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Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho recebe exposição e biblioteca de Manuel Botelho

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A galeria da Garagem Avenida, em Guimarães, está a acolher a exposição “Território Manuel Botelho”, que revisita a carreira deste insigne arquiteto e tem entrada livre. A sessão de encerramento é a 18 de maio, pelas 17h00, com uma visita guiada, a apresentação do livro “Território Manuel Botelho”, uma mesa redonda e o acordo de cedência de cerca de 1500 livros da biblioteca de Manuel Botelho para a Escola de Arquitetura, Arte e Design (EAAD) da Universidade do Minho (UMinho). Estão previstas intervenções dos professores Paulo Cruz, Duarte Belo, Bruno Baldaia e João Cabeleira, além de profissionais que privaram com o arquiteto/professor, como Filipa Guerreiro, Luís Tavares Pereira, Mariana Carvalho e Paolo Melis.

Cartaz (Imagem: DR)

A exposição foca o trabalho de três décadas do atelier de arquitetura Manuel Botelho, que cruza arquitetura, design de objetos, reflexão teórica, escrita e docência. A mostra tem a curadoria de António Neves, Bruno Baldaia, Carlos Maia e Duarte Belo, numa parceria entre o Laboratório da Paisagem, Património e Território (Lab2PT), a EAAD, a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) e a Fundação Marques da Silva, e conta com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte.

A exibição interseta dois olhares. Por um lado, vemos a cenografia e as fotos de Duarte Belo pelo território de espaços construídos, de objetos e do quotidiano de Manuel Botelho. Por outro lado, vemos sete obras determinantes para caraterizar o percurso do Atelier Manuel Botelho, através de maquetes inéditas dos bolseiros da EAAD Bruno Castro, João Costa e Rui Ferreira, além de desenhos, esboços e fotografias, destacando-se um projeto não construído: o icónico Centro de Talassoterapia na Póvoa de Varzim (1993), que alude à era romana, à Vila Adriana e à relação água/luz, em coautoria com o arquiteto Manuel Mendes.

A exposição (Foto: Rui Oliveira)

As iniciativas em Guimarães inserem-se num ciclo de diferentes exposições sobre a vida e obra de Manuel Botelho, que iniciou em janeiro na FAUP e segue depois para Coimbra e Porto. O programa soma visitas, mesas redondas, debates e duas publicações: o road book fotográfico pelas suas obras, com textos dos curadores e do próprio Manuel Botelho, que é lançado no dia 18 (edição Museu da Paisagem); e uma monografia a lançar pela Circo de Ideias, na Fundação Marques da Silva (FIMS), no Porto.

Capa do livro (Imagem: DR)

A entrega da biblioteca de Manuel Botelho à EAAD deriva do trabalho de inventariação da sua obra pelos curadores da exposição e pelos bolseiros da UMinho. Já os registos dos 67 projetos do arquiteto, desde moradias a equipamentos públicos, vão ficar no acervo da FIMS.

Manuel Botelho nasceu em 1939, em Moimenta da Beira, distrito de Viseu. Em Itália, frequentou o curso de Filosofia e concluiu as licenciaturas em Teologia Sacra na Pontificia Università Gregoriana de Roma e em Arquitetura na Università degli Studi di Roma – La Sapienza. Depois, exerceu ativamente arquitetura com escritório próprio em Portugal, tendo uma obra vasta e singular. Venceu o Prémio Nacional de Arquitectura Keil do Amaral 1989 com a Casa Dr. Barroso Pires (Ponte da Barca), foi nomeado para o Prémio Mies van der Rohe 1994 e finalista do Prémio Secil de Arquitectura 2002. O seu trabalho integrou várias exposições, como a Europália 1991, na Bélgica. Lecionou na Escola Superior de Belas Artes do Porto (1980-85) e na FAUP (1985-2009), tendo colegas docentes como Álvaro Siza, Eduardo Souto Moura e foi assistente de Fernando Távora.

Manuel Botelho (Foto: DR)

Fotos e imagens: DR.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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