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Crise Energética: “Os Verdes” reclamam “verdadeiro investimento na eficiência e poupança energéticas e políticas para o decrescimento

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O entendimento sobre as futuras interligações energéticas entre Portugal, Espanha e França, suscita muitas dúvidas ao Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) porque considera que “o acordo firmado pelo Governo português pode subverter a agenda nacional para o clima e para as metas de descarbonização”.

Em julho deste ano, “Os Verdes” manifestaram “a sua apreensão e total discordância com a aprovação da proposta da Comissão Europeia para classificar como atividades verdes os projetos de gás fóssil e de energia nuclear, temendo o que o acordo entre os três países veio evidenciar: ‘pintar de verde’ o que nunca será sustentabilidade, nem futuro, o gasoduto para Gás Natural”.

“Aquilo que se anuncia para a ligação da rede de gasodutos ibérica com o resto da Europa, de acordo com o comunicado oficial do Governo, como «um bom contributo dos três países para o conjunto da Europa, um ato de solidariedade para enfrentar esta crise energética», parece, antes, dar corpo a mais uma grande oportunidade de negócio e, não, um momento para repensar o modelo de desenvolvimento e delinear estratégias energéticas de baixo carbono e de redução dos consumos”, afirma o PEV.

“Ao se continuar a promover como prioridade, mais infraestruturas para o gás natural, continua-se a secundarizar a aposta na poupança e eficiência energéticas. Continua-se com uma linha de promoção do aumento do consumo e de suposto crescimento infinito, mantendo Portugal refém e subjugado aos interesses das grandes economias europeias. Não é aceitável que o Governo, de maioria PS, se comprometa com uma agenda para responder às necessidades energéticas de países com economias robustas e estáveis, ao invés de reivindicar a necessária concertação sob uma lógica ibérica para fazer face à adaptação e aos desafios climáticos que de forma severa obstaculizam as políticas de energia, ambientais e económicas nos países mediterrânicos”, alerta.

“Por outro lado, a sustentabilidade económica e ambiental de tal projeto é imprecisa, na medida em que o acordo é anunciado sem uma clara definição da origem do financiamento e da resposta que tal investimento configura – além do mais, não é claro que estejamos perante uma infraestrutura para responder a uma crise imediata ou para assegurar a sustentabilidade e transição energética que permita a efetiva redução dos Gases com Efeito de Estufa (GEE) em linha com os Planos Nacionais de Energia e Clima (PNEC) e a meta da neutralidade climática da Europa, em 2050”, acusa.

“Tal incerteza é, ainda, adensada pelos atuais desafios à produção de hidrogénio verde, designadamente, ao nível dos custos de produção, da adequação e viabilidade energética das infraestruturas para a distribuição de gases renováveis e hidrogénio verde, tanto mais que o que se sabe, é que a injeção de hidrogénio nos gasodutos destinadas ao gás natural têm limitações e pode estar sujeita a fugas, não indo para além de um volume de 20% da capacidade, o que entre outras questões, suscita dúvidas sobre a sua viabilidade económica, os custos para o consumidor e para o erário público”, assevera o PEV.

“Muitas são as dúvidas levantadas pela boa-vontade deste projeto e destas decisões, a necessitar de um debate claro, sério e transparente na nossa sociedade”, reclama.

“Projetos e decisões que não podem estar sujeitos às pressões e lobbies de grandes interesses e grupos económicos como os gigantes dos combustíveis fósseis que operam na Europa, nem a operações de cosmética que agora tudo pinta de verde com a maior das facilidades”, ressalva o PEV.

“Continua a ser uma exigência, a saída de Portugal do Tratado da Carta de Energia (TCE) – à semelhança do anúncio feito pela Alemanha, a Polónia, Holanda e Espanha. Um tratado cuja única finalidade é proteger as indústrias de combustíveis fósseis”, conclui.

Foto: DR.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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Barcelos: Joaquim Brito homenageado pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto

Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos recebeu o galardão “Homenagem e Reconhecimento”

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No passado dia 31 de maio, em Almada, Joaquim de Senra Brito, Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos (CCOB), foi alvo de homenagem por parte da CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que lhe atribuiu o galardão “Homenagem e Reconhecimento” por uma vida em prol do associativismo. Entre os vários participantes no evento (cerca de 500, sendo que 60 eram da comitiva barcelense), destaca-se a presença de Elisa Braga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos.

A cerimónia, onde estiveram representadas associações de todo o país, foi presidida por Manuel Maria Moreira, presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD e pelo Presidente desta, João Bernardino. Este último sublinhou, mesmo, que Joaquim Brito “é um exemplo como dirigente associativo e deixa um legado bastante pesado para quem o suceder”. De igual modo, foram destacadas as virtudes pessoais e associativas deste reconhecido e insigne dirigente associativo de Barcelos, assim como os feitos e conquistas à frente desta centenária Instituição que é o Círculo Católico de Operários de Barcelos. Já Joaquim Brito agradeceu a todos os elementos diretores que trabalham, e trabalharam, com ele; à família, que é prejudicada com a sua ausência; a Elisa Braga, pelo apoio, paciência e, “por muitas vezes, o aturar”, assim como à CPCCRD, pelo trabalho que tem feio e pela atribuição do galardão.

De salientar que Joaquim de Senra Brito é o único dirigente associativo do Distrito de Braga alvo de distinção por parte da CPCCRD.

Foto: CCOB.

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