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XXIII Edição dos Dias Medievais em Castro Marim

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Os Dias Medievais estão de regresso, naquela que será a sua 23ª edição, de 24 a 28 de agosto, depois de dois anos de ausência devido à pandemia. Cabe agora retomar, com a devida cautela, aquele que é o maior evento de Castro Marim, com todo o rigor histórico a que habituou quem o visita.

Durante cinco animados dias e cinco misteriosas noites, as pessoas são convidadas a regressar à época mais intrigante da história, num evento que se distingue pela preocupação com o rigor histórico e pela participação de mais de 30 grupos de animação, nacionais e internacionais, alguns só com presença em Castro Marim. Por palcos distintos da vila, desde o mercado medieval até ao Castelo, poderão conhecer a diversidade de artes e performances, desde teatros de rua, grupos “pasa calles”, malabaristas, zaragateiros, cuspidores de fogo, gaiteiros, equilibristas, espadachins e contorcionistas, música medieval, música e dança árabe-oriental, música sacra, danças medievais, encantadores de serpentes, arruadas e, ainda, demonstrações de falcoaria.

Embora a animação circule por todo o recinto, o Castelo é o palco principal dos Dias Medievais em Castro Marim. Sendo este o cenário mais leal possível à Idade Média, lá estarão representadas mais de 45 artes e ofícios e é também lá que decorrerão os grandes espetáculos, como os torneios medievais a cavalo. Outra das grandes atrações são os banquetes (apenas mediante reserva), que decorrem num espaço exclusivo e à luz misteriosa das tochas. A ementa reúne as melhores iguarias da época medieval e durante a ceia os comensais são entretidos pelas performances dos grupos de animação. Uma experiência diferente será a mesa real, com 10 convivas por noite, com a pompa e circunstância das cortes da Idade Média – “Seja Rei por uma Noite”.

Ainda no Castelo, a exposição de Instrumentos de Tortura e Punição (cofinanciada pelo Interreg V-A, apoiada pela União Europeia, cofinanciada a 75% pelo FEDER, projeto FOURTOURS), que recorda algumas das razões pelas quais a Idade Média foi a Idade das Trevas.

Os Dias Medievais são um evento pensado para as famílias, não faltando espaços destinados às crianças no castelo (junto á loja medieval) e na vila (junto à Igreja Matriz e na Rua dos Combatentes da Grande Guerra), que contam com oficinas, jogos, carrocéis e contadores de histórias.

A Recriação Histórica no Forte de S. Sebastião é outro dos palcos deste evento. Pela Associação Companhia Livre, a “Guarnição Militar Século XVII – A Restauração”, com exposições temáticas e demonstrações de esgrima e de equitação.

Além da animação, participam nos Dias Medievais centenas de pessoas trajadas, que colaboram para que esta seja uma viagem verdadeiramente inesquecível, de onde difícil será regressar. Pelas ruas e ruelas vai encontrar reis e rainhas, cavaleiros de armaduras reluzentes, bobos e jograis, comerciantes, monges, damas e nobres, mas também criaturas mitológicas, monstros, criaturas demoníacas e mágicas, que explicavam tudo o que ainda era vago e impreciso. O desfile medieval é sempre uma das melhores oportunidades para absorver este universo de fantástico, acontecendo no primeiro e no último dia: 24 de agosto – 19h00 e 28 de agosto – 17h30.

Como Eco Evento, o objetivo passa por conseguir uma redução drástica de resíduos e uma reutilização máxima dos bens e cenários de cada edição. A registar já uma efetiva redução de gasto em papel na produção de todos os materiais gráficos e de um novo regulamento para os estabelecimentos aderentes, que terão a obrigatoriedade de usarem todo o material reciclável. Foi, ainda, reforçado o investimento na prevenção e intervenção, quer na área da segurança quer do socorro.

As bilheteiras dos Dias Medievais em Castro Marim abrem pelas 15h00, enquanto as atividades e animação do evento arrancam às 18h00 e encerram às 00h00. Durante o evento, organizado pela Câmara Municipal de Castro Marim, o Gabinete de Apoio ao Munícipe (GAM) funcionará como posto de informações e de apoio.

Bilhetes à venda na bilheteira online na BOL (https://diasmedievaiscastromarim.bol.pt) e nos diversos pontos de venda associados.

Imagem: CMCM.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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