Atualidade
DSTELECOM lança primeiro marketplace de telecomunicações em Portugal
GetOn é o nome da loja online que incorporará as ofertas de operadores de retalho nacionais, num investimento de meio milhão de euros

A GetOn acaba de ser lançada em Portugal pela DSTELECOM como a primeira loja de telecomunicações que permitirá aos utilizadores aderir, exclusivamente online, aos serviços de fibra ótica comercializados por vários operadores nacionais, anunciou hoje a empresa.
Com um investimento de meio milhão de euros, a GetOn vai começar por atuar em zonas de baixa densidade populacional, com o propósito maior de contribuir para a promoção serviços de telecomunicações suportados exclusivamente por fibra ótica.
“Este marketplace vai promover e potenciar o acesso a serviços de banda larga e permitir que as populações das zonas de baixa densidade populacional tenham a mesma qualidade de serviço e diversidade de oferta que as populações residentes nas zonas urbanas, contribuindo, assim, para a redução das assimetrias regionais e para a igualdade social, evitando o êxodo rural e até suportando a atração de investimento e pessoas para estes territórios”, garante Ricardo Salgado, CEO da DSTELECOM.
A GetOn está preparada para alargar o âmbito de atuação a todo o país ao poder integrar infraestruturas de outros operadores, bem como diferentes ofertas.
O conceito pioneiro deste marketplace de telecomunicações, que integra ofertas de serviços de vários operadores suportados por diferentes infraestruturas e onde o processo de adesão é simples e intuitivo para o utilizador tem, de acordo com a empresa, despertado o interesse de operadores internacionais, havendo já contactos para estudar a possibilidade de alargar a plataforma a outras geografias.
Numa só plataforma passa agora a ser possível, sem qualquer custo para o utilizador, verificar a cobertura de rede de fibra na sua morada, consultar pacotes de vários operadores, aderir online ao serviço que mais lhe convier e, ainda, consultar o estado dos pedidos em tempo real.
“As vantagens são imensas, desde a sustentabilidade que uma loja online traz, com redução efetiva de custos e capacidade de chegar mais longe, à comodidade para o utilizador de poder numa única plataforma conseguir ter acesso a pacotes comerciais de vários operadores em simultâneo, sem sair de casa.”, afirma o mesmo responsável.
Apesar de se tratar de uma plataforma online, a GetOn está preparada para dar resposta a pedidos de ajuda e esclarecimento de dúvidas ao longo de todo o processo de adesão.
“Estamos conscientes de que as zonas onde a GetOn vai, para já, atuar têm uma grande percentagem de população infoexcluída e, precisamente por isso, não queremos deixar de dar resposta às suas necessidades. Preparamos uma equipa de suporte ao cliente que, via telefone, dará o acompanhamento necessário a todos aqueles que precisarem”, reforça.
A GetOn, informa a DSTELECOM, é um projeto que surgiu de uma necessidade identificada no mercado em pleno contexto de pandemia COVID-19, facilitando, assim, o processo de adesão a serviços de fibra.
“Verificamos que houve uma grande deslocação de pessoas para o interior do país e mesmo para locais mais remotos durante a pandemia, o que obrigou a uma maior procura por serviços de banda larga”, sublinha Ricardo Salgado.
Recorde-se que a DSTELECOM já garante uma infraestrutura de rede que cobre mais de 550 mil famílias em Portugal, distribuídas por mais de um terço do território nacional. Até ao final do corrente ano a empresa espera chegar às famílias de 130 concelhos.
De notar que a DSTELECOM é um operador grossista de telecomunicações, responsável pela construção e gestão da primeira e maior rede de fibra ótica FTTH multioperador da Europa, disponível para todos os operadores de telecomunicações.
A DSTELECOM nasceu em 2008 com a missão de eliminar as barreiras geográficas e permitir que todos os portugueses – do litoral ao interior – tenham a mesma oportunidade de interagir com o mundo através das autoestradas digitais. Estão, deste o primeiro momento, empenhados em contribuir para a fixação de pessoas, atração de investimento e criação de oportunidades nas regiões de baixa densidade populacional. A DSTELECOM constrói e fornece uma gama completa de serviços de comunicação grossista para operadores de retalho de telecomunicações, operadores de energia e outros operadores de rede, focada nas zonas de baixa densidade populacional.
A GetOn é a primeira loja online das telecomunicações. Lançada pela DSTELECOM, vem facilitar a vida do consumidor e permitir que numa única plataforma consiga verificar se tem cobertura de fibra ótica na sua morada, consultar os pacotes comerciais de vários operadores de telecomunicações e aderir online ao serviço que mais lhe convier, em apenas 3 passos. Tudo isto numa experiência de navegação simples e intuitiva. Ao registar-se na plataforma, o utilizador consegue ver a cobertura de rede na região, escolher a operadora, aderir a serviços e consultar o estado dos seus pedidos.
Imagem: DR.
Atualidade
Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME

O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.
Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.
O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.
Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.
O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.
Imagem: CMVC.
Atualidade
Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde

A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.
2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.
Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).
A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.
Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.
Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.
Foto: CMV.
Atualidade
Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos

Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.
Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.
Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.
A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.
O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.
Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.
O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.
Foto: Frederica Almada.
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