Atualidade
Posição d’ “Os Verdes” a propósito das mais recentes notícias sobre a Mina do Romano
Exploração de lítio
Em resposta às notícias sobre um possível parecer favorável da Comissão de Avaliação da Mina do Romano, tornado público ontem, o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) volta a insistir que “estão em causa problemas ambientais e a qualidade de vida das populações que ali residem, tal como o interesse público em geral”. Relativamente à exploração de lítio e minerais associados em Montalegre “Os Verdes” consideram “que é um processo que, desde o seu início, se reveste de total falta de transparência, que atenta e contradiz os propósitos com os quais se pretende justificar esta opção, em nome do esforço global no combate às alterações climáticas”.
“O Governo insiste numa atribuição de impactos positivos associados a uma transição energética ‘pintada de verde’, ao mesmo tempo que justifica a massiva desflorestação, a inevitabilidade de contaminação e delapidação dos recursos hídricos, a irreversibilidade da perda de habitats e da biodiversidade, colocando em causa a conservação e proteção do Lobo-Ibérico. Um processo, que de pouco transparente, se arrisca a perder de vista os impactos para a saúde humana, que advirão, não só, das atividades de exploração, como da perda de qualidade ambiental e de vida, com avultados prejuízos socioeconómicos para as populações”, alerta.
O procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), que se iniciou a 14 de dezembro de 2020, no âmbito do Projeto de Concessão de Exploração de Depósitos Minerais de Lítio e Minerais Associados “Romano”, que abrange uma área de concessão de 845,4 ha em área Património Agrícola Mundial (FAO) e Reserva da Biosfera, e que envolveu a submissão de quatro Estudos de Impacte Ambiental (EIA) pela empresa concessionária, continua no portal do Participa como estando em análise.
“Os Verdes” referiram, numa questão colocada à Ministério do Ambiente, há um ano, a sua “estranheza pela incompreensível tolerância e parcialidade demonstrada pelas entidades responsáveis, Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), perante sucessivos incumprimentos dos prazos por parte da empresa. Mais uma vez, somos confrontados com notícias na comunicação social que referem que a empresa terá mais seis meses para responder a uma série de preocupações, supostamente, colocadas pela APA”.
Esta notícia vem, também, “confirmar as reservas expressas pelo PEV e, por essa razão, não estranhamos a preocupação no que se refere à preservação do Lobo Ibérico, uma espécie em extinção e protegida por lei, mas reforçamos a ideia de que a natureza não tem fronteiras e os animais circulam livremente na região, por isso, parece-nos que, nas notícias que são avançadas, há uma clara aceitação, por parte da Comissão da Avaliação, de que estes projetos de mineração põem em causa a conservação e preservação da alcateia Leiranco de Lobo-Ibérico”, sublinham.
“Por outro lado, a ser verdade, é admitido o que ‘Os Verdes’ sempre questionaram, a Comissão de Avaliação coloca em questão a sustentabilidade económica da exploração de lítio e, por isso, terá sido pedido à empresa nova prospeção. Esta exigência feita à empresa demonstra que os números apresentados pela empresa Lusorecursos não justificam a abertura de uma mina naquela região”, sublinham.
“Por último, não é compreensível que se continue a afirmar que estão garantidas todas as boas práticas de proteção ambiental, sobretudo no que diz respeito à contaminação das águas, e que, por outro lado, esteja a ser exigido que a empresa encontre um novo local para a refinaria onde decorrerá o processo de lixiviação. Fica, assim, demonstrado, mais uma vez, que se continua à procura de meios e argumentos que justifiquem o injustificável, visto que a natureza não tem fronteiras, e não será porque se deslocam as instalações para mais ou menos metros que se dão as garantias de proteção ambiental”, salientam.
“Os Verdes” reafirmam que este é “um processo atabalhoado, que põe em causa o acesso à informação. A APA ainda não se pronunciou sobre os dados que são apresentados nas notícias, não apenas no que respeita às consequências para a natureza, mas sobretudo, na aferição de impactos para a saúde humana, numa tentativa de branqueamento dos impactos negativos deste projeto, o que desafia a própria credibilidade da natureza do processo de AIA, agravada pelos sucessivos atropelos das obrigações contratuais, com a conivência do Ministério do Ambiente e Ação Climática”, conclui o PEV.
Foto: PEV.
Ao longo de quatro dias, de 19 a 22 deste mês, Barcelos faz uma viagem no tempo e recua à Idade Média, através da realização da IX edição de Barcelos Cidade Medieval, este ano subordinada ao tema “Barcelos no Caminho de Santiago”.
À semelhança do ano passado, a iniciativa concentra-se no Parque da Cidade, onde durante esse período se podem encontrar artesãos de várias artes e ofícios, mercadores e taberneiros, animação com arautos, torneios medievais (justas), espetáculos de fogo, queimadas, demonstrações de aves, répteis e outros animais, e ainda atuações de grupos de música, teatro e dança medieval.
A recriação de Barcelos Cidade Medieval começa no dia 19 (quinta-feira) com o desfile de abertura, desde a Torre Medieval até ao Parque da Cidade. Ainda neste dia, às 19h00, destaque para a conversa com Lúcio Lourenço sob o tema “O Peregrino a Santiago”.
Na sexta-feira, há danças medievais, torneio de cavaleiros, queimada galega e espetáculo de fogo.
No sábado, a programação inclui treino de cavaleiros, treino de armas, voo de aves de caça, teatro e música medieval e, ainda, uma conversa com Cláudio Brochado, com o tema “Como era Barcelos na Época Medieval?”.
