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Loures: Movimento Porta a Porta considera que “despejar não é uma política de habitação”

“Sobre a ameaça de despejos protagonizada pelo Presidente da Câmara de Loures”, refere

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O Movimento “Porta a Porta – Casa para Todos” emitiu e enviou um comunicado à comunicação social, onde contesta o novo programa de habitação da Câmara Municipal de Loures.

Segue, na íntegra, o comunicado:

«Ricardo Leão, Presidente da Câmara Municipal de Loures, a propósito dos problemas da Habitação, age como o ‘Dono Disto Tudo’. Com esta postura, despreza e maltrata aqueles que vivem nas condições mais precárias e frágeis. Uma ação que condenamos e contra a qual lutaremos.

Tem sido, assim, nos processos de demolição que tem efetuado, atirando famílias inteiras para situações de vida ainda mais precárias, desumanas e degradantes do que aquelas em que se encontravam, sem garantir novo realojamento. Pretende agora, que assim seja com a Habitação municipal no Concelho a que preside.

Importa dizer duas coisas:

1 – Aqueles que têm direito a uma Habitação municipal, obtêm-na através de Regulamentos Municipais de Habitação, que importam cumprir e fazer cumprir, no estrito respeito pela Constituição da República e pela Lei de Bases da Habitação. Regulamentos estes, que são altamente exigentes nas condições de acesso à Habitação municipal, pela complexa componente burocrática a vencer até conseguir uma casa, sobretudo se tivermos em consideração a vulnerabilidade socioeconómica e as condições precárias em que estas famílias se encontram.

2 – A aplicação dos Regulamentos Municipais tem de ser compatibilizada com a real situação de cada família alojada nos imóveis municipais – a Habitação é condição essencial à sobrevivência e à dignidade de cada um. É, pois, por isso, inadmissível que se ameace com o despejo sem antes, e caso a caso, perceber a real situação de cada agregado familiar. É, ainda, inadmissível continuar os despejos, desocupações e demolições sem alternativa de Habitação digna que preserve o agregado familiar na sua área de residência.

A postura da Câmara Municipal de Loures, em especial do seu Presidente, em matéria de Habitação é inadmissível.

Exigimos respeito por todos e por cada uma das famílias. Repudiamos o estigma generalizado e a política do medo e da violência. Condenamos a gestão municipal que em vez de soluções acrescenta problemas de Habitação às famílias do concelho.

Relembramos que a situação que vivemos na Habitação é fruto da especulação desenfreada e dos baixos salários. Sem um aumento generalizado do poder de compra das famílias; sem a redução e a fixação dos valores das rendas e a renovação automática dos contratos, sem redução dos juros do crédito à Habitação sustentados pelos lucros obscenos da banca, sem o aumento da oferta pública de Habitação não há soluções para o problema que vivemos! A política do Governo e da Câmara de Loures só agravam a situação e servem quem especula com o imobiliário!

O Porta a Porta – Casa para Todos mostra-se solidário com todos aqueles que, sob as mais variadas formas, sofrem problemas de assédio e violência para abandonarem as suas habitações, ficando em situações humanas degradantes e ainda mais complexas do que as que atualmente vivem. Tudo para que os especuladores continuem a sua ação predadora. É de pessoas e famílias que falamos – não aceitamos esta desumanidade!

O Porta a Porta – Casa para Todos apela à população do concelho de Loures e a todos os que vivem e trabalham em Portugal que se levantem, se juntem e organizem, que lutem! O Porta a Porta – Casa para Todos tomará desde já todas as iniciativas necessárias para que a Câmara e o Governo recuem na sua ação opressora e desumana e tratem a situação de cada família e cada imóvel como uma situação particular e dessa forma a mesma seja avaliada, condenando todo e qualquer despejo ou desocupação que ocorra sem alternativa de Habitação digna que preserve o agregado familiar na sua área de residência».

Foto: DR.

