Atualidade
Espaço Jacobeus defende parcerias para valorizar Caminho de Santiago
AEJ assinala 20º aniversário
A “dimensão” da Associação Espaço Jacobeus (AEJ) “orgulha os associados”, mas esta “posição acarreta muita responsabilidade”, alertou o presidente da “maior organização jacobeia portuguesa” na sessão solene comemorativa do 20º aniversário.
“Defender e promover o Caminho de Santiago não é apenas colocar o maior número de pessoas a caminhar”, disse António Devesa durante a cerimónia, no sábado, dia 2, em Guimarães, destacando que “é, sim, fazer com que o façam preparados e envolvidos pelos reais valores associados ao culto e à peregrinação jacobeia”.
Por isso, “desconhecer e desvalorizar as organizações que preparam, informam e acolhem peregrinos, é simplesmente desvalorizar o Caminho Português de Santiago”, adiantou o presidente da AEJ, considerando que “só trabalhando em conjunto, aprendendo com o seu testemunho e valorizando o trabalho desenvolvido” pelas entidades jacobeias “é possível potenciar a defesa do peregrino e do caminho”.
Nesse sentido, “trabalhar em parceria com as entidades públicas para valorizá-lo em todas as iniciativas, nomeadamente na verificação e validação de itinerários, promovendo a correta sinalização, a conservação e a limpeza dos itinerários, é uma forma de promover a defesa” de ambos.
No que respeita ao percurso de duas décadas da AEJ, que conta meio milhar de associados, o dirigente reconheceu: “por vezes as etapas não são percorridas da melhor forma, noutras perdemo-nos no caminho ou não comunicamos da melhor maneira com os companheiros de jornada, mas sabemos que deve ser sempre um caminho de verdade, honestidade e altruísmo”.
A AEJ, uma instituição com quase 30 delegações em Portugal e no estrangeiro, “existe com o único propósito de trabalhar para o Caminho de Santiago e para os peregrinos” e, por isso, “só deve estar na associação quem esteja para servir, e não para ser servido; quem queira dar um pouco de si próprio aos outros, e não quem pretenda usar a associação como degrau para alguma coisa”, salientou António Devesa. “O crescimento e a atual dimensão da AEJ é algo que orgulha, obviamente, os associados. Contudo, esta posição acarreta muita responsabilidade, ao nível de organização, comunicação e discussão de ideias entre todos os que nela veem a entidade que deve defender, intransigentemente, o superior interesse do peregrino e do caminho”, pelo que “nunca poderá esquecer-se, nem divergir, dos seus objetivos base: fomentar o culto e a peregrinação ao apóstolo Santiago, preparar e informar peregrinos e promover os itinerários do Caminho Português de Santiago”.
A sessão solene comemorativa do 20º aniversário da AEJ incluiu intervenções de João Freitas (sócio nº2 da AEJ), Carina Frazão (delegada da AEJ em Fátima), Lúcio Lourenço (hospitaleiro e ex-presidente da AEJ) e Nuno Pontes da Costa (ex-presidente da AEJ), focadas, sobretudo, na história da associação.
Num segundo painel, intervieram Manuel Rocha (Irmão Maior da Arquiconfraria Universal do Apóstolo Santiago), Artur Filipe dos Santos (professor, investigador, especialista em comunicação e património; protocolista e vexiloligo, jornalista) e Ana Rita Dias, presidente da Federação do Portuguesa do Caminho de Santiago, que abordaram diferentes temas relacionados com o itinerário. O presidente da mesa da assembleia geral da AEJ, Adelino de Oliveira Martins, encerrou os trabalhos, com uma apresentação sobre percursos jacobeus.
Antes da sessão solene, decorreu o 1º Congresso de Delegados da AEJ, uma visita a museus e locais relacionados com a peregrinação jacobeia, em Guimarães, uma missa e um almoço de convívio, no decurso de um programa organizado pelos representantes da associação em Vila de Prado/Vila Verde, Nuno Pimenta e em Guimarães, Leonel Pereira.
A Associação Espaço Jacobeus – Confraria de São Tiago foi fundada em 2004, é uma organização católica com sede em Braga, que “preserva, na sua essência, o espírito ecuménico de aceitação de todas as pessoas, de todas as raças e credos, congregando nas atividades pessoas de diferente fé e fundamentação humanística”.
Em 2006 foi oficialmente reconhecida pela Arquidiocese de Braga e agregada à Arquiconfraria Universal do Apóstolo Santiago, com sede em Santiago de Compostela.
Foto: AEJ.
Atualidade
Anadia: “Concertos de Primavera” estão de regresso
Os “Concertos de Primavera” estão de regresso, numa organização do Município de Anadia. A edição 2025 conta com a atuação dos músicos Diogo Piçarra (15 de março), Tiago Bettencourt (12 de abril) e Tim (9 de maio). À semelhança dos anos anteriores, os espetáculos irão decorrer no Cineteatro de Anadia.
Diogo Piçarra apresenta o espetáculo “Há sempre uma música”, uma oportunidade única para viver uma noite intimista com um dos maiores artistas da atualidade. Em cada concerto desta “tour”, o artista dará a oportunidade ao público de escolher uma canção da sua vida para este interpretar. Através de uma votação no seu perfil de Instagram, a mais votada em cada concerto terá direito a uma versão em palco.
