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Dia Nacional da Floresta Autóctone: Viana do Castelo já com 4.700 árvores e milhares de arbustos autóctones plantados

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A Câmara Municipal de Viana do Castelo está a investir na valorização ecológica e ambiental e já plantou cerca de 4.700 árvores e milhares de arbustos autóctones. Os dados foram relevados no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Floresta Autóctone, a 23 de novembro.

Assim, a Viana do Castelo atingiu este ano uma meta ambiental significativa com a plantação de milhares de espécies autóctones, através do desenvolvimento de diversos projetos, dos quais se destacam a “(Re)arborização de Espaços Verdes de Viana do Castelo”, o programa “Reflorestar com Identidade” e a “Reabilitação das margens do rio Lima”. Além destes projetos, o Município desenvolveu diversas ações de voluntariado ambiental que incluíram a plantação de árvores autóctones. 

O projeto “(Re)arborização de Espaços Verdes de Viana do Castelo”, no momento em fase de conclusão, financiado pelo Programa Compete 2020 em cerca de 74.000 euros, culminou na valorização ecológica, paisagística e social de seis espaços ao longo da malha urbana e periurbana da cidade. Numa área de intervenção aproximada de 14 hectares, foram executadas ações que envolveram a plantação de 147 árvores e 727 arbustos autóctones, o abatimento de árvores com graves problemas fitossanitários e a poda de manutenção de 50 árvores. Esta iniciativa não visa apenas a melhoria estética, mas também reforça a resiliência ecológica do ambiente urbano. 

O programa “Reflorestar com identidade”, já no seu quinto ano de implementação, tem como principal objetivo disponibilizar árvores de espécies autóctones aos proprietários florestais, fomentando e incentivando uma gestão florestal do território que se baseie em espécies arbóreas melhor adaptadas, mais diversificadas e nativas. Esta iniciativa, que no ano corrente permitiu distribuir cerca de 155 árvores ao conjunto dos proprietários interessados, assume ainda um papel importante no envolvimento da população na estratégia municipal da defesa da floresta contra incêndios e consequentemente no combate às alterações climáticas. 

Com o apoio financeiro do programa operacional COMPETE2020 – REACT-EU Reabilitação da Rede Hidrográfica, num valor total de cerca de 341.277 euros, a Câmara Municipal tem em curso o projeto “Reabilitação das margens do rio Lima” orientado para a estabilização e valorização de dois troços de margem do Lima, face aos cenários de erosão avançada identificados, especificamente na margem esquerda, entre a União de Freguesias de Mazarefes/Vila Fria e a freguesia de Vila Franca, e na margem direita, entre a União de Freguesias Torre/Vila Mou e a freguesia de Lanheses. Este projeto pressupõe trabalhos de corte, contenção e limpeza de espécies de vegetação invasora, introdução de estacaria viva e plantação de cerca de 4.000 espécies de vegetação nativa. 

Ao longo de 2023 foram também organizadas diversas ações de voluntariado ambiental, nas quais a comunidade local, empresas, público em geral e escolar, tiveram a oportunidade de participar ativamente no processo de reabilitação dos ecossistemas locais com a plantação de árvores nativas. Com esta abordagem, o município pretende sensibilizar a população para a importância da conservação ambiental e das alterações climáticas, como também incentivar práticas sustentáveis no quotidiano. 

Neste dia 23 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Floresta Autóctone, e os vários serviços da Divisão de Ambiente e Alterações Climáticas assinalaram esta efeméride através de duas ações que incluíram a plantação de espécies autóctones.  As comemorações iniciaram através da dinamização da 3ª edição da Eco Maratona, desta vez em Afife, consistindo no arranque das invasoras instaladas em áreas previamente delimitadas na Praia do Caracol. Posteriormente, os 120 alunos da Escola Básica 2,3 Dr. Pedro Barbosa procederam à rearborização da área limpa com espécies autóctones, sensivelmente 200 pinheiros-mansos.

No decorrer deste dia, foram ainda plantadas, no Monte Galeão, as espécies autóctones cultivadas no Laboratório de Propagação de Espécies Nativas Vegetais, da Escola Básica Frei Bartolomeu dos Mártires, com a participação do grupo de alunos do Clube de Ciências e como o apoio da Unidade de Gestão dos Espaços Verdes da Câmara Municipal. 

As árvores autóctones, plantadas no âmbito destas diversas iniciativas, foram cuidadosamente selecionadas para se adaptarem ao clima e às especificidades dos solos de Viana do Castelo. Entre as espécies autóctones selecionadas encontram-se o pinheiro-manso, o pinheiro-bravo, o carvalho-alvarinho, o medronheiro, o loureiro, o amieiro, o freixo, a bétula, o azevinho, entre outras.

As inúmeras ações de plantação de árvores autóctones destacam o compromisso de Viana do Castelo em ambicionar uma floresta melhor adequada às condições edafoclimáticas de cada área do território, que fomente a biodiversidade e que contribua para a prevenção dos incêndios. Pretendem ainda contribuir para o restauro dos ecossistemas, a valorização ambiental e o desígnio de um futuro mais sustentável. Além disso, estas ações contribuem para cumprimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável previstos na Agenda 2030, dos quais se destacam o ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima e o ODS15 – Vida Terrestre. 

