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Dia Internacional das Florestas: Funcionários municipais de Viana do Castelo plantam 200 espécies em área de 5.000 m2 no Monte de Santa Luzia

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Para celebrar o Dia Internacional das Florestas, assinalado a 21 de março, a Câmara Municipal de Viana do Castelo promoveu atividades que visaram a consciencialização sobre a importância das florestas para o planeta, no sentido de recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas florestais, destacando-se a plantação de duas centenas de espécies florestais no Monte de Santa Luzia.

As comemorações deste dia, que este ano tiveram como tema ‘’Florestas e Inovação: Novas soluções para um mundo melhor’’, iniciaram, assim, com uma plantação de 200 espécies florestais pelos funcionários dos diferentes departamentos do Município, que uniram forças e contribuíram na reflorestação de uma área de cerca de 5000 m2 no monte mais icónico de Viana do Castelo, o Monte de Santa Luzia.

A ação foi organizada pelo Gabinete Florestal, da Divisão de Ambiente e Alterações Climáticas, com o apoio dos restantes setores daquela Divisão, da Unidade Orgânica da Gestão dos Espaços Verdes e ainda da equipa de Sapadores Florestais SF 08-111.

Foram plantadas diferentes espécies, na sua maioria autóctones, como o Pinus pinea (pinheiro manso), Laurus nobilis (Loureiro), Ilex aquifolium (Azevinho), Arbutus unedo (Medronheiro), Cupressus lusitanica (Cedro do Buçaco) e Acer pseudoplatanus (Padreiro).

Nesta atividade juntaram-se ainda elementos da GNR, do Comando Territorial de Viana do Castelo que, para assinalar este dia, realizaram uma “Caminhada pela Floresta” e simbolicamente procederam também à plantação de árvores.

Noutro local, nomeadamente no Monumento Natural das Dunas Trepadoras do Faro de Anha (Monte Galeão), no período da tarde foi executada uma plantação de aproximadamente 50 espécies florestais autóctones características daquela área classificada como o Pinus pinaster (Pinheiro bravo), o Quercus robur (Carvalho alvarinho) e o Arbutus unedo (Medronheiro). A iniciativa foi dinamizada pelo Gabinete de Gestão de Áreas Classificadas, com o apoio do Gabinete Florestal, e contou com a participação de vinte colaboradores da empresa Painhas, que estabeleceu com o Município um protocolo de cooperação para a Manutenção Ecológica desta área. Este esforço conjunto visa não só preservar a biodiversidade única deste ecossistema, mas também promover a consciencialização ambiental e a responsabilidade coletiva na conservação dos recursos naturais.

Ainda integrada na Comemoração do Dia Internacional das Florestas, foi dinamizada na Escola Secundária de Monserrate, esta semana, por iniciativa da Associação de Pais desta, envolvendo alunos e professores de vários anos, uma plantação de uma área de jardim com cerca de 200m2 utilizando espécies autóctones.

Para encerrar as comemorações, realiza-se no dia 23 de março, sábado uma atividade no Cabedelo, promovida pela empresa BorgWarner, com o Centro de Acolhimento Temporário de Bebés e Crianças em Risco – Berço e com o apoio do Gabinete Florestal do Município.

Com os desafios que o planeta enfrenta, cada vez com mais expressão, relacionados com as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade, o Dia Internacional das Florestas serve como uma importante lembrança para a necessidade urgente de proteger e preservar esses ecossistemas cruciais para o bem-estar de todos os seres vivos. Ao comemorar-se este dia dá-se ainda cumprimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Agenda 2030, como o ODS 3 – Saúde de Qualidade, ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, ODS 13 – Ação Climática, ODS15 – Proteger a Vida Terrestre e ODS 17 – Parcerias para a Implementação dos Objetivos.

Foto: CMVC.

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Barcelos: “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, em exposição no Museu de Olaria

Na Sala da Capela até maio

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É inaugurada, no próximo sábado, às 16h30, na Sala da Capela do Museu de Olaria, a exposição “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, que estará patente ao público até 4 de maio de 2025.

“Uma coleção dos Diabos” é uma mostra dedicada à representação de diabos, maioritariamente feitos em cerâmica. Santos Silva destaca-se por reunir peças criadas por reconhecidos e notáveis barristas, ceramistas e artesãos nacionais. Essa dedicação coloca-o num patamar de excelência, tornando-o num legítimo representante da história e cultura de uma importante comunidade artesanal portuguesa. Ao partilhar, nesta exposição temporária, a sua coleção com o Museu de Olaria, Santos Silva proporciona ao público a oportunidade de estabelecer um contacto privilegiado com produções artesanais de elevado valor cultural. As peças, produzidas ao longo de um extenso período temporal, evidenciam a relevância desse tema no imaginário e na expressão artística dos artesãos portugueses. 

