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Dia Europeu do Antibiótico: 1/3 dos portugueses não toma os antibióticos até ao fim do tratamento e 1/4 da população armazena-os em casa

Cenário agravado pelo consumo excessivo e desnecessário de antibióticos durante a pandemia

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Fundamentais para a prática da Medicina moderna, quando mal consumidos, os antibióticos são responsáveis pelo desenvolvimento de bactérias resistentes. A manter-se esta tendência, dentro de alguns anos poderemos voltar à era pré-antibióticos, tempo em que ferimentos e infeções simples podiam causar danos consideráveis ou, mesmo, levar à morte, transformando procedimentos médicos de rotina em procedimentos de elevado risco.

A campanha da PFIZER PORTUGAL, “Tome a atitude certa”, para além da chancela científica do GIS – Grupo de Infeção e Sépsis, conta, este ano, com o apoio da Ordem dos Farmacêuticos, reforçando, assim, o objetivo de alertar para a utilização excessiva ou incorreta dos antimicrobianos, um comportamento que conduz ao desenvolvimento e à disseminação crescente de bactérias multirresistentes.

Tome a atitude certa” vai ter uma presença forte nos canais digitais, com principal foco nas redes sociais e nas redes nacionais de mupis. Inclui-se nas celebrações da Semana Mundial de Consciencialização Sobre o Uso de Antimicrobianos, marcada para o período entre os dias 18 e 24 de novembro, e tem como público-alvo decisores políticos, administradores hospitalares, médicos e enfermeiros, farmacêuticos, comunicação social e público em geral.

O “Consumo de Antibióticos” em números

Realizado pelo Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa, o inquérito “Consumo de Antibióticos” foi lançado no ano passado, no âmbito do Dia Europeu do Antibiótico, com o objetivo de retratar os hábitos, as perceções e comportamentos das famílias portuguesas face aos antibióticos.

  • 73% dos inquiridos confirmaram que tomam antibióticos; dos restantes 27%, cerca de metade (13%), afirmaram nunca ter tido necessidade de tomar antibióticos e os outros 14% recusam tomar antibióticos mesmo quando prescritos pelo seu médico. Dos inquiridos que afirmam tomar antibióticos, 76% só o faz quando prescrito pelo seu médico. São os mais jovens que tomam menos antibióticos, o que é expectável dada a melhor condição geral de saúde.
  • Dos portugueses que tomam antibióticos, cerca de 59% recebeu a indicação para a toma em consultas médicas de ambulatório ou similares, 19% em consultas de emergência, 14% teve o antibiótico prescrito por dentistas e 7% durante internamentos hospitalares.
  • Entre os que tomam antibióticos, 40% considera a duração do tratamento o mais importante. Para 27%, a informação mais importante são os efeitos indesejáveis. São os mais idosos e em particular os homens que dão mais importância à duração do tratamento. As mulheres dão, também, grande importância a esta dimensão e aos efeitos indesejáveis, mas tal como os mais jovens atribuem maior importância à interação dos antibióticos com outra medicação. Entre os mais jovens há uma maior preocupação com a frequência das tomas que nas outras faixas etárias.
  • Dois terços dos inquiridos declararam seguir a prescrição até ao final do tratamento; 9% deixa de tomar o antibiótico assim que se sente melhor, sendo este valor muito superior entre os homens e os mais jovens.
  • Metade dos inquiridos afirma devolver na farmácia os antibióticos que sobram, mas 30% guarda-os para uma próxima necessidade. 25% diz ter sempre um stock de antibióticos em casa – a esmagadora maioria fruto do último tratamento. 
  • Somente 36% da amostra identificou corretamente o propósito dos antibióticos: tratar infeções provocadas por bactérias; 35% afirmou não saber. São as mulheres e os mais jovens que melhor conhecimento demonstram sobre o consumo dos antibióticos: 39% das mulheres face a 33% dos homens identificou corretamente as infeções tratadas por antibióticos, em contraste com apenas 24% dos mais idosos.
  • Dois terços dos inquiridos afirmaram conhecer o conceito de resistência aos antimicrobianos, registando-se um maior desconhecimento na população acima de 65 anos (44%). Para 95% dos que conhecem o conceito, este é um problema sério.

Fonte: Inquérito Nacional “Consumo de Antibióticos | novembro 2020 [em anexo]

Resistência aos antibióticos: Em Portugal e no Mundo

A resistência aos antibióticos é a capacidade dos microrganismos se modificarem, desenvolvendo mecanismos que os tornam resistentes à ação dos antibióticos. O consumo de antibióticos é, atualmente, um dos determinantes principais do desenvolvimento desta resistência. Caso este ritmo se mantenha, dentro de 30 anos, os problemas relacionados com a resistência aos antibióticos matarão mais do que o cancro e afetarão pessoas de todas as idades em todo o mundo, com efeitos laterais para a sociedade e o ambiente.