Foto: CMVC.

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Barcelos: Conferência “Desafios de uma doença invisível: Novos paradigmas” a 14 de maio

No âmbito do Dia Mundial da Fibromialgia

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No próximo dia 14 de maio, pelas 21h00, no Hotel Bagoeira, em Barcelos, a Fibromialgia em Portugal e o Instituto Renascer, em parceria com o Rotary Club de Barcelos e outras entidades, levam a cabo uma conferência sobre Fibromialgia, com tema “Desafios de uma doença invisível: Novos paradigmas”.

O que é a Fibromialgia? Quais os novos paradigmas perante a fibromialgia? Que esforços foram feitos para remover ou reduzir o impacto de problemas como a dor e inflamação no âmbito da medicina integrativa, ciência regenerativa, terapia da fotobiomodelação? Estes serão alguns dos assuntos abordados.

A conferência contará com as intervenções do médico Joaquim Sá, da professora da Universidade do Minho, Paula Encarnação, da psicóloga clínica Telma Pombo, da Especialista em células estaminais, Juliana Oliveira, e do Diretor da Fibromialgia em Portugal e Instituto Renascer, Jorge Mandim.

“Na sociedade atual é importante desmistificar e diminuir o estigma associado a esta doença invisível e incapacitante. A fibromialgia é uma condição complexa e multifacetada, que afeta cada pessoa de forma diferente, impactando negativamente o sistema imunológico da pessoa. Abordar e discutir a importância de uma abordagem holística no tratamento da fibromialgia torna-se fulcral. Sabemos que a fibromialgia pode ter efeitos significativos nas pessoas e que muitas vezes há falta de compreensão desta condição e dos seus sintomas, o que poderá levar à estigmatização e ao preconceito. Estes últimos, por sua vez, afetam a autoestima e a saúde mental das pessoas que vivem com fibromialgia”, sublinha a organização.

A data 12 de maio, Dia Mundial da Fibromialgia, foi escolhida para lembrar o aniversário de Florence Nightingale, uma enfermeira inglesa do exército britânico que melhorou a assistência médica e fundou a primeira Escola de Enfermagem. Nightingale passou os últimos 50 anos da sua vida acamada, uma vez que sofreu de uma doença crónica e  muitos dos seus sintomas eram semelhantes (seriam mais tarde identificados) aos da Fibromialgia e da Síndrome de Fadiga Crónica/Esclerose Múltipla.

A Fibromialgia é considerada uma doença do sistema nervoso central, acompanhada pelas especialidades de Neurologia, Reumatologia, com uma equipa multidisciplinar e requer tratamentos de reabilitação permanentes, uma vez que os doentes apresentam lentificação motora e cognitiva.

A página www.fibromialgiaemportugal.pt é destinada a pessoas que sofrem de fibromialgia em Portugal e tem como objetivos a defesa e promoção dos direitos e interesses das pessoas com Fibromialgia-Dor e suas famílias. A página é gerida por Ana dos Santos e Jorge Mandim, que incentivam a partilha, reflexão, conversa e trocas de informação e experiências sobre a doença e tratamentos.

Mas, o que é a Fibromialgia?

Segundo a Sociedade Portuguesa de Reumatologia, a Fibromialgia caracteriza-se “por queixas dolorosas neuromusculares difusas […] acompanham também as dores a fadiga, as perturbações do sono e os distúrbios emocionais”.

A Fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, com o código CID 10 – M79.7. Em Portugal foi reconhecida, em 2003 pela Direção Geral da Saúde através da Circular Informativa nº 27/DGCG de 03/06/2003; Direção-Geral da Saúde – Norma nº 017/2016 –   27/12/2016 – Atualização 13/07/2017 – Abordagem Diagnóstica da Fibromialgia para: Médicos do Sistema de Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou em 1 de janeiro de 2022, com um novo código a DOR e Fibromialgia – atualização Internacional de Doença – CID – código CID 11 – MG  30.01.

Quais são os sintomas?

Falar de Fibromialgia é falar de Dor. Esta dor pode ir de moderada a severa, e causa enrijamento por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa. Estas manifestações podem variar em relação à hora e ao dia, com mais frequência de manhã, e agravam-se com a atividade física, mudanças climatéricas, a falta de sono, e com o stress. Outras alterações associadas a esta doença são a fadiga (que normalmente se prolonga pelo restante dia), problemas gástricos e síndrome de cólon irritável.

A Fibromialgia atinge crianças, jovens e adultos. Usualmente são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Estima-se que afete cerca de 2 a 4% da população (embora seja mais prevalente na idade adulta) e, dos diagnosticados, cerca de 90% são mulheres e 10% são homens.