Pode visitar a exposição de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Sobre o colecionador

José Santos Silva, técnico do Museu Municipal Santos Rocha desde 1976, é um colecionador que se destaca pela sua paixão curiosa: os diabos, demónios e mafarricos. Esta coleção, que começou de forma despretensiosa e inocente, cresceu ao longo dos anos e hoje é composta por cerca de 300 peças, criadas por mais de 100 artistas, que inclui nomes consagrados da arte popular e novos criadores, e abrange uma vasta diversidade de estilos e técnicas.

A história da sua ligação ao barro cozido começou na feira anual de São João, na Figueira da Foz, quando a mãe, Maria de Lourdes, lhe comprou a primeira peça de figurado de Barcelos – um apito. No início, não se tratava de constituir uma coleção, mas apenas de aquisições de figurinhas avulsas de arte popular. Mais tarde, esta paixão consolida-se com a sua atividade profissional no museu, onde começou a lidar com fragmentos cerâmicos arqueológicos, o que o levou a aprofundar o conhecimento sobre cerâmica e todos os seus diferentes processos técnicos.

Foi quando lhe ofereceram o primeiro diabo, da autoria de Rosa Ramalho, que despertou em si o desejo de colecionar esta figura, transformando uma simples curiosidade numa verdadeira paixão.

O ponto de viragem na sua trajetória enquanto colecionador aconteceu quando tomou a decisão de deixar de fumar. Em vez de gastar o dinheiro que antes destinava aos cigarros, optou por investir numa coleção mais focada e criteriosa. Começou, assim, a adquirir diabos de artesãos de Barcelos, que, até então, eram praticamente os únicos a representar esta figura de forma tão expressiva. Com o tempo, a sua coleção foi aumentando, com diabos de todo o país e do estrangeiro.

A exposição – Uma Coleção dos Diabos – inclui peças únicas, algumas das quais concebidas especificamente para José Santos Silva, com alguns artistas a produzir, pela primeira vez e única, figuras do diabo especialmente para a sua coleção. As peças variam entre o popular e as abordagens mais contemporâneas, e são um reflexo da riqueza cultural e da diversidade de interpretações criadas e reproduzidas ao longo dos tempos desta figura mítica e lendária.

Uma coleção que, nas palavras do próprio colecionador, ultrapassa o simples ato de colecionar, é uma homenagem à arte popular e à criatividade humana, refletindo o fascínio por esta figura fantástica que amedronta, mas também cativa e que é parte intrínseca das nossas tradições, histórias e crenças. Mais do que uma coleção, os diabos de José Santos Silva são um testemunho de uma paixão que nasceu sem grandes ambições, mas que, com o tempo, se transformou numa das mais impressionantes coleções deste tema em Portugal.

Imagem: CMB.

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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta FOLK no Tivoli

Com a participação de Cátia Moreso

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A música popular permite identificar imediatamente uma cultura. Nasce e floresce nas vicissitudes da vida: festas, mágoas… e também no encontro de cada um consigo mesmo.

Não espanta que, desde sempre, muitos compositores que prosseguem a tradição musical escrita – tendencialmente mais formal e refletida – se apropriem dela; seja como fonte de inspiração ou como ponto de partida para diferentes voos. Assim fizeram Béla Bartók e György Ligeti, evocando as suas origens em territórios que integram hoje a Roménia. Assim fez também Luciano Berio, em canções que nos levam até regiões dispersas pelo globo.

O compositor português Vasco Mendonça dá voz a palavras que atravessam o Atlântico nos poemas de Tracy K. Smith e Terrance Hayes.

Por tal, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “FOLK”, acompanhada por Cátia Moreso (Mezzo-soprano) e dirigida por Sylvain Gasançon (Maestro).

Apresentam American Settings, versão para contralto e orquestra, de Vasco Mendonça; Concerto Romeno, de György Ligeti; Folk Songs, de Luciano Berio; e Danças Romenas, de Béla Bartók, no dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA.

Bilhetes aqui.

Imagem: OML.

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Guimarães: Duas detenções pelo crime de tráfico de estupefacientes

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Anteontem, pelas 21h55, na cidade de Guimarães, o Comando Distrital da PSP de Braga, procedeu à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, com 33 e 28 anos de idade, pelo crime de tráfico de estupefacientes.

A detenção surge na sequência de uma vigilância que foi feita aos suspeitos, tendo a PSP levado a cabo uma operação policial, da qual resultou a apreensão de heroína suficiente para cerca de 108 doses; cocaína suficiente para cerca de 46 doses; haxixe suficiente para cerca de 1 dose; duas armas de fogo; diversas munições e cartuchos; dinheiro; quatro telemóveis; e uma viatura.

Os detidos foram presentes no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.

Foto: PSP.

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