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Tim encerra “Concertos de Primavera” em Anadia

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Tim, vocalista da banda Xutos & Pontapés, encerra na próxima sexta-feira, 9 de maio, pelas 21h00, no Cineteatro Anadia, a edição 2025 dos “Concertos de Primavera”. O espetáculo encontra-se praticamente esgotado, restando apenas oito lugares, dos quais quatro para pessoas com mobilidade reduzida, em cadeira de rodas.

“Canta-me Historias” é um concerto em formato intimista, permitindo uma maior proximidade e interação com o público, que terá a oportunidade de ouvir muitos dos grandes sucessos da carreira do artista, desde os Xutos Pontapés à Resistência, passando pelos “Rio Grande” ou “Cabeças no Ar”, sem esqueçer os temas dos seus trabalhos a solo.

À semelhança do que tem acontecido em edições anteriores, o concerto será acústico, possibilitando a interação com o público, num ambiente descontraído. O artista tem, assim, a oportunidade de partilhar, com a audiência, histórias e curiosidades associadas à composição de um tema ou a algum episódio memorável.

Os bilhetes têm um custo de 15,00€ (1ª plateia), 12,50€ (2ª plateia) e 10,00€ (lugares para pessoas com mobilidade reduzida, em cadeira de rodas). Poderão ser adquiridos nas bilheteiras do Cineteatro Anadia, Posto de Turismo da Curia e online – BOL (www.bol.pt), na Fnac, Worten e noutros postos BOL.

Imagem: DR.

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Viana do Castelo acolhe etapa do Campeonato Ibérico de Windsurf

Prova tem a coorganização do FeelViana Sport Hotel, unidade hoteleira temática dedicada aos desportos náuticos

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O FeelViana Sport Hotel volta a estar associado a uma prova de grande relevo do panorama dos desportos náuticos. A cidade de Viana do Castelo, mais concretamente a Praia do Cabedelo, assistirá a uma etapa do Campeonato Ibérico de Windsurf, entre os dias 26 e 29 de junho, na categoria Slalom.

Esta importante competição, que tem como organizadores o FeelViana Sport Hotel, a APWind, First Aid, Wind 4 All,  Clube de Vela de Sagres, Clube de Vela de Viana do Castelo, a Federação Portuguesa de Vela e a Real Federação Espanhola de Vela, conta reunir no Cabedelo 40 a 60 dos melhores velejadores ibéricos para uma prova que se aguarda emocionante, face às condições naturais de que o Litoral do Alto Minho e o Campo de Regatas de Viana do Castelo gozam para a prática dos desportos náuticos. Esta será a última etapa do circuito, depois das provas agendadas para Ciudad Real e Sagres, a terem lugar em maio e meados de junho, respetivamente. As etapas portuguesas realizam-se, assim, nos dois extremos do País e em duas zonas «abençoadas» pelo vento e com tradição na prática de desportos náuticos.

O renovado Centro Náutico do FeelViana Sport Center, a maior estrutura do género no País, servirá de centro logístico de apoio à prova e o hotel, situado entre o pinhal e praia, albergará atletas e convidados.

O evento conta, também, com o apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo, da Câmara Municipal de Vila do Bispo, bem como do Ayuntamento de Ciudad Real.

Sobre o FeelViana Sport Hotel

Entre o pinhal e o areal da Praia do Cabedelo, em Viana do Castelo, emerge o FeelViana Sport Hotel, a primeira unidade hoteleira temática dedicada aos desportos náuticos e de aventura. Perfeitamente enquadrado na paisagem, o hotel é simultaneamente glamoroso e funcional, com várias valências, proporcionando estadias relaxantes para os amantes do wellness e do turismo ativo e de aventura. O complexo dispõe de 55 quartos, de quatro tipologias diferentes: standard, suites, suites juniores e bungalows. Todos com a beleza funcional das coisas simples, uma decoração minimalista e áreas muito generosas, e vistas para o pinhal ou para o mar. SPA, piscinas exterior e interior (com banho turco e jacuzzi) e um centro náutico (o maior do País) são outras das valências do hotel.

