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Atualidade

Confederação Nacional da Agricultura exige regulação dos preços dos combustíveis e aumento da produção nacional de cereais

Por forma a travar a especulação com a guerra e com a fome

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“Mais uma segunda-feira, mais um brutal aumento do preço dos combustíveis”, considera a CNA – Confederação Nacional da Agricultura. Com o aumento de 9 cêntimos no início desta semana, o gasóleo agrícola atingiu o valor de 1,6 euros por litro, quase o dobro do valor do final de 2020 (0,83 euros por litro) e mais 46% que no final de 2021. “A agricultura nacional não aguenta”, assevera a CNA.

“Enquanto o Governo se recusa, sequer, a discutir a questão da regulação dos preços dos combustíveis, ficando-se pelo artifício das atualizações semanais do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), de modo a contornar as imposições da União Europeia quanto ao IVA praticado nos combustíveis, as grandes petrolíferas acumulam lucros sobre lucros, ao mesmo tempo que os agricultores, prestadores de serviços agrícolas e consumidores estão, cada vez mais, esmagados por esta escalada irracional de preços. Para os agricultores, estes aumentos nos combustíveis somam-se aos aumentos na energia, nos fertilizantes, nos produtos fitofarmacêuticos, nas sementes, na maquinaria”, denuncia.

A CNA denuncia, igualmente, e “repudia, uma vez mais, a inação do Governo face a esta iniquidade, exigindo, uma vez mais, que, sem demoras, se avance para a regulação dos preços dos combustíveis”.

“De igual modo, a pretexto da guerra, continuam os aumentos nos preços e as incertezas quanto ao fornecimento de matérias e produtos agrícolas essenciais, como os cereais. Contudo, face aos aumentos dos lucros das grandes multinacionais que dominam a distribuição de cereais (e outros alimentos), fica exposta a especulação que é feita com a guerra e com a fome, em que os povos saem sempre a perder, mas em que essas grandes multinacionais não cessam de acumular ganhos”, refere.

“Como a CNA alerta há décadas, a questão dos cereais põe a nu os riscos e as nefastas consequências da elevada dependência externa nestes produtos, quer para consumo humano, quer para a alimentação animal, nomeadamente, nas componentes para rações. É necessário ir além dos anúncios e estimular, verdadeiramente, a produção nacional de cereais, assim como é necessário que sejam considerados os cereais de sequeiro, incluindo das variedades tradicionais, menos exigentes em água e imprescindíveis para a alimentação humana”, sublinha.

No entender da CNA, estas são “apenas duas linhas estratégicas urgentes para, mais do que garantir um nível de ‘abastecimento estratégico’, se avançar para uma verdadeira soberania alimentar em Portugal, garantindo a todos o acesso a alimentos de proximidade e de qualidade, e garantindo que as agricultoras e os agricultores se mantêm a produzir, em particular os pequenos e médios, que são os que mais veem a viabilidade das suas explorações em risco”.

A CNA defende o aumento da produção agrícola e reclama políticas que aumentem o número de explorações agrícolas, em particular as pequenas e médias explorações familiares, “essenciais para a sustentabilidade económica, social e ambiental dos territórios rurais, e para a alimentação dos povos”, conclui.

Foto: DR.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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Barcelos: Joaquim Brito homenageado pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto

Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos recebeu o galardão “Homenagem e Reconhecimento”

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No passado dia 31 de maio, em Almada, Joaquim de Senra Brito, Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos (CCOB), foi alvo de homenagem por parte da CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que lhe atribuiu o galardão “Homenagem e Reconhecimento” por uma vida em prol do associativismo. Entre os vários participantes no evento (cerca de 500, sendo que 60 eram da comitiva barcelense), destaca-se a presença de Elisa Braga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos.

A cerimónia, onde estiveram representadas associações de todo o país, foi presidida por Manuel Maria Moreira, presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD e pelo Presidente desta, João Bernardino. Este último sublinhou, mesmo, que Joaquim Brito “é um exemplo como dirigente associativo e deixa um legado bastante pesado para quem o suceder”. De igual modo, foram destacadas as virtudes pessoais e associativas deste reconhecido e insigne dirigente associativo de Barcelos, assim como os feitos e conquistas à frente desta centenária Instituição que é o Círculo Católico de Operários de Barcelos. Já Joaquim Brito agradeceu a todos os elementos diretores que trabalham, e trabalharam, com ele; à família, que é prejudicada com a sua ausência; a Elisa Braga, pelo apoio, paciência e, “por muitas vezes, o aturar”, assim como à CPCCRD, pelo trabalho que tem feio e pela atribuição do galardão.

De salientar que Joaquim de Senra Brito é o único dirigente associativo do Distrito de Braga alvo de distinção por parte da CPCCRD.

Foto: CCOB.

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