no-mercado-de-trabalho-quase-duplicaram-desde-2017, apresenta estas e outras conclusões sobre a evolução dos Cursos Superiores Profissionais, relacionando-a com as tendências do mercado laboral.

Os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) foram criados em 2014, estando, nessa altura, apenas disponíveis nas escolas do ensino politécnico, com o objetivo de alargar e diversificar a oferta de ensino superior, bem como de atrair novos públicos, designadamente, jovens oriundos do ensino secundário profissional e adultos que procuram adquirir conhecimentos mais técnicos e direcionados para o mercado de trabalho.

O Insight agora publicado demonstra que completar um CTeSP compensa. Em 2020, o salário médio dos diplomados destes cursos foi de 1154€, o que significa que estes trabalhadores ganhavam, nesse ano, mais 4,1% do que quem concluiu o ensino secundário. Quando comparado com o ensino básico, os ganhos são ainda mais acentuados, registando-se uma diferença salarial de aproximadamente 25%.

Os trabalhadores com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos, que possuem este tipo de formação, auferiram um salário médio de 1092€, um valor 12,5% superior ao auferido por um trabalhador que tenha completado o ensino secundário. É nesta faixa etária que mais compensa completar um CTeSP.

As vantagens salariais e de empregabilidade têm contribuído para esbater o preconceito relativamente ao Ensino Profissional, mas, apesar deste forte crescimento, os diplomados destes cursos ainda representavam, em 2020, uma fatia bastante pequena dos trabalhadores (0,07%) e dos que continuaram a estudar após o ensino secundário (0,32%).

Disponíveis em instituições de ensino politécnico, os CTeSP são cada vez mais procurados por alunos que pretendem adquirir conhecimentos mais técnicos e direcionados para o mercado de trabalho. Desde o ano letivo de 2017/2018 que o número de diplomados destes cursos tem registado um aumento continuado sempre superior a 11% (valor que apenas não se verificou no ano letivo 2020/21, em que o aumento foi de 8%).

O Insight divulgado pela Fundação José Neves revela, ainda, que, no ano letivo 2020/2021, mais de 6% dos diplomados do ensino superior tinham concluído cursos TeSP, a maioria optando pela área das ciências empresariais (21,7%), mas destacando-se, também, as áreas de engenharia e técnicas e afins (15,7%) e a informática (15,6%). Serviços pessoais, serviços sociais e artes concentraram, individualmente, cerca de 10% do total de diplomados.

No que diz respeito aos setores de atividade que empregaram, em 2020, mais trabalhadores com CTeSP, a lista é liderada pelo comércio (17,6%), as atividades de saúde humana e apoio social (13,7%), as atividades de consultoria, científicas e técnicas (12,9%), os serviços de informação e de comunicação (9,1%), as indústrias transformadoras (8,9%), a construção (6,3%) e o alojamento e a restauração (5,5%).

Geograficamente, as regiões que concentram mais trabalhadores com Cursos Superiores Profissionais são a região Norte (31%) e a Área Metropolitana de Lisboa (28%), seguindo-se o Centro (21%), os Açores (10%), o Alentejo (5%), o Algarve (3%) e a Madeira (2%).

Os CTeSP, para além de abrirem portas para o mercado de trabalho, permitem que os diplomados ingressem nos ciclos de licenciatura e mestrado integrado, através de concursos especiais de acesso, existindo assim outros caminhos para alunos que queiram alargar conhecimentos e aumentar as suas qualificações.

Na Plataforma Brighter Future é possível pesquisar os diferentes CTeSP, de acordo com área de formação e regiões, no ensino público e privado.

Os dados revelados pela plataforma Brighter Future, da Fundação José Neves, surgem depois do lançamento do “Guia sobre o Ensino Profissional: uma escolha com futuro”, que pretende combater o preconceito geralmente associado a este tipo de ensino, e apresentando sugestões para quem pretende enveredar por esta via.

O Guia, lançado em janeiro, faz o diagnóstico da atual situação, a partir de indicadores que demonstram a importância desta via de ensino, nomeadamente que 14 meses depois de concluírem um curso profissional, 51% dos jovens estavam a trabalhar e 9% estavam simultaneamente a trabalhar e a estudar. Adicionalmente, é possível constatar que, no início da vida profissional, um jovem com o ensino secundário que tenha optado pelo ensino profissional terá uma maior probabilidade de obter emprego e uma remuneração mais elevada do que quem tenha optado pelo ensino científico-humanístico.

O “Guia sobre o Ensino Profissional: uma escolha com futuro”, da Fundação José Neves, está disponível para consulta ou download através do link https://joseneves.org/pt/guia-ensino-profissional.

Imagem: FJN.

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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

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No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.

Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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