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CNA alerta que “urgem medidas efetivas para indemnizar os pequenos agricultores pelos prejuízos causados”

Após publicação do relatório sobre a população de Javalis

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As conclusões do Plano Estratégico e de Ação do Javali, promovido pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e apresentado a 30 de maio, em Évora, “confirma que Portugal tem uma sobrepopulação de javalis, que se estima perto dos 300 mil indivíduos”, sublinha a CNA – Confederação Nacional da Agricultura. Da informação tornada pública, refere-se que é necessário reduzir o número de animais, não só, para mitigar prejuízos na agricultura e a ocorrência de acidentes rodoviários, mas também, como forma de restabelecer o equilíbrio do próprio ecossistema.

“Perante a confirmação do que a CNA e Filiadas há muito dizem, as únicas medidas anunciadas pelo vice-presidente do ICNF estão relacionadas com a flexibilização da caça”, aponta a CNA. O proposto é que deixam de ser permitidas as esperas ao javali apenas no período de lua cheia, passando a ser possíveis noutras alturas e são também autorizadas caçadas em milharais. “Medida de eficácia duvidosa, tendo em conta a forte redução do número de caçadores, nos últimos anos, uma parte dos quais não se dedica a este tipo de caça e os avultados custos que ela implica. Ou seja, quer o dirigente do ICNF, quer os Secretários de Estado presentes passaram ao lado do grave problema que se arrasta há muito tempo e que atinge, de forma muito significativa, as produções agrícolas, principalmente dos pequenos e médios agricultores – os enormes prejuízos causados à Agricultura Familiar pelos javalis que têm devastado produções hortícolas, milharais, outras searas de cereais, pomares, estufas, olivais, vinhas, soutos e mesmo floresta nova. Problemas idênticos têm sido provocados, em algumas regiões, por veados e corças, preocupação confirmada pela intervenção dos investigadores que promoveram o estudo agora apresentado”, assevera a CNA.

Situação confirmada na apresentação, na manhã desta quarta-feira, do estudo na Assembleia da República, “em que o Governo se recusa a assumir compromissos de pagamento das indemnizações devidas aos agricultores”, acusa a CNA.

“O estudo atesta a dimensão do problema e um descontrolo total, que o ICNF e os sucessivos Governos têm tentado ignorar, e, mesmo agora, continuam a não tomar medidas adequadas e eficazes, como a indispensável mobilização de meios públicos. Recorde-se que a Assembleia da República aprovou, a 20 de julho de 2019, uma Resolução em que recomendava ao Governo o rastreamento das populações de javalis e o seu controlo sanitário, bem como indemnizações a atribuir aos agricultores pelos prejuízos”, indica a CNA.

Passados quatro anos, “o pagamento dos prejuízos causados aos agricultores não aconteceu e só agora foi concluído o rastreamento. O Governo, não apenas, não cumpriu com as suas obrigações institucionais em matéria da sua responsabilidade, como a determinação e controlo da densidade das espécies em causa, o que levou ao descontrolo das populações desses animais, como aponta agora para medidas a 10 anos, parecendo ignorar que isso implicará um novo crescimento do efetivo. Importa também salientar que há o perigo real de se precipitarem problemas graves com a disseminação de doenças, com destaque para a peste suína africana, a partir dos javalis”, segue a CNA.

A CNA reclama respostas concretas e imediatas por parte do ICNF e do Governo às seguintes reclamações:

  • Garantia da atribuição de “indemnizações”, de forma expedita e desburocratizada, aos lesados, a partir de levantamento de prejuízos, a fazer, designadamente, pelos serviços do Ministério da Agricultura e da Alimentação.
  • Controlo da densidade, da capacidade reprodutiva e da mobilidade das populações destes animais selvagens, com destaque para os javalis, bem como o controlo do seu estado sanitário. Isso recomenda a elaboração, urgente, mas participada, de “Planos Públicos de Contingência” para esses efeitos com medidas a organizar e a executar pelo Ministério do Ambiente e pelo ICNF, ouvidos os parceiros envolvidos, no terreno.

Foto: DR.

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Lisboa: Homem detido por tráfico de drogas em S. Domingos de Benfica

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3ª Divisão Policial, no dia 26 de novembro, na freguesia de São Domingos de Benfica, procedeu à detenção, em flagrante delito, de um homem de 22 anos, por ser suspeito da prática do crime de Tráfico de Produto Estupefaciente.

Os Polícias, que se encontravam em serviço de patrulhamento, junto ao Terminal de Sete Rios, verificaram dois indivíduos a produzir dois cigarros artesanais, os quais, ao aperceberem-se da presença policial, adotaram uma postura que revelava inquietação e nervosismo.

O comportamento evidenciado levou a que os suspeitos fossem abordados, tendo sido encontrado na posse de um dos indivíduos, um produto de cor castanho separado em duas embalagens, envoltas em plástico e com o logotipo “PAPAYADAWG”, que se veio a confirmar ser haxixe.

Da ação policial resultou a detenção do indivíduo que trazia consigo os artigos e apreensão de 371,7 doses individuais de Haxixe; e 173,60 euros em numerário.

O detido recolheu às celas de detenção do COMETLIS, e após ser sujeito a 1º interrogatório judicial, foi-lhe aplicada a medida de coação de Apresentações Periódicas.

Foto: PSP.

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Matosinhos: Homem de 38 anos detido por exploração ilícita de jogo de fortuna ou azar

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No dia 30 de novembro, pelas 22h30, na Rua Bairro Novo, na cidade de Matosinhos, Polícias da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial da Divisão de Matosinhos, procederam à detenção de um homem, de 38 anos de idade, empregado de balcão e residente em Matosinhos, pelo crime de exploração ilícita de jogo.

Os polícias, no decurso de uma ação no âmbito de fiscalização a estabelecimentos comerciais detetaram uma máquina de jogo eletrónica do tipo roleta. Esta máquina encontrava-se dissimulada através de publicidade com alusão a bebidas alcoólicas.

Os jogos de fortuna e azar, cujo resultado assenta exclusiva ou fundamentalmente na sorte e não da perícia do jogador. Estes apenas podem ser explorados nos locais devidamente autorizados para o efeito, o que em Portugal se aplica aos casinos.

O detido foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Ponte de Lima: Três detenções no âmbito do combate à prática do crime de contrafação

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No dia de ontem, junto da Avenida 5 de Outubro, em Ponte de Lima, decorreu mais uma operação que teve como objetivo a prevenção criminal e a fiscalização de venda de artigos suspeitos de serem contrafeitos.

Da presente operação, desenvolvida através do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial, resultou a detenção de 03 homens, de 27, 39 e 41 anos de idade, no âmbito da fiscalização de venda de artigos suspeitos de serem contrafeitos.

A PSP apreendeu 495 artigos de calçado e vestuário desportivo suspeitos de serem contrafeitos.

Os detidos foram notificados para comparecerem junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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