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“Os Verdes” reage à exigência de reformulação da ampliação da Mina do Barroso

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Em nota emitida às redações, o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) reage à exigência de reformulação do projeto de ampliação da Mina do Barroso, salientando que esta “vem dar razão aos Verdes e a todos quanto sublinharam os seus impactes”.

Segue, abaixo e na íntegra, a nota:

«A exigência de Reformulação do Projeto de ampliação da Mina do Barroso vem dar razão aos Verdes e a todos quanto sublinharam os seus impactes

Passado mais de um ano sobre a Consulta Pública do Estudo de Impacte Ambiental do “Projeto de Ampliação da Mina do Barroso” soube-se, por via de declarações do Ministro do Ambiente à comunicação social, que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) exigiu à empresa Savannah a reformulação do Projeto. E sendo verdade que este pedido de reformulação “está previsto” no enquadramento legal, daí a considerar que é um “processo normal”, tal como declara o Ministro, é outra questão.

Para Os Verdes, este pedido de reformulação reflete, claramente, os impactos ambientais e sociais profundos que este Projeto apresenta, impossíveis de eliminar com Condicionantes ou Medidas Minimizadoras, tal como o PEV o afirmou na sua participação pública no quadro do Estudo de Impacto Ambiental.

O Partido Ecologista Os Verdes não pode deixar de lamentar que seja o Ministro do Ambiente a tornar esta questão pública, e que no sítio e portal da entidade competente em matéria de Avaliação de Impacto Ambiental e da participação pública (Portal da APA e no Participa) nenhuma informação esteja ainda disponível, assim como da entidade licenciadora, a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Os Verdes consideram que esta falta de transparência é tanto mais grave que, se a Savannah decidir reformular o Projeto da mina de lítio, este terá que voltar à consulta pública, mas com apenas 10 dias de possibilidade de participação pública. Assim sendo, seria importante que a informação já fosse pública, em consideração pelas populações e estivesse acessível aos interessados e a todos os que participaram na Consulta Pública do atual Projeto.

Os Verdes consideram, a partir do conhecimento que temos quer seja teórico, quer seja de visitas ao local, de reuniões com a população e com diversas entidades públicas do local, que não há qualquer possibilidade de compatibilização de qualquer projeto mineiro de lítio com a salvaguarda da biodiversidade local, de excelência em termos ambientais. Numa área montanhosa de característica rural e pouco artificializada, composta por aldeias e um mosaico de paisagens naturais, seminaturais e agrícolas, onde persistem os lameiros com a silvo pastorícia, numa área em que as práticas agrícolas foram reconhecidas pelo prestigiado organismo da ONU, a FAO, como Património Agrícola Mundial.

Por isso, Os Verdes continuam a reafirmar o seu NÃO à exploração de Lítio na Mina do Barroso, por razões de ordem ambiental, social, económica e cultural, por respeito pelas populações que ali vivem, por considerarmos a transparência fundamental à Democracia e pelo nosso Futuro Comum.

As populações merecem uma maior transparência, num processo que se arrasta há anos, mas o Governo decidiu dar ainda mais uma oportunidade à empresa, quando tudo indica que “não há milagres” que a exploração de recursos minerais tem impactes irreversíveis e atrozes na qualidade de vida da população e da região

Foto: DR.

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Alunos de Media Arts da Universidade do Minho expõem trabalhos ao público

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A Galeria do Paço – Reitoria da Universidade do Minho (UMinho), no centro de Braga, recebe, de 3 a 23 de junho, a “2ª eMMA – Exposição do Mestrado em Media Arts”, com uma dezena de trabalhos audiovisuais dos estudantes daquele curso. A entrada é livre.

A inauguração da mostra realizou-se este sábado, pelas 15h30, com a presença do diretor artístico do espaço gnration e da iniciativa Braga Media Arts, Luís Fernandes, e, pela UMinho, da diretora do Departamento de Ciências da Comunicação, Felisbela Lopes, do diretor do mestrado, Daniel Brandão, do coordenador do “Projeto Laboratorial em Media Arts II” (a disciplina em que se desenvolveu os trabalhos este ano letivo), João Martinho Moura, e dos estudantes.

“A exposição tem peças visual e sonoramente muito impactantes e resulta do espírito coletivo e de entreajuda que se vive neste mestrado, que é um verdadeiro laboratório experimental de arte, comunicação e tecnologia digital”, explica Daniel Brandão. “Os alunos têm diferentes experiências pessoais e profissionais, o que permite cruzar interesses, conhecimentos tecnológicos e sensibilidades artísticas”, acrescenta. A mostra, que teve uma primeira edição em 2022, é um dos resultados do plano de estudos do curso na sua relação com a sociedade, esperando despertar a curiosidade de interessados pela área, alunos e investigadores.

O mestrado em Media Arts nasceu em 2021 e ambiciona reforçar a centralidade da UMinho no plano cultural e criativo de Braga, que, desde 2017, faz parte da rede da UNESCO Creative Cities Network. Este mestrado é uma colaboração do Instituto de Ciências Sociais, da Escola de Engenharia e da Escola de Arquitetura, Arte e Design da UMinho, tendo o apoio da Braga Media Arts e do gnration.

