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Alterações no tamanho das espécies podem ter impacto significativo
Estudo com colaboração do MARE revela substituições e alterações dentro das espécies, sendo que o tamanho dos animais tem influência no funcionamento dos ecossistemas e na forma como os seres humanos deles beneficiam

De acordo com um novo estudo com colaboração do MARE, os peixes estão a ficar mais pequenos, uma combinação entre substituição de espécies e alterações dentro das mesmas. De acordo com os cientistas, estas alterações podem estar relacionadas com comportamentos humanos, como a pesca ou as preferências alimentares, e o aquecimento dos habitats. O estudo também observou que esta substituição entre grandes e pequenos indivíduos tem permitido manter a biomassa total constante, resultado surpreendente que apoia a ideia de que os ecossistemas tendem a compensar as mudanças.
Publicado na revista Science, o estudo analisou diversas espécies de animais e plantas de todo o mundo, nos últimos 60 anos. Estudos anteriores já mostravam que o tamanho dos peixes capturados nas competições de pesca tem vindo a diminuir, e que muitas das espécies mais ameaçadas são de grande dimensão.
A investigação focou-se no tamanho do corpo e nas alterações das suas dimensões nas assembleias ecológicas, como um todo (assembleias ecológicas são grupos de espécies que habitam o mesmo espaço). O tamanho corporal médio de uma assembleia inteira pode alterar-se de duas formas: espécies com tamanhos corporais médios diferentes podem ser substituídas por espécies menores ou maiores; ou populações de determinadas espécies podem passar a comportar mais indivíduos, de pequenas ou grandes dimensões. A exploração pesqueira, por exemplo, tende a remover os maiores indivíduos das populações e a concentrar-se em espécies que são, em média, maiores que a maioria.
O estudo em que participaram as investigadoras do MARE mostra que a alteração no tamanho do corpo advém do facto de indivíduos dentro das espécies se tornarem menores, mas também da substituição das espécies maiores por outras de menor dimensão.
“Os resultados sugerem que, quando os grandes organismos desaparecem, outros tentam ocupar o seu lugar e utilizar os recursos que se tornaram disponíveis”, explica Maria Dornelas, coordenadora deste estudo, e investigadora do MARE-ULisboa e da Universidade de St Andrews.
“Concluímos que o tamanho médio do corpo dos peixes diminuiu, graças a um duplo efeito de substituição de espécies de peixes de maior porte por espécies menores, e ao decréscimo de indivíduos de maiores dimensões de cada espécie”, continua Viviana Brambilla, outra das investigadoras do MARE envolvidas no estudo. “Embora possamos formular algumas hipóteses sobre o que poderá causar esta mudança – seja pressão da pesca ou as alterações climáticas que interferem com as condições ambientais locais – o nosso próximo desafio será compreender e detetar os motores das alterações a nível global, para assim termos argumentos para influenciar as medidas de política ambiental, de forma a proteger a diversidade da vida em todas as dimensões”, conclui.
O estudo publicado na revista Science também observou que a substituição de alguns organismos grandes por outros mais pequenos mantém constante a biomassa total. Este resultado surpreendente apoia a ideia de que os ecossistemas tendem a compensar as mudanças, mantendo a biomassa global das espécies estudadas num determinado habitat estável. Esta estabilidade é atribuída a um compromisso entre reduções no tamanho corporal e aumentos simultâneos na abundância entre os organismos.
Os resultados encontrados neste estudo têm implicações para a compreensão de como os organismos se estão a adaptar aos desafios da era do Antropoceno. “A substituição generalizada de espécies que vemos em todo o mundo está a ter consequências mensuráveis. O facto de os organismos se tornarem mais pequenos tem efeitos importantes, uma vez que o tamanho dos animais tem influência no funcionamento dos ecossistemas e na forma como os seres humanos deles beneficiam. Peixes maiores geralmente podem alimentar mais pessoas do que peixes menores”, acrescenta Maria Dornelas.
Foto: DR.
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Loures: Homem de 62 anos detido por tráfico de estupefaciente