O consumo de antibióticos começa a revelar alguma diminuição no nosso país, mas continuamos acima da média europeia no que toca à sua utilização. Apresentamos uma das mais elevadas taxas de infeções hospitalares da Europa e, quase diariamente, registamos casos em que pequenos problemas se transformam em situações graves ou, mesmo, em mortes devido a infeções hospitalares por bactérias multirresistentes. Mais, este tipo de bactérias pode já não estar restrito aos ambientes hospitalares.

A resistência aos antibióticos tem-se revelado uma grave ameaça para a saúde pública. Na Europa, a prevalência de infeções causadas por microrganismos resistentes a antibióticos é igual à soma da prevalência de tuberculose, VIH/SIDA e gripe e há 30.000 mortes associadas a este tipo de infeções por agentes resistentes. Mais de um terço destes casos é causado por bactérias resistentes a antibióticos “de última-linha”. Se não forem tomadas medidas, dentro de 3 décadas, a resistência aos antimicrobianos será responsável por mais mortes do que o cancro e a diabetes juntos, o equivalente a cerca de 10 milhões de óbitos por ano, ou seja, uma morte a cada 3 segundos, à escala mundial.

Imagem: DR.

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superaDORas estreia a 24 de novembro no Porto

Espetáculo sobre dor e superação da violência de género

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Superar a dor da violência de género é possível? O espetáculo-movimento que está prestes a nascer diz que sim. Dia 24 de novembro, véspera do Dia Internacional Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, às 16h00, no salão paroquial de S. Mamede de Infesta, irá decorrer um espetáculo de teatro, poesia, música e dança, e será lançado um movimento que abraça a temática e presta apoio a vítimas de violência doméstica e de género.

Todos nós conhecemos raparigas, mulheres, as nossas mães, amigas, irmãs, primas, que sofreram ou sofrem de violência de género. Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que uma em cada três mulheres no mundo sofre de algum tipo de violência.

Pelo facto da temática continuar a ser tão relevante em 2024, foi organizado um espetáculo com adaptações de Leon Valle a três contos de Mia Couto, que relatam casos de violência contra as mulheres, e a um conto inédito de Margarida Faro, com adaptação da própria autora e também de Leon Valle.

Além da encenação dos contos, o espetáculo contará com a declamação de três poemas da obra “Viva a Desordem” da escritora portuguesa Margarida Faro, que estará presente no evento para sessão de autógrafos, e um poema inédito da coprodutora do espetáculo, Patrícia Vidal.

Ao teatro e à poesia, junta-se a música, com letra e composição originais de Viriae, e ainda dança, a cargo da coreógrafa Beatriz Costa. Assim surge o superaDORas, um espetáculo comovente e eletrizante que não vai querer perder.

Para Patrícia Vidal, coprodutora do evento, “mais que um espetáculo, quero que o superaDORas se torne um movimento, e que não fiquemos apenas pela consciencialização do problema, mas que também possamos contribuir para a superação da dor de tantas mulheres que ainda sofrem de violência”.

É desta vontade que brota um movimento de apoio a vítimas de violência de género, com um conjunto de profissionais de várias áreas, das telecomunicações à medicina legal, passando pela advocacia e psicologia, de forma a dar suporte ao caminho de recuperação destas mulheres.

Já Rui Mesquita, também coprodutor do espetáculo, considera que “desde o relato de testemunhos reais, que também irão existir ao longo do espetáculo, à intervenção em tempo real, este espetáculo-movimento mistura o passado e o presente, chama atenção a um problema real e compromete-se a fazer parte da sua solução”.

Nos testemunhos poderá assistir a relatos de sobreviventes, mas também de funcionários da CPCJ e do Instituto de Medicina Legal, duas entidades muitas vezes envolvidas nestes casos e que quiseram participar do projeto.

Durante o intervalo do evento, contaremos com inúmeras surpresas, mas uma delas já pode ser revelada: será leiloada uma peça de joalharia de autor, de Sofia Tregeira, uma das apoiantes do movimento. Também terá contacto com várias empresas que, de uma forma ou de outra, apostaram na responsabilidade social e apoiaram o evento e/ou irão fazer parte do movimento.

O espetáculo é aconselhado para maiores de 16 e tem o custo de 12€. Para mais informações e bilhética, contactar a coprodutora Patrícia Vidal: 916 831 498.

Imagem: DR.

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Barcelos inaugura iluminações de Natal a 29 de novembro

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A cidade de Barcelos volta a vestir-se de cor e luz para as festas natalícias. Este ano, as iluminações são inauguradas no próximo dia 29, pelas 19 horas, mas antes, pelas 18h30, há um concerto com os “The Classic”, no Largo da Porta Nova, criando o ambiente perfeito para a contagem decrescente da “Magia de Natal”.

