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Estudo publicado na “Nature” alerta que os hotspots globais para a conservação da natureza do solo estão mal protegidos

Um estudo internacional, com a participação de Alexandra Rodríguez e Jorge Durán, investigadores do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), publicado, ontem, na prestigiada Nature, identifica as regiões do mundo que deveriam ter a maior prioridade para a conservação da natureza do solo. Estão localizadas nos trópicos, Ásia, América do Norte e Europa.
A investigação, que inclui mais de 10 mil observações de indicadores de biodiversidade (invertebrados, fungos, protistas, bactérias e arqueias) e serviços de ecossistemas em 615 amostras de solos de todos os continentes, conclui, também, que a maioria dos solos que mantêm os mais altos níveis de biodiversidade e serviços ecológicos não possui um nível adequado de proteção. Os cientistas combinaram essas observações para avaliar três dimensões ecológicas do solo: riqueza de espécies, a singularidade dessas espécies em cada região e vários serviços ecossistémicos, como regulação do ciclo da água ou armazenamento de carbono.
Os dados obtidos revelam que diferentes facetas da conservação do solo atingem o pico em diferentes partes do planeta, dificultando a proteção de todas simultaneamente. Ecossistemas temperados, por exemplo, mostram maior biodiversidade local (riqueza de espécies do solo), enquanto ecossistemas mais frios são identificados como hotspots de serviços do ecossistema do solo. Por sua vez, ecossistemas tropicais e áridos abrigam as comunidades mais singulares de organismos do solo.
“Os valores ecológicos do solo são frequentemente negligenciados nas decisões de gestão de políticas e conservação da natureza. Este estudo demonstra onde os esforços para protegê-los são mais urgentes”, afirma Manuel Delgado Baquerizo, da Universidad Pablo de Olavide (Sevilha, Espanha), um dos líderes do estudo.
Os investigadores do Centro de Ecologia Funcional da FCTUC, coautores do artigo científico e responsáveis pela recolha e análise de amostras em Portugal e na Antártida, defendem que a biodiversidade do solo tem de ser protegida. “O solo ainda é um recurso pouco reconhecido que, no entanto, abriga uma imensa biodiversidade e inclui elementos-chave para os ciclos básicos que sustentam a vida”, afirma Alexandra Rodríguez. Portanto, salienta Jorge Durán, “para preservar os seus serviços do ecossistema, é necessário conservar a diversidade de cada tipo de solo, especialmente nas áreas mais vulneráveis às mudanças ambientais previsíveis. A proteção dessa diversidade é essencial para manter funções de vital importância para a nossa existência, como o sequestro de carbono, a degradação de poluentes, etc.”.
Os solos também são vulneráveis “às alterações climáticas e mudanças no uso da terra. Para conservar melhor os valores ecológicos do solo, devemos saber onde a sua proteção é mais necessária. No caso de plantas e animais acima do solo, os hotspots de biodiversidade foram identificados décadas atrás. No entanto, até agora, nenhuma avaliação foi feita para obter os valores ecológicos do solo. A maioria dos alimentos que consumimos vem do solo direta ou indiretamente. Proteger esses solos é essencial para a nossa sobrevivência”, notam os dois coautores do estudo.
Os padrões espaciais contrastantes para as três dimensões ecológicas do solo avaliadas demonstram como é complexo protegê-las todas ao mesmo tempo. “Quando se trata de proteger os solos, provavelmente não nos devemos focar em maximizar localmente todas as dimensões ecológicas do solo em simultâneo, mas sim em abordagens integradas que destacam o potencial local”, enfatiza Carlos Guerra, investigador do Centro Alemão para a Pesquisa em Biodiversidade Integrativa e autor principal do artigo.
Os trópicos, a Ásia, a América do Norte e a Europa são as regiões onde foram identificados hotspots de ecossistemas que deveriam ter a mais alta prioridade para a conservação da natureza do solo. Os cientistas compararam esses hotspots prioritários com áreas que já estão protegidas e descobriram que metade deles não está atualmente sob nenhuma forma de conservação da natureza.
“As áreas protegidas são projetadas para preservar plantas, pássaros ou mamíferos. No entanto, não está claro para nós se essas áreas protegidas são eficientes na conservação da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas dos nossos solos. Este estudo sugere que não estamos a proteger de forma eficiente os hotspots de conservação do solo à escala global. Ao projetar áreas protegidas, precisamos considerar explicitamente os solos, a sua biodiversidade e os serviços que prestam, para que possamos proteger a sua capacidade de sequestro de carbono e biodiversidade”, conclui Carlos Guerra.
Com o título “Global hotspots for soil nature conservation”, o artigo científico está disponível em: https://www.nature.com/articles/s41586-022-05292-x.
Foto: DR.
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Loures: Homem de 62 anos detido por tráfico de estupefaciente

