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Jorge Rodrigues e Patrick Cunha vencem perante multidão de Vila Real

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Jorge Rodrigues e Patrick Cunha levaram à vitória o Audi R8 LMS GT4 da Veloso Motorsport na segunda corrida do Campeonato de Portugal de Velocidade da 52ª edição do Circuito Internacional de Vila Real.

O traçado de Vila Real engalanou-se com um mole humana impressionante para ver a corrida mais esperada do programa, tendo os pilotos da principal competição de pista de Portugal respondido com uma exibição de elevado nível, procurando os seus limites e os dos seus exuberantes carros a cada volta, negociando cada curva no máximo, passando muitas vezes a milímetros das barreiras que estão sempre prontas para punir qualquer excesso.

Patrick Cunha arrancou da pole-position e imprimiu um ritmo infernal que os seus perseguidores tiveram dificuldades em acompanhar.

Para ajudar a causa do piloto do Audi, Francisco Abreu, no BMW M4 GT4 da Speedy Motorsport, tentou ultrapassar Orlando Batina, que seguia em segundo no BMW M4 GT4 (F82) da Batina Racing, no final da subida de Abambres, tendo havido um contacto entre ambos.

Os dois carros atrasaram-se consideravelmente, sobretudo o de Orlando Batina, passando Carlos Vieira, no Mercedes-AMG GT4 da Racar Motorsport para o segundo posto.

Depois das trocas de pilotos a corrida mudou de feição, com o líder, Jorge Rodrigues, a ser perseguido por Manuel Gião, que substituiu Carlos Vieira, e por José Carlos Pires, no lugar de Francisco Abreu.

O piloto do Mercedes-AMG da Racar Motorsport passou a aproximar-se do Audi da Veloso Motorsport, ao passo que o homem do BMW M4 GT4 da Speedy Motorsport se aproximava de ambos.

A grande expectativa era perceber se os três primeiros poderiam ficar juntos de modo a estarem em luta nas derradeiras voltas da corrida de quarenta e cinco minutos.

Jorge Rodrigues geriu bem a aproximação dos seus adversários, deixando Manuel Gião a menos de três segundos, ao passo que este tinha José Carlos Pires a apenas quatro décimos de segundo, quando cruzou a linha de meta.

No final, Jorge Rodrigues e Patrick Cunha cruzavam a linha de meta em primeiro, vencendo a GT4 Bronze, ao passo que Manuel Gião e Carlos Vieira impunham-se pela primeira vez este ano na GT4 Pro à frente de José Carlos Pires e Francisco Abreu, que ficaram no segundo posto da mesma divisão.

Apesar do muito tempo perdido com o toque, Orlando Batina e Sérgio Azevedo terminaram na terceira posição da GT4 Pro, ao passo que Francisco Carvalho e Nuno Batista, no McLaren 570S GT4 da Araújo Competição, com uma prova sólida terminaram na segunda posição da GT4 Bronze.

Daniel Teixeira, em Cupra TCR da JT59 Racing Team, foi o vencedor entre os concorrentes da divisão TCR e na categoria Turismo, depois de uma prova irrepreensível. O piloto de Murça esteve envolvido num toque com Fábio Mota, quando o piloto do Ginetta G55 GT4 da Tockwith Motorsports que divide com Bruno Pires, calculou mal uma potencial ultrapassagem para terceiro, dando um toque na traseira do carro espanhol.

O piloto da Tockwith Motorsports foi obrigado a rumar às boxes com problemas na direção, ao passo que Daniel Teixeira pôde continuar, subindo ao degrau do mais alto pódio da sua categoria depois do desapontamento de ontem.

Manuel Fernandes, em Peugeot 308 Racing Cup da Team VRT, venceu entre os concorrentes TC, sendo acompanhado na subida ao pódio pelos estreantes Carlos Tavares e Jean-Philippe Imparato, num carro semelhante da mesma equipa espanhola, e por Borja Hormigos e Héctor Hernández, em BMW M240i Racing da Autoworks Motorsport.

Álvaro Ramos, em Aston Martin Vantage da Araújo Competição, assinou uma corrida sólida, vencendo na GTC, ao passo que Gonçalo Manahu e Manuel Castro, em Porsche 911 Cup da Fabela Sport, cruzaram a linha de meta em primeiro lugar entre os concorrentes da divisão Cup, mas uma penalização por não terem cumprido o tempo de paragem nas boxes, acabou por dar o triunfo a João Vieira, em Porsche 911 Cup da Garagem Aurora.

A próxima e derradeira etapa do Campeonato de Portugal de Velocidade disputa-se no Autódromo do Estoril a 25 e 26 de novembro.

Foto: DR.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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