Em 2023, o Gira-Volei comemora 25 anos de iniciação à prática desportiva e de promoção à atividade física de crianças e jovens com idades entre os 8 e os 15 anos!

Fácil, divertido e competitivo, como o seu lema apregoa, o Gira-Volei é inclusivo na integração das crianças, sem olhar a géneros, tamanho ou aparência física, sendo intuitivo na sua prática e uma versão muito simplificada do Voleibol, esse sim de mais difícil execução.

O Gira-Volei foi implementado pela Federação Portuguesa de Voleibol em 1998. Na altura, e sem treinadores qualificados suficientes, o programa federativo foi a solução perfeita para motivar crianças e jovens a jogarem Voleibol.

Nos dias de hoje, o Gira-Volei movimenta cerca de 100 mil crianças e jovens e fez com que o Voleibol seja a segunda modalidade mais praticada nas escolas. É visto, mesmo, por muitos responsáveis das escolas e de centros Gira-Volei, como o maior programa de iniciação e incentivo ao Voleibol e que leva a paixão pela modalidade aos quatro cantos do País.

Com o Gira-Volei é possível difundir o Voleibol no País inteiro, até mesmo em lugares sem instalações apropriadas, e também é possível melhorar o nível da modalidade reunindo mais jogadores potencialmente talentosos e trabalhando com eles de uma maneira dinâmica e correta.

Cláudia Melo foi sempre uma pioneira. A agora médica foi a primeira praticante de Gira-Volei a alcançar a Seleção Nacional de Seniores, abrindo caminho a atletas como Alexandre Ferreira, capitão da Seleção Nacional de Seniores Masculinos, Afonso Reis (distribuidor) ou Manuel Meirinho, igualmente atletas que passaram pelas seleções nacionais.

“Comecei a dar os primeiros passos no Voleibol no desporto escolar e no Gira-Volei. O Gira-Volei tem, para mim, algumas vantagens relativamente ao Voleibol de pavilhão, como, por exemplo, o número reduzido de pessoas necessário para fazer um jogo e o contacto mais frequente com a bola. Os meus tempos livres são passados a ver jogos de Voleibol. A paixão pelo Voleibol mantém-se”.

Alexandre Ferreira iniciou a prática do Voleibol, através do Gira-Volei, na Escola Básica Evaristo Nogueira, em S. Romão, Seia.

O atual capitão da Seleção Nacional destaca a importância desses tempos: “O meu percurso no Voleibol começou no Gira-Volei, um excelente meio de adquirir o gosto pela modalidade, que é aí ensinada na sua forma mais simples. Esse gosto pelo Voleibol cresceu comigo, o que fez com que eu quisesse aprofundar mais o meu desenvolvimento na modalidade e integrei uma equipa federada. No seguimento da minha evolução como jogador, fiz parte, durante 3 anos, das seleções de cadetes e de juniores que se mantiveram em estágio permanente, num caminho que me levou a querer coisas novas e me permitiu atingir o meu objetivo principal, que foi sempre a Seleção Nacional sénior“.

O Gira-Volei é um programa de iniciação à modalidade de Voleibol destinado aos jovens com idades compreendidas entre os 8 e os 15 anos.

O jogo simplificado (2X2) e utilização de uma metodologia de jogo específica fazem do Gira-Volei um jogo fácil, divertido e competitivo que consegue atrair milhares de jovens.

Criado em 1998 pela Federação Portuguesa de Voleibol, com cerca de 70 centros, o Gira-Volei expandiu-se ao longo do tempo, de forma exponencial, por todo o País, conquistando cada vez mais adeptos. Atualmente, existem mais de 1800 centros, envolvendo cidades, vilas e concelhos, sediados em autarquias, escolas, associações e outras estruturas associativas e culturais por todo o território nacional.

Além de proporcionar benefícios físicos e mentais e promover um estilo de vida saudável, o Gira-Volei desempenha um papel fundamental na inclusão social, na promoção da igualdade de oportunidades potenciando a consciencialização para um conjunto de ferramentas essenciais para a vida, como trabalho em equipa, liderança, resiliência e a autoconfiança.

Foto: FPV.