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão Policial de Loures, no dia 9 de maio, pelas 20h30, na união de freguesias Santo Adrião e Olival Basto, procedeu à detenção de um homem de 62 anos, por ser suspeito da prática do crime de tráfico de estupefaciente.
No decorrer de um policiamento de prevenção e visibilidade, os polícias abordaram uma viatura e seus ocupantes para efeitos de fiscalização.
Durante a abordagem, foi localizado na posse de um dos ocupantes, uma bolsa com vários sacos contendo produto suspeito de ser estupefaciente, que se veio a confirmar tratar-se de 341 doses individuais de heroína.
O detido recolheu ás celas de detenção do COMETLIS, tendo sido presente perante Autoridade Judiciária para 1.º interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa, prisão preventiva.
Foto: PSP.
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Viana do Castelo: Detenção por suspeita da prática do crime de furto no interior de estabelecimento comercial

No dia 14 de maio, pelas 12h10, na rua Quinta do Bispo de Angola – Meadela, em Viana do Castelo, foi detido um homem, de 33 anos de idade, operário da construção civil e residente na Ponte da Barca.
Polícias do efetivo da Esquadra de Viana do Castelo, na sequência de informações dando conta da prática de um furto no interior de um estabelecimento comercial, localizado na avenida dos Combatentes da Grande Guerra, na cidade de Viana do Castelo, ali se deslocaram.
No decurso das medidas de polícia desenvolvidas, na rua supramencionada, elemento policial da Esquadra de Trânsito, efetuou a interceção do acima identificado, que, momentos antes, através de astúcia, se havia introduzido no interior do referido estabelecimento comercial e subtraído diversas peças de ourivesaria. De referir ainda que o suspeito, havia tentado proceder à venda dos artigos furtados junto de um estabelecimento comercial localizado nas imediações da artéria onde veio a ser intercetado e detido.
Os bens subtraídos foram todos recuperados e reconhecidos pela responsável da loja. A proprietária do estabelecimento formalizou queixa junto de departamento policial.
O detido foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.
Foto: PSP.
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Vila do Conde: Três detenções por furto

No dia 13 de maio, pelas 20h05, na Rua Aristides Sousa Mendes, em Vila do Conde, a Divisão Policial de Vila do Conde procedeu à detenção de três homens, entre os 30 e os 40 anos de idade, desempregados e residentes em Braga, Porto e Viana do Castelo, pelo crime de furto.
Após denúncia de uma bicicleta furtada pelas 18h45, e com base na indicação e na descrição de três suspeitos e de uma viatura envolvida, a PSP encetou diligências no sentido de identificar e intercetar os mesmos, vindo a localizar a viatura suspeita pelas 20h00 num posto de combustível com os suspeitos no interior da mesma.
Após terem sido abordados, para além da bicicleta furtada, foi ainda constatada a existência de diversos artigos que os suspeitos não justificaram a sua posse, suspeitando-se de uns serem furtados e outros de servirem para a prática de furtos, nomeadamente: 2 rebarbadoras; 2 berbequins; 2 parafusadoras, 1 trotinete; 5 kispos do Clube de Futebol do Rio Ave; 4 telemóveis; ferramentas e acessórios diversos; e 4 garrafões de 25 litros vazios e um funil.
No decorrer da s diligências policiais foi possível apurar que as matrículas apostas no veículo não correspondiam ao mesmo e no interior estavam as corretas, sendo que estas correspondiam à viatura referenciada como envolvida em diversos furtos anteriores, pelo que se procedeu à apreensão da mesma.
Os detidos encontram-se a ser presentes no Juízo de Instrução Criminal de Matosinhos para 1º interrogatório judicial visando a aplicação de eventuais medidas de coação.
Foto: PSP.
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