Imagem: UM.

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Anadia: Parque Urbano da Cidade acolhe Feira do Ambiente, Saúde e Bem-Estar até domingo

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O Parque Urbano da Cidade de Anadia acolhe, até domingo, a Feira do Ambiente, Saúde e Bem-Estar, numa organização da Câmara Municipal. Mais de 40 expositores estão presentes no certame, por forma a sensibilizar a comunidade para a necessidade de uma alteração de comportamentos em prol de um ambiente mais sustentável e a promoção de hábitos de vida saudáveis.

A sessão de abertura foi presidida pela presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, que, na ocasião, deu as boas vindas a todos os participantes.

Referiu-se ao facto de este ano a Feira do Ambiente “abraçar mais duas áreas”, Saúde e Bem-estar, o que no seu entendimento, “faz todo o sentido, uma vez que se complementam”, acrescentando que, “para além de comportamentos ambientais, precisamos também de pensar em melhores hábitos de saúde, alimentação e bem-estar”.

O objetivo do certame “é sensibilizar a comunidade para estas matérias tão importantes, para que tenhamos melhor qualidade de vida e, simultaneamente, um ambiente mais sustentável”, adiantou ainda, considerando que “os alunos são os melhores mensageiros, para levarem às respetivas famílias as melhores práticas”.

A autarca finalizou com um agradecimento público a todos os que, de forma direta ou indireta, contribuíram para que o certame se pudesse concretizar.

Para além dos expositores, paralelamente, decorre um conjunto de iniciativas, desde workshops e rastreios, exposições, ateliers ambientais e de artes plásticas, demonstrações de aulas de treino funcional, spinning, yoga, kickboxing e tabata, até animação infantil e outras ações de divulgação das entidades participantes. Existe ainda um espaço dedicado à restauração, onde são servidos almoços e jantares biológicos. A animação musical está a cargo do Agrupamento de Escolas de Anadia.

Da programação do certame, de destacar, ainda, dia 3, sábado, pelas 16h00, no Museu do Vinho Bairrada, a conferência “Compreender a PHDA – Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção”, numa parceria do Município de Anadia, com o Agrupamento 221 Anadia – Corpo Nacional de Escutas.

Neste mesmo dia, mas no recinto da Feira, pelas 17h00, decorre uma Mesa Redonda, subordinada ao tema ‘Nós e o plástico’, com a presença de Patrícia Carvalho, coordenadora do projeto “Pacto Português para os Plásticos”; de Bruno Melo, CEO da Magnusberry; e de José Calhoa, administrador da ERSUC, com a moderação de Oriana Pataco, diretora do Jornal da Bairrada.

No último dia, domingo, durante a manhã, a partir das 9h00, terá lugar a caminhada “Anadia + Verde”, em parceria com o Clube Saca Trilhos e o Ginásio Cross Company, numa extensão de sete quilómetros.

A tarde é dedicada às crianças, no âmbito do Dia Internacional da Criança, com muita animação e atividades para os mais novos.

O certame pode ser visitado, no sábado, dia 3, entre as 10h00 e as 23h00; e no domingo, dia 4, das 10h00 às 19h00. As entradas são livres.

Foto: CMA.

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Barcelos está a celebrar Semana do Ambiente

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No segundo dia da Semana do Ambiente, promovida pelo Município de Barcelos, decorreu, esta manhã, no auditório dos Paços do Concelho, a apresentação do projeto Planeta Slow pela cantora Áurea. Este projeto consiste numa ação pedagógica que tem como objetivo “Educar para a Sustentabilidade”, nas suas diferentes dimensões: social, económica e ambiental.

Perante um auditório lotado de alunos do 3º ciclo e do secundário, a popular artista não só cantou, como sensibilizou a plateia para a necessidade de estilos de vida saudáveis e ambientalmente sustentáveis, nomeadamente, na alimentação e no vestuário.

Recorde-se que já ontem se realizaram as iniciativas “Mostra de Produtos Biológicos” – ação de divulgação dos produtores e comerciantes locais, e o workshop de showcooking, Cozinha Sustentável, dinamizado por Marta Cortez.

Amanhã (sábado) da parte da tarde, entre as 14h30 e as 18h00, decorre a já tradicional descida do rio Cávado em canoa, desde Areias de Vilar (junto ao açude) até ao areal de Barcelinhos, um percurso com cerca de oito quilómetros.

Na segunda-feira, dia 5, a partir das 14h30, o Jardim das Barrocas recebe o Desfile Ecológico, resultado do projeto dirigido às escolas e que consiste numa passagem de modelos de vestuário realizados pelos estabelecimentos de ensino, a partir de materiais reciclados.

A programação da semana do Ambiente termina no dia 7 de junho com o workshop de “Cosmética Natural”, das 10h30 às 12h30, no Estádio Cidade de Barcelos. Entretanto, até ao final do mês, está patente no Theatro Gil Vicente a “Exposição Património Ambiental, Concurso de Fotografia”.

Foto: CMB.

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