As pessoas com Fibromialgia são acusadas de serem psicologicamente frágeis, o que contribui para o aumento da manifestação da doença. Uma pessoa com Fibromialgia vê alterados os sintomas quando colocada numa situação de stress, que afeta a sua condição psicológica e física. Esta doença está associada a rigidez matinal, depressão, ansiedade, alterações do humor, fadiga crónica, perturbações cognitivas, perturbações na atenção, concentração e memória, e perturbações do sono. Além disso, a dor crónica e a fadiga podem levar a uma diminuição da capacidade de trabalhar e realizar tarefas diárias, o que pode levar a um aumento das taxas de desemprego e da necessidade de apoio social.

Imagem: DR.

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Ponta Delgada: Posto Médico Avançado e Recém-nascidos transportados pela Força Aérea

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Esta madrugada, um avião C-295M destacado na Base Aérea Nº 4, Ilha Terceira, transportou, desde as Lajes, um Posto Médico Avançado da Cruz Vermelha para a Ilha de S. Miguel. A bordo do avião da Força Aérea seguiram 2.340 kg de material do Posto Médico Avançado e sete técnicos para a montagem daquele equipamento. Depois de ter descolado da Base Aérea N.º 4 às 00h35, o C-295M chegou à Ilha de S. Miguel à 1h00 da madrugada, regressando à Ilha Terceira pelas 03h05 (horas de Lisboa).

Mais dois recém-nascidos transportados para o Continente

Ao mesmo tempo que a Força Aérea transportava o Posto Médico Avançado, um outro avião C-295M fazia o transporte de mais dois bebés recém-nascidos e um doente crítico entre Ponta Delgada e Lisboa. A tripulação da Esquadra 502 descolou da Base Aérea Nº 6, no Montijo, pelas 16h10 em direção à Ilha de S. Miguel. Eram já 03h50 quando o avião da Força Aérea aterrava no Aeródromo de Trânsito Nº 1, na Portela, onde ambulâncias aguardavam os recém-nascidos e o doente para posterior encaminhamento para unidades hospitalares. A bordo do avião seguiu uma enfermeira militar do Núcleo de Evacuações Aeromédicas da Força Aérea, para além de duas equipas de saúde civis, uma para prestar apoio aos bebés e outra para apoio ao doente crítico.

Desde domingo que a Força Aérea tem vindo a realizar diversas missões de transporte de doentes e equipamento hospitalar na sequência do incêndio que deflagrou no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, Açores.

Até ao momento, 13 pessoas foram já transportadas pela Força Aérea em cinco distintas missões. A primeira ocorreu no passado domingo, com um avião C-295M a transportar durante a madrugada três doentes para a Ilha Terceira. Já durante a tarde, um avião Falcon 50 transportou três doentes – dos quais duas grávidas – para a Ilha da Madeira; e, durante a noite, o avião C-295M voltou a descolar para transportar mais dois doentes para a Ilha Terceira. Terça-feira, a Força Aérea foi solicitada para uma nova missão de transporte, desta vez dois bebés recém-nascidos foram transportados num avião C-130H desde Ponta Delgada até Lisboa.

O transporte de doentes por via aérea é uma das missões que a Força Aérea dedica à população, através de um dispositivo em alerta permanente nos Açores, na Madeira e no Continente. Desde o início do ano, a Força Aérea já transportou mais de 270 doentes, sobretudo entre ilhas dos Açores, entre ilhas da Madeira e entre os Arquipélagos e o Continente.

Foto: FAP.

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Conferência “Oportunidades da IA para a Administração Pública Central e PMEs” no Iscte

Dia 16 de maio, pelas 14h00, com sessão presencial no Iscte Executive Education

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“Oportunidades da IA para a Administração Pública Central e PMEs”, a conferência organizada pelo Iscte Executive Education, no âmbito do polo de inovação digital, AI4PA – Artificial Intelligence & Data Science for Public Administration, European Digital Innovation Hub, promovido pela AMA, terá lugar no dia 16 de maio, pelas 14h00, no Edifício 4 do Iscte.

Nesta conferência, a organização pretende promover o entendimento e a integração da Inteligência Artificial (IA) nas diversas áreas da administração pública central, bem como das pequenas e médias empresas. Com o objetivo de melhorar a eficácia das políticas públicas e serviços, este encontro pretende promover a colaboração e inovação através de workshops, palestras e debates.

Na conferência estarão presentes diversas personalidades, entre as quais, Miguel Sales Dias, Professor Catedrático do Iscte-Sintra, Paulo Vale, Diretor Executivo do polo AI4PA pela AMA e Rogério Canhoto, Chief Business Officer da PHC.

O programa da conferência conta com três workshops. O primeiro, “formação e capacitação”, moderado por Isabel Flores, focando-se na problemática do desenvolvimento de competências em IA e tecnologias inovadoras para as entidades da AP Central e PMEs, e nos meios práticos de atingir níveis de capacitação e formação suficientes. Segue-se o workshop que aborda a integração da IA em serviços públicos e explora opções de cofinanciamento para projetos de transformação digital, “serviços de IA, transformação digital e cofinanciamento”, com moderação de Miguel Dias e Raquel Sousa. Por último, sob a moderação de Pedro Sebastião, “aceleração de pilotos e demonstrações”, um workshop que pretende acelerar a implementação de projetos-piloto em IA.

Participe gratuitamente na sessão. Inscrição aqui.

Imagem: DR.

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