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão Policial de Loures, no dia 9 de maio, pelas 20h30, na união de freguesias Santo Adrião e Olival Basto, procedeu à detenção de um homem de 62 anos, por ser suspeito da prática do crime de tráfico de estupefaciente.
No decorrer de um policiamento de prevenção e visibilidade, os polícias abordaram uma viatura e seus ocupantes para efeitos de fiscalização.
Durante a abordagem, foi localizado na posse de um dos ocupantes, uma bolsa com vários sacos contendo produto suspeito de ser estupefaciente, que se veio a confirmar tratar-se de 341 doses individuais de heroína.
O detido recolheu ás celas de detenção do COMETLIS, tendo sido presente perante Autoridade Judiciária para 1.º interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa, prisão preventiva.
Foto: PSP.
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Viana do Castelo: Detenção por suspeita da prática do crime de furto no interior de estabelecimento comercial

No dia 14 de maio, pelas 12h10, na rua Quinta do Bispo de Angola – Meadela, em Viana do Castelo, foi detido um homem, de 33 anos de idade, operário da construção civil e residente na Ponte da Barca.
Polícias do efetivo da Esquadra de Viana do Castelo, na sequência de informações dando conta da prática de um furto no interior de um estabelecimento comercial, localizado na avenida dos Combatentes da Grande Guerra, na cidade de Viana do Castelo, ali se deslocaram.
No decurso das medidas de polícia desenvolvidas, na rua supramencionada, elemento policial da Esquadra de Trânsito, efetuou a interceção do acima identificado, que, momentos antes, através de astúcia, se havia introduzido no interior do referido estabelecimento comercial e subtraído diversas peças de ourivesaria. De referir ainda que o suspeito, havia tentado proceder à venda dos artigos furtados junto de um estabelecimento comercial localizado nas imediações da artéria onde veio a ser intercetado e detido.
Os bens subtraídos foram todos recuperados e reconhecidos pela responsável da loja. A proprietária do estabelecimento formalizou queixa junto de departamento policial.
O detido foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.
Foto: PSP.
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Vila do Conde: Três detenções por furto

No dia 13 de maio, pelas 20h05, na Rua Aristides Sousa Mendes, em Vila do Conde, a Divisão Policial de Vila do Conde procedeu à detenção de três homens, entre os 30 e os 40 anos de idade, desempregados e residentes em Braga, Porto e Viana do Castelo, pelo crime de furto.
Após denúncia de uma bicicleta furtada pelas 18h45, e com base na indicação e na descrição de três suspeitos e de uma viatura envolvida, a PSP encetou diligências no sentido de identificar e intercetar os mesmos, vindo a localizar a viatura suspeita pelas 20h00 num posto de combustível com os suspeitos no interior da mesma.
Após terem sido abordados, para além da bicicleta furtada, foi ainda constatada a existência de diversos artigos que os suspeitos não justificaram a sua posse, suspeitando-se de uns serem furtados e outros de servirem para a prática de furtos, nomeadamente: 2 rebarbadoras; 2 berbequins; 2 parafusadoras, 1 trotinete; 5 kispos do Clube de Futebol do Rio Ave; 4 telemóveis; ferramentas e acessórios diversos; e 4 garrafões de 25 litros vazios e um funil.
No decorrer da s diligências policiais foi possível apurar que as matrículas apostas no veículo não correspondiam ao mesmo e no interior estavam as corretas, sendo que estas correspondiam à viatura referenciada como envolvida em diversos furtos anteriores, pelo que se procedeu à apreensão da mesma.
Os detidos encontram-se a ser presentes no Juízo de Instrução Criminal de Matosinhos para 1º interrogatório judicial visando a aplicação de eventuais medidas de coação.
Foto: PSP.
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