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14ª edição da MANIFesta já está a animar a Covilhã

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A MANIFesta da Covilhã iniciou-se com um passeio a pé pela cidade, conduzido por Rita Salvado, diretora do Museu de Lanifícios. Ao longo deste passeio, participado por mais de meia centena de pessoas, a diretora do Museu fez referência a alguns dos pontos históricos da cidade, cujo tecido urbano foi estruturado em função da indústria dos lanifícios. Para além dos espaços de referência com ligação a esta indústria, como o Beco do Saco ou o estendedor e o enxugadouro de lãs, foram também pontos deste passeio as ruas do centro histórico e o Largo da Senhora do Rosário demarcados pela arte urbana, um dos principais resultados do Festival WOOL, o mais antigo festival de arte urbana de Portugal, e a Capela de S. Martinho, o edifício mais antigo da cidade, datado de Sec. XII.

De seguida, teve lugar uma prova gastronómica, na qual os participantes puderam degustar, conhecer e provar vários produtos regionais, sobretudo bolos, queijos, doces e salgados, compotas, vários tipos de pão, vinho, azeite, frutos secos, mel, disponibilizados pelo Municipio da Covilhã, por várias entidades associadas da Rede Animar e parceiros de organização da MANIFesta, nomeadamente: a ADRITEM – Associação de Desenvolvimento Regional Integrado das Terras de Santa Maria, a ADICES – Associação de Desenvolvimento Local, a ADM Estrela – Associação de Desenvolvimento, a APCEP – Associação Portuguesa para a Cultura e Educação Permanente, a editora Bambual Portugal, o Centro de Desenvolvimento Comunitário do Landal, o ICE Instituto das Comunidades Educativas, a OIKOS/Estrela Geopark, a Rede para o Decrescimento, a Rota do Guadiana, a TAIPA, a Terras Dentro.

Gastronomia na MANIFesta (Foto: DR)

A MANIFesta é a realidade e a transformação que está a acontecer

A meio da manhã, os/as participantes foram brindados por uma animação cultural a cargo de Leonor Cipriano (Casa do Povo do Paul), que encaminhou o grupo para o auditório da Parada da Universidade da Beira do Interior (UBI), onde decorreu a sessão de boas vindas, que contou com a participação do vice-reitor da UBI, Paulo Serra, do presidente da Faculdade de Artes e Letras/UBI, André Barata, o presidente da Assembleia da Animar, Bernardino Gata Silva, a presidente da CooLabora, Graça Rojão, e o vice-presidente do Municipio da Covilhã, José Serra dos Reis.   

No âmbito das diferentes intervenções foi consensual e motivo de destaque a importância da MANIFesta pelo seu papel de inquietar consciências e congregar um conjunto vasto de entidades de desenvolvimento local, de instituições privadas e do Estado, no caso, a UBI e a Câmara Municipal da Covilhã, as quais têm em comum trabalhar em prol de uma transformação social baseada na solidariedade e na democracia, na convicção de que desenvolvimento económico não significa desenvolvimento das comunidades e das gentes que as habitam.

Também foi destacado o trabalho emprenhado da parceria (ADM Estrela, Coolabora e EcoGerminar), que após um período de dois anos de trabalho condicionados pela pandemia, que levou a cabo a realização desta edição da MANIFesta, o acolhimento entusiasta que ela mereceu junto da UBI e da Câmara Municipal da Covilhã.

O período da manhã da MANIFesta terminou com o lançamento de um conjunto de desafios para a transformação social, em que intervieram a CooLabora, a ADM Estrela, a EAPN, a PpDM, a Minha Terra, Rede para o Decrescimento, a APPDI, a APCEP, a Zero e a Animar/EcoGerminar.

Refletindo sobre como assegurar a sustentabilidade da vida, posta em causa pelo interesse económico, tema que serviu de mote a esta edição da MANIFesta, foi referido que a pobreza não é um assunto ultrapassado como chegou a pensar há décadas, que é necessário dar voz a quem não a tem ou não é ouvido/a, e que estas vozes têm de ter o poder e a força necessária para serem tidas em conta pelos poderes.

Momento do evento (Foto: DR)

Outra preocupação expressa, foi em torno das discriminações de que são vítimas as pessoas imigrantes, tanto no que se refere ao acolhimento, com más condições de sobrevivência, nomeadamente os baixos salários praticados pelas indústrias do turismo e restauração.  

A necessidade de transformação social ser um processo democrático e participado, com a comunidade e não para a comunidade, foi um ponto de vista consensual. Tal implica modelos de governança junto das comunidades locais, baseados no diálogo e proximidade com as populações. Nesta ordem de ideias foi referido a situação das mulheres, silenciadas por uma sociedade machista e por direitos que muitas vezes apenas existem no papel. Igualmente destacado o papel da educação, que se quer permanente e capaz de envolver toda a comunidade.

Marco Domingues propôs a criação de um fórum anual com capacidade de influenciar a governação no sentido da valorização dos territórios, da ecologia e de um novo tipo de governança, orientado para alguns princípios como a criação de comunidades práticas educativas, não competitivas, o combate aos extremismos e intolerância, fomentando espaços de diálogo, consciente de que todos e todas são iguais e partilhamos uma casa comum.  

A 14ª edição da MANIFesta é promovida ao abrigo do projeto Animar – Capacitar para Agir em Rede III, financiado pelo Programa Operacional de Inclusão Social e Emprego.

Fotos: DR.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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