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Nutricionistas congratulam-se com a redução do excesso de peso e obesidade infantil, mas pedem que se avalie o estado nutricional das crianças pós crise pandémica

COSI, que reporta dados de 2019, foi apresentado esta terça-feira

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O estudo COSI Portugal, sistema de vigilância nutricional infantil, foi apresentado esta terça-feira, 19 de outubro, e concluiu que se registou uma redução no excesso de peso e na obesidade das crianças portuguesas em 2019, verificando-se uma tendência invertida desde 2008. A Ordem dos Nutricionistas pede especial atenção ao período pandémico durante o qual se estima que o peso da população nacional tenha sofrido um aumento.

Esta preocupação demonstrada pela Ordem dos Nutricionistas baseia-se nos recentes estudos divulgados, nomeadamente a Balança Alimentar 2016-2020, que concluiu que o os portugueses consumiram o dobro da energia necessária e se alimentaram de forma desequilibrada, e o REACT-COVID 2.0, que demonstra que a pandemia agravou as desigualdades na alimentação, com os mais desfavorecidos a aumentarem o consumo de refeições pré-preparadas, de snacks doces e salgados, de refrigerantes e de refeições de takeaway.

“Sem dúvida que foi um progresso positivo, tanto mais que esta tendência invertida de excesso de peso e obesidade se verifica desde 2008 a 2019, no entanto não nos podemos demitir de responsabilidades quando ainda uma em cada três crianças portuguesas tem peso acima do recomendado, especialmente quando passamos por um período longo de alterações na alimentação, acompanhado pela redução da prática de exercício físico, o que pode ter hipotecado estes resultados”, afirma Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas. 

A Ordem dos Nutricionistas solicita que seja feita uma nova recolha e análise de dados sobre o estado nutricional das crianças, “para que, de facto, se possa ter um conhecimento real do impacto da pandemia no estado nutricional das crianças e, consequentemente, na sua saúde”.

“Estávamos no bom caminho, mas ainda nos encontramos longe do destino ao qual desejamos chegar. E, sobretudo, não sabemos qual é o atual estado nutricional das nossas crianças. É preciso dados atuais sobre o peso das crianças e mais ritmo e mais intensidade na implementação de medidas que contribuam para que as crianças adquiram conhecimentos e competências para fazerem escolhas alimentares mais saudáveis”, reforça Alexandra Bento.

A Ordem dos Nutricionistas espera que a integração de nutricionistas nas escolas, uma medida proposta por Alexandra Bento já em 2018, prevista no Orçamento do Estado de 2020, e tornada publica a decisão de contratação pelo Ministério da Educação na passada semana, possa ser célere por forma a se levar a efeito uma verdadeira estratégia para a alimentação escolar. 

O estudo apresentado no INSA, em Lisboa, concluiu que o excesso de peso diminuiu 8,2% e que a obesidade registou uma redução de 3,4%, entre 2008 e 2019, em crianças dos 6 aos 8 anos de idade. Apesar das diminuições verificadas, uma em cada três crianças continua a apresentar excesso de peso ou obesidade. 

Recorde-se que o COSI Portugal é integrado no estudo Childhood Obesity Surveillance Initiative, da Organização Mundial da Saúde/Europa e coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), e envolveu 8.845 crianças de 228 escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, no ano letivo 2018/2019, a maior amostra de todas as fases decorridas até ao momento.

Foto: DR.

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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

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No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.

Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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