Neste espetáculo, Diogo Piçarra (voz, guitarra, piano e programações) estará acompanhado em palco por Filipe Cabeçadas, seu baterista de longa data, aqui na bateria, programações e guitarras.
Tiago Bettencourt dá a conhecer o “Fio da Navalha’’, nome do espetáculo e primeira digressão a solo, uma ambição antiga do artista. Este concerto promete trazer uma nova perspetiva sobre o seu vasto repertório, um formato intimista e um conceito que permite uma maior proximidade com o público, que terá a oportunidade de participar ativamente nos concertos.
O ciclo de concertos termina com a atuação do baixista e vocalista dos Xutos & Pontapés, Tim. “Canta-me Histórias”, assim se denomina o espetáculo concerto que irá apresentar, em formato intimista, permitindo uma maior proximidade e interação com o público, que terá a oportunidade de ouvir muitos dos grandes sucessos da carreira do artista, desde os Xutos Pontapés à Resistencia, passando pelos “Rio Grande” ou “Cabeças no Ar”, sem esquecer os temas dos seus trabalhos a solo.
À semelhança do que tem acontecido em edições anteriores, os concertos serão acústicos e terão um formato intimista, possibilitando a interação com o público, num ambiente descontraído. Os artistas têm, assim, a oportunidade de partilhar, com a audiência, histórias e curiosidades associadas à composição de um tema ou a algum episódio memorável, sendo esta a matriz comum aos três “Concertos de Primavera”.
Os bilhetes têm um custo de 15,00€ (1ª plateia), 12,50€ (2ª plateia) e 10,00€ (balcão e lugares para pessoas com mobilidade reduzida, em cadeira de rodas). Poderão ser adquiridos nas bilheteiras do Cineteatro Anadia, Posto de Turismo da Curia e online – BOL (www.bol.pt), na Fnac, Worten e noutros postos BOL.
Imagem: CMA.
Atualidade
Caldas da Rainha: Exposição “Aguarelas com Alma”, de Ermelinda Lopes, inaugura dia 25 de janeiro
Estará patente na Galeria de Exposições (piso 1) entre 25 de janeiro e 21 de fevereiro
No próximo dia 25 de janeiro, abre ao público a exposição “Aguarelas com Alma”, de Ermelinda Lopes, que estará patente até dia 21 de fevereiro na Galeria de Exposições (piso 1), no Espaço Turismo (ao cimo da Praça da Fruta), nas Caldas da Rainha. A entrada será livre e no horário das 9h00 às 13h00 e 14h00 às 17h00 (segunda a sexta-feira).
Na exposição “Aguarelas com Alma”, Ermelinda Lopes convida-nos a uma viagem através das suas aguarelas, revelando a diversidade e a beleza das paisagens de Portugal e de além-fronteiras.
As suas obras capturam cenários campestres, costas marítimas e praias douradas de diversos locais. Ermelinda Lopes retrata formações rochosas intrigantes, reflexos cintilantes em águas calmas e o dinamismo de cenas urbanas de diferentes culturas.
A artista também demonstra a sua versatilidade com retratos expressivos que capturam a essência dos seus sujeitos.
Esta exposição é um testemunho da habilidade técnica e da paixão de Ermelinda Lopes pela aguarela, que resulta na riqueza visual de paisagens tanto familiares como exóticas.
Maria Ermelinda Sousa Lopes, natural de Alcobaça, foi residir para as Caldas da Rainha, com três anos, acompanhada pela sua família, onde fez todo o seu percurso escolar. Foi professora de Educação Visual e Tecnológica e dedica-se, há 20 anos, à arte da aguarela.
A sua obra é diversificada e abrange paisagens naturais, retratos expressivos, monumentos históricos e cenas citadinas.
Com uma formação multifacetada em artes plásticas, incluindo têxteis e cerâmica, Ermelinda Lopes combina técnica refinada e uma sensibilidade única nas suas criações.
Ao longo dos anos, realizou diversas exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro, apresentando aguarelas que capturam a essência de diversos lugares.
A sua trajetória artística reflete não apenas a sua habilidade técnica, mas também a sua paixão por partilhar visões únicas do mundo através da sua arte.
Imagem: CMCR.
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Orquestra Metropolitana de Lisboa no palco do CCB com pianista Thomas Enhco
Rhapsody in Blue leva-nos ao tempo da proibição do consumo do álcool e da proliferação dos espaços de entretenimento noturno onde floresceram as primeiras grandes figuras do Jazz.
Foi em 1924, em Nova Iorque, que Gershwin tocou à frente da orquestra de Paul Whiteman para mostrar ao mundo que aquele novo género musical ia muito além do estigma das comunidades desfavorecidas e discriminadas. Ravel sabia-o bem. Em 1928 percorreu os E.U.A. de norte a sul e de costa à costa. Inspirou-se, então, para compor um concerto para piano marcado pelas harmonias do Blues e pelos ritmos sincopados do Ragtime.
No lugar de ambos, senta-se agora ao piano Thomas Enhco, um pianista que também cruza a tradição clássica com a prontidão expressiva do Jazz. Antes de tudo, será tempo de conhecer a nova composição de Carlos Azevedo, Beyond Blue.
Imagem: OML.
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