Atualidade
Portugal ainda depende muito dos fundos europeus para crescer
Por: João Bernardo Duarte, investigador da Universidade Nova de Lisboa


Um trabalho de investigação conduzido pela Nova SBE, e do qual fiz parte, avaliou o impacto dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) nas diferentes regiões em Portugal e concluiu que cada euro investido gerou um valor acrescentado bruto (VAB) acumulado de 5,8 euros ao fim de três anos, e que os FEEI contribuíram de forma decisiva para a convergência das regiões entre si e em relação à UE. Isto é, o nosso estudo mostra que sem os Fundos Europeus, as regiões mais pobres em Portugal teriam ficado ainda mais longe das mais ricas do país e da média da UE no período de 2014-2020.
Os fundos europeus estruturais e de investimento contribuíram, positivamente e de forma significativa, para o crescimento económico das regiões com impactos que perduram no tempo e ficam nas regiões. Em média, os apoios pagos permitiram às regiões aumentar o seu Valor Acrescentado Bruto (VAB) em 3,4% ao ano. Para cada euro pago pela União Europeia a um município, o VAB aumentou, no mesmo ano, cerca de 80 cêntimos, crescendo gradualmente ao longo do tempo, chegando a 2,45 euros ao fim de três anos. Ao comparamos VAB originado pelos FEEI ao crescimento económico observado nas regiões, verificamos que a contribuição dos FEEI para o crescimento das regiões entre 2014 e 2019 foi determinante. Por exemplo, sem os FEEI a região Autónoma dos Açores teria visto o seu crescimento anual do PIB reduzido para a metade, enquanto as regiões Norte, Centro e Alentejo teriam visto o seu crescimento reduzido em um quarto.
Portanto, fica evidente, no estudo, que Portugal depende fortemente dos fundos para crescer e investir, tanto no setor privado como no público. Aliás, Portugal tem um setor público com uma das maiores dependências dos FEEI para realizar investimento público (acima de 90% do investimento publico é financiado pelos FEEI). Em grande medida, isto reflete o quadro de austeridade nos gastos do governo que tem vindo a ser concretizada muito por via do investimento público.
Defendo, por isso, a adoção de estratégias e reformas que ajudem a economia do nosso país a ter um crescimento sustentado que seja independente da ajuda dos FEEI, assegurando, assim, melhores condições de vida no longo prazo nas regiões portuguesas. Nomeadamente, a reforma do setor judiciário de forma a torná-lo mais célere, a diminuição da carga fiscal, e, talvez ainda mais importante, aumentar a estabilidade fiscal. Muitos empresários indicam, em pesquisas, que pior do que a carga fiscal elevada, é a incerteza da carga fiscal, uma vez que ela muda constantemente no nosso país. Esta incerteza é desincentiva o investimento e a tomada de risco.
Fotos: DR.
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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.
Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.
Foto: PSP.
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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.
Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.
A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).
O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.
Foto: PSP.
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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.
Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.
Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.
Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.
Foto: PSP.
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