Foto: DR.

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Barcelos vai ter um novo Pavilhão Multiusos

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Será um equipamento de referência destinado a acolher eventos desportivos, congressos e grandes assembleias, exposições e feiras, espetáculos de entretenimento, concertos musicais e outros eventos públicos e culturais, em recinto coberto. O estudo prévio relativo à Construção do Pavilhão Multiusos foi aprovado ontem, em reunião de Câmara, tendo o Executivo municipal dado luz verde para que seja lançado o concurso de conceção/construção deste novo equipamento.

Localizado nos terrenos contíguos ao Campo de Treinos/Estádio Cidade Barcelos, o novo Pavilhão Multiusos tem um custo estimado de 12,7 milhões de euros. Depois de estar concluído o processo de concurso público da empreitada, o prazo de execução da obra é de 24 meses. A área de intervenção, incluindo espaços exteriores, abrange 27 000 m2.

Segundo a nota justificativa do estudo prévio, “a construção deste equipamento visa dar resposta às necessidades identificadas a nível regional, implementando-se numa localização com fácil acesso a diversos meios de transporte, vias de comunicação, bem como uma forte proximidade ao centro da cidade”.

Objetivos e caracterização geral da obra

O equipamento proposto destina-se a acolher atividades que requerem espaços fechados de grandes dimensões, sendo determinante o controlo das condições interiores nomeadamente acústicas, e grande versatilidade no uso dos espaços em qualquer um dos cenários previstos, área de palco e áreas de apoio ao público. Trata-se de um equipamento de interesse público, utilização coletiva e multifuncional, com capacidade de dar resposta à cidade e a uma região alargada. No âmbito deste projeto, foram conjeturados múltiplos cenários de utilização, propondo diversos layouts correspondentes às diferentes solicitações, para acolhimento de eventos de diversas escalas, promotores e naturezas, tais como: espetáculos de música e entretenimento; dinamização de congressos e eventos corporativos; eventos de caráter político, religioso e cultural; montagem de feiras com stands modulares.

Localizado nos terrenos contíguos ao Campo de Treinos e Estádio Cidade de Barcelos, o complexo do Multiusos de engloba um parque de estacionamento exterior com capacidade para cerca de 180 lugares de veículos ligeiros, acessos de automóveis e autocarro, percursos de ligação ao atual complexo desportivo, e a praça exterior sobrelevada onde será localizado o pavilhão multiusos com uma área de cerca de 7 500 m2 de área de implantação.  Sob a plataforma da praça exterior, estão ainda previstos lugares para veículos pesados de suporte a eventos, autocarros, e veículos de socorro.

Multiusos terá uma nave com 3 pisos

O novo Pavilhão Multiusos desenvolve-se numa nave principal com três pisos e um pé direito mínimo de 13m úteis, capaz de acolher uma grande diversidade de eventos. No nível inferior, localizam-se o plano de eventos, bem como a totalidade dos espaços complementares e suporte para a realização de espetáculos. 

O espaço será dotado de um piso que possibilite o acolhimento de diferentes eventos em pisos adaptados para o efeito.

Com capacidade para acolher mais de 3 500 pessoas, o recinto pode receber um palco com uma área de montagem de 13x17m, ao lado das áreas de apoio designadamente camarins. A estrutura estará dimensionada e equipada para suspensão de equipamento e cargas adicionais num truss metálico suspenso no teto. 

Ao nível da galeria localizada no piso 3, ficarão localizados os camarotes corporativos e no lado oposto localizam-se as áreas destinadas à comunicação social equipadas com mesas de jornalista rebatíveis. 

No topo sul, e beneficiando de sobre-elevação da laje localiza-se uma área de restaurante/bar para o público, podendo incorporar uma área de esplanada exterior com vista privilegiada para o estádio e campos de treino, e possibilidade de funcionamento autónomo, em dias sem eventos.

Imagem: CMB.

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