Destacadas, o ano passado, pela imprensa nacional, como uma das mais espetaculares ornamentações da época festiva, a Câmara Municipal volta a apostar na iluminação e decoração da cidade como grande motivo, não só da animação e diversão temática, como de atratividade à cidade, potenciando a economia local, nomeadamente o comércio tradicional.

Ao todo, o Município dá um colorido especial a ruas, praças e largos, privilegiando também alguns dos monumentos mais icónicos do Centro Histórico de Barcelos, entre os quais, a Ponte Medieval sobre o rio Cávado, a Casa da Azenha, o Paço dos Condes, os Paços do Concelho, a Torre Medieval e o Templo do Senhor Bom Jesus da Cruz. 

As iluminações incidem sobre cerca de 50 locais distintos, dos quais onze ruas, dez largos e praças, seis rotundas e sete monumentos, a que se somam a Frente Ribeirinha, o Campo da Feira e o Parque da Cidade, um investimento que ronda os 170 mil euros.

Animação de Natal com dezenas de pontos de atração e divertimento

Além das iluminações de Natal, o mês de dezembro será preenchido com um diversificado e intenso programa de atividades, algumas delas que serão mesmo grandes novidades, casos do Túnel interativo “Castelo Mágico”, na Avenida da Liberdade, e o Túnel interativo no Campo 5 de Outubro. Além disso, o Mercado de Natal, este ano, desloca-se para a Alameda das Barrocas e terá Praça de Alimentação e Casa do Pai Natal.

Outra das novidades é a “Christmas with Friends”, festa temática com a participação de DJ’s.

Além disso, destacam-se concertos de Natal na cidade: na Igreja da Misericórdia (dia 6), no Templo do Senhor da Cruz (dia 15) e no Salão Nobre dos Paços do Concelho (dia 21).

Da restante programação, merece destaque a animação de rua com muitos mais motivos para que se deixe cativar pela Magia de Natal de Barcelos. Volta a haver o Carrossel Parisiense, desta feita no Largo Dr. José Novais, Trenó do Pai Natal, Charrete de Natal, Bola Interativa e Pinheiro ornamentado com 30 metros de altura, no Largo da Porta Nova. A tudo isto somam-se as exposições de presépios, com particular destaque para o Presépio a Sete Artes, patente na Sala Gótica dos Paços do Concelho, concertos musicais, recitais, espetáculos de dança, teatro e outras performances, desfile natalício motard, sessões de contos, workshops, programas educativos, concurso “Barcelos Doce”, e comboio de Natal pelas ruas da cidade.

E, quem quiser levar uma recordação temática, pode deslocar-se ao outro lado da ponte, em Barcelinhos, onde encontrará um espaço próprio para tirar fotografias.

Concertos Musicais e Rota de Presépios nas Freguesias

Voltando a descentralizar as atividades culturais natalícias, abrangendo o maior número de pessoas possível, a programação de Natal volta a contemplar concertos musicais em quatro freguesias: Chorente (dia 1), Alvito S. Martinho (dia 7), Rio Covo Santa Eulália (dia 14) e Durrães (dia 15).

E face ao sucesso do ano passado, volta a ser realizada a Rota dos Presépios, com visita aos presépios de diversas freguesias do concelho.

Imagem: CMB.

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“Valença Fortaleza de Chocolate” está a chegar

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A “Valença Fortaleza de Chocolate” está de regresso, entre 29 de novembro e 8 de dezembro, recheada de doces tentações, com a marca Chocolate.

Showcookings, oficinas de chocokids, delícias de chocolate e muita animação itinerante permanente prometem transformar Valença no destino mais doce da Península Ibérica, este Natal.

Dez dias para encantar e deliciar os visitantes numa feira mostra dedicada, em exclusivo, à degustação e compra de produtos à base de chocolate, apresentados de tantas formas.

O certame regressa, num formato cheio de novidades, como feira/mostra com a presença de doceiros, pasteleiros, produtores de chocolate e chocolatiers portugueses e espanhóis.

Cascatas, fondues, crepes, waffles, farturas, brigadeiros, trufas, bombons, torrões, espetadas de fruta, bombocas, ginjinhas e tantos outros produtos para se encantar, deliciar e perder de amores em Valença, sempre com a marca Chocolate.

O certame abre sexta-Feira, 29 de novembro, às 16h00 e estará aberto até às 20h00. Entre sábado, 30 de novembro e domingo 8 de dezembro podem visitar a feira entre as 10h00 e as 20h00.

Praça da República, Largo do Governo Militar, Baluarte do Faro e Largo do Bom Jesus serão os espaços da zona histórica que vão acolher o evento.

“Fortaleza de Chocolate” insere-se na programação de Natal promovida pela Câmara Municipal que arranca, em Valença, a 29 de novembro e prolonga-se até às festividades dos Reis, a 5 de janeiro.

Imagem: CMV.

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