No domingo, último dia do certame, o destaque vai para o grande cortejo medieval, com início às 15h00, e que conta com a participação de todos os atores do evento e das várias associações que colaboram neste evento.
Certame tem dezenas de mercadores e tendas de alimentação
Este ano, no Barcelos Cidade Medieval, participam mais de 50 mercadores que, em tendas de alimentação, de artigos variados e de elementos místicos, irão promover a melhor recriação do ambiente que se vivia no Burgo, permitindo que todos os visitantes do certame tenham a oportunidade de embarcar numa autêntica viagem no tempo e reviver aquela remota época.
O evento Barcelos Cidade Medieval resulta de uma iniciativa conjunta da Câmara Municipal e da Associação Burgo Divertido, e tem como objetivo dinamizar a atratividade à cidade e, ao mesmo tempo, proporcionar aos visitantes bons momentos de socialização, convívio e divertimento.
Além dos inúmeros mercadores, participam neste certame as seguintes associações:
– Via3
– Teatro Popular de Carapeços
– Forjães em Cena
– Amigos do Pato,
– D’Improviso
– APACI
– Banda de Oliveira
– Albergue Cidade de Barcelos
– Ás do Saber.
A Cidade Medieval pode ser visitada na quinta e sexta-feira, das 18h00 às 24h00; e sábado e domingo, das 12h00 às 24h00.
Imagens: CMB.
Atualidade
Força Aérea adquire mais três helicópteros para combate aos incêndios
A Força Aérea assinou, dia 6 de setembro, o contrato para a aquisição de mais três helicópteros bombardeiros médios Sikorski UH-60 Black Hawk, adquiridos à empresa Ace Aeronautics, LLC., através do concurso público autorizado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 27/2021, de 4 de março. Financiados em cerca de 81% por fundos comunitários, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a entrega dos dois primeiros helicópteros está prevista para 2025 e o terceiro para 2026.
Estes três helicópteros vão integrar a capacidade própria do Estado no combate a incêndios rurais, juntando-se aos seis anteriormente adquiridos, dois dos quais já entregues à Força Aérea, aumentando assim a frota para nove. O contrato agora assinado inclui ainda a formação para seis pilotos e 18 mecânicos.
O helicóptero UH-60 Black Hawk, destinado ao combate aéreo de incêndios rurais e à projeção de forças no terreno, permite o transporte de uma equipa de 12 bombeiros totalmente equipados e capacidade de transportar até 2950 litros de água por largada. Com autonomia de voo de 2h30, é um helicóptero utilitário bimotor médio, com um alcance de 555 km e uma velocidade máxima de 314 km/h.
Tratando-se de uma missão que exige uma experiência extrema, até 2026 as tripulações da Força Aérea responsáveis por operar o UH-60 Black Hawk passarão por uma fase muito rigorosa de treino por forma a que seja edificada a capacidade com todas as condições de segurança.
Recorde-se que, em 2018, o Governo Português transferiu para a gestão da Força Aérea os meios próprios do Estado para a missão de combate a incêndios rurais. Neste seguimento, foram assinados contratos de aquisição para dois AW119 Koala, destinados à vigilância e de projeção de forças no terreno, e seis UH-60 Black Hawk. No final de 2023, foram entregues à Força Aérea dois AW119 Koala e dois primeiros UH-60 Black Hawk, estes últimos entregues à Esquadra 551 – “Panteras”, sediada na Base Aérea Nº 8, em Ovar, prevendo-se que os restantes quatro sejam entregues até 2025. Assim, com este novo contrato agora assinado, aumenta para 11 os helicópteros a serem operados pela Força Aérea, nomeadamente, dois AW119 Koala e nove UH-60 Black Hawk. A estes juntam-se, ainda, os dois aviões bombardeiros pesados DHC-515 Firefighter, vulgo Canadair, adquiridos em julho deste ano com fundos comunitários do programa RescEU, a que acrescem verbas nacionais, prevendo-se a entrega do primeiro avião em 2029 e do segundo em 2030.
Foto: FAP.
Atualidade
Animação de Verão na Curia encerra com “A Bruxa e a Aprendiz” e Vicente
O ciclo de animação de verão na Curia encerra no próximo sábado, 14 de setembro, com o espetáculo “A Bruxa e a Aprendiz” e o concerto do cantor Vicente, numa organização do Município de Anadia, com entradas gratuitas.
O espetáculo “A Bruxa e a Aprendiz” promete encantar o anfiteatro da Curia, a partir das 18h00, com uma série de feitiços. Gertrudes e Cremilde andam à procura dos ingredientes certos para produzir a “Poção da Felicidade”. Com um punhado de patas de rã, uma resma de penas de fénix, uma pitada de bafos mágicos e os ingredientes secretos, será que vão conseguir criar a verdadeira “Poção da Felicidade”?
O concerto de encerramento do ciclo de animação vai acontecer, pelas 21h00, no Parque das Termas da Curia, com a atuação do artista Vicente. Desde muito cedo que o cantor respira música. Com uma infância rica em ritmos brasileiros e africanus, deu os seus primeiros passos no gospel, passando pelo rock e pelo hip-hop, mas foi no jazz que acabou por encontrar a melhor forma de começar a trilhar o seu caminho.
Em 2020, lançou o seu primeiro disco de originais “Meta”, um EP de jazz contemporâneo, com referências à bossa nova, neo-soul e indie pop. Em 2023, lançou um novo disco “Morfose”, dando continuidade ao seu primeiro trabalho.
O Município pretendeu com iniciativa atrair um maior número de turistas à estância termal da Curia durante a época estival.
Foto: DR.
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