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Voleibol de Praia: Portugal com medalha de prata no Cortegaça Futures

As duplas de Voleibol de Praia de Calvin Aye/Quincy Aye (França) e Jie Dong/Yuan Lvwen (China) venceram hoje, respetivamente, em masculinos e em femininos, o Beach Pro Tour – Cortegaça Futures, realizado no Centro de Alto Rendimento de Voleibol de Praia (CARVP) da FPV, em Cortegaça, Ovar.
Portugal voltou a conseguir uma medalha de prata no circuito mundial de Voleibol de Praia, uma medalha que soube a ouro, principalmente ao público que encheu a bancada do court central e que vibrou sempre com o espetáculo de Voleibol de Praia protagonizado pela dupla gaulesa e pelos portugueses João Pedrosa e Hugo Campos.
Os jovens portugueses começaram muito bem o dia, vencendo por autoritário 2-0 (21-18 e 21-11) a dupla inglesa dos irmãos de naturalidade espanhola Javier Bello e Joaquin Bello, numa reedição da final do Beach Volleyball World Tour 1-Star Cortegaça realizado em 2021, só que, desta vez, com um final feliz.
Na final, os portugueses defrontaram a dupla que consideraram “mais forte, mas não imbatível“, a formada pelos franceses Calvin Aye e Quincy Aye, que haveriam de conseguir o triunfo após uma dura batalha: 2-1 (21-12, 14-21 e 15-13).
“É o segundo torneio de Beach Pro Tour Futures em que participamos e esta é a nossa primeira medalha de ouro. Foi um bom jogo, cheio de adrenalina, contra um adversário valoroso, que nos dificultou muito a vitória, pelo que não poderíamos estar mais felizes.”, reconheceram, no final, os gauleses Calvin Aye e Quincy Aye.
Por seu turno, a dupla apoiada pela FPV sentia-se, legitimamente, dividida entre a medalha de prata conquistada e a merecida medalha de ouro. “Acho que fizemos um excelente jogo e merecíamos ter ganho, mas o Voleibol nem sempre é justo. Mesmo assim, estou muito contente com a medalha de prata e com o excelente jogo que fizemos. A vitória não calhou para nós, mas poderia perfeitamente ter calhado, foi um 15-13 na negra… estivemos muito bem e só posso estar satisfeito com isso“, referiu João Nuno Pedrosa, com Hugo Campos a acrescentar que “sabíamos que iria ser um desafio muito difícil ganhar a esta dupla, mas olhámo-los sempre nos olhos e batemos sempre bem com eles ao longo do jogo, sobretudo no segundo e terceiro set, e agora fica um bocado a mistura de sentimentos, pois estamos muito felizes com o torneio que fizemos, porque jogámos mesmo muito bem desde o início, mas acabámos por morrer na praia já que merecíamos o ouro“.

O jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares não se realizou em virtude da desistência, por lesão, de Philipp Huster, da dupla germânica Huster/Pfretzschner.
Assim, a medalha de bronze foi entregue à dupla inglesa dos irmãos de naturalidade espanhola Javier Bello e Joaquin Bello.
Em femininos, as chinesas Jie Dong e Yuan Lvwen confirmaram o seu favoritismo, superando, na final, as alemãs Nele Schmitt/Melanie Paul por 2-0 (21-16 e 21-18).
Grandes dominadoras do torneio, as chinesas ficaram agradadas com tudo, a começar, naturalmente, com a sua segunda vitória em Futures deste ano, depois das medalhas de ouro em Daegu (Coreia do Sul) e de bronze em Varsóvia (Polónia).
“Estamos muito contentes por, apesar de termos começado no Qualifying, conseguirmos conquistar esta medalha de ouro aqui, num lugar tão bonito, em que nos sentimos mais perto da natureza. O nível deste torneio também foi elevado, com várias duplas a lutarem por um lugar no pódio. São estas competições que nos fazem crescer como dupla“, referiram as vencedoras.
No jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares, as checas Miroslava Dunarova e Daniela Resova superaram, num jogo interessante de seguir, as letãs Anete Namike e Líva Ébere por 2-1 (21-18, 20-22 e 16-14), ao fim de quase uma hora de jogo.
“Está tanto calor, mas nós estamos tão felizes. É incrível. Depois de termos perdido a meia-final no tie-break [1-2: 19-21, 17-21 e 13-15, com a dupla alemã Schmitt/Paul], tínhamos de ganhar uma medalha e conseguimos o nosso objetivo. Foi um jogo de loucos, pois as letãs são muito boas jogadoras. Sabíamos disso e que teríamos de dar o nosso melhor para as vencer e conseguimos. Gostámos muito deste torneio e foi uma boa maneira de recordarmos este momento. O local é bonito e as pessoas são muito simpáticas… e nós saímos daqui com uma medalha“, resumiu, no final, Miroslava Dunarova.
Os prémios foram entregues por Salvador Malheiro e Vicente Araújo, respetivamente, Presidentes da Câmara Municipal de Ovar e da Federação Portuguesa de Voleibol e Comissão de Voleibol de Praia da FIVB, Nikos Sofianos, Supervisor da CEV, Henrique Gomes, Diretor do Torneio de da FPV, Sérgio Vicente, Presidente da Junta de Freguesia de Cortegaça, e Alexandre Rosas, Vereador da Cultura e Desporto da Autarquia de Ovar.
Os jogos das meias-finais e das finais do Beach Pro Tour – Cortegaça Futures puderam ser seguidos em direto através do YouTube da CEV – Confederação Europeia de Voleibol.
Duplas portuguesas
Quanto às outras duplas portuguesas, Beatriz Pinheiro e Inês Castro mostraram que estão em crescendo de forma, tendo alcançado o 5º lugar.
Raquel Lacerda/Daniela Loureiro e Juliana Antunes e Tânia Oliveira posicionaram-se no 9º lugar e as jovens e promissoras Ana Monteiro/Margarida Santos terminaram a prova na 13ª posição.
Em masculinos, Roberto Reis e Sebastião Leão rubricaram o 9º lugar, Guilherme Maia e Filipe Leite e Guilherme Costa e André Sapina foram 13ºs classificados e Daniel Pedro e Pedro Lagoá, que começaram a prova no Qualifying, ficaram na 21ª posição final.
O Beach Pro Tour – Cortegaça Futures foi organizado pela Federação Portuguesa de Voleibol em colaboração com a Câmara Municipal de Ovar e a Junta de Freguesia de Cortegaça e sob a égide da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e da Confederação Europeia de Voleibol (CEV).
Fotos: FPV.
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Dia Aberto para conhecer o Conservatório de Música de Sintra

No próximo dia 17 de junho, o Conservatório de Música de Sintra volta a dinamizar uma tarde de atividades para famílias com crianças até aos 10 anos.
Música para Bebés, oficinas musicais, ballet, karaté e xadrez, mas também, experimentação de instrumentos e uma oficina de construção de livros infinitos, são várias as propostas para uma tarde bem preenchida. Haverá, ainda, um espaço especialmente destinado a brincadeira livre.
O Conservatório de Música de Sintra assinala, em setembro, cinco anos desde a mudança para instalações próprias em Vale Mourão, Paiões. Desde então, passou a disponibilizar oferta de ensino regular de jardim de infância e 1º ciclo do ensino básico, bem como aulas de ballet e xadrez. Em 2023/24, a oferta de atividades extracurriculares é alargada ao karaté, numa parceria com o Dragon Spirit Dojo.
Os bilhetes para o Dia Aberto têm um valor de 4 euros por pessoa (pago a partir dos 6 meses) e dão acesso a todas as atividades, mediante disponibilidade de lugar na sala.
As inscrições decorrem nesta página: https://www.conservatoriodemusicadesintra.org/dia-aberto.html
Imagem: CMS.
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Distrito de Aveiro: PSP detém 12 cidadãos e apreende cerca de 24 doses de estupefaciente
De 26 a 29 de maio

A Polícia de Segurança Pública, no período compreendido entre as 08h00 do dia 26 de maio e as 08h00 de hoje, procedeu à detenção de 12 cidadãos por ilícitos criminais.
Em Aveiro, deteve 02 por condução sob o efeito de álcool, tendo acusado taxas de alcoolemia de 1,71 g/l e 1,73 g/l; 01 por desobediência (tendo sido intercetado a conduzir um automóvel, estando com o título de condução apreendido); e 03 por condução sem habilitação legal para o efeito.
Em Espinho, deteve 02 por tráfico de estupefacientes. No dia 26 de maio, pelas 18h30, a Polícia intercetou os referidos cidadãos, em flagrante delito, num estabelecimento comercial, tendo-lhes apreendido cerca de 24 doses de haxixe, bem como 1 caixa de cartão contendo 390 Euros, 2 telemóveis e 1 x-ato [ndr: foto de destaque]; os detidos foram notificados para se apresentarem no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), em Espinho, hoje, pelas 10h00, e, após comparência, ambos ficaram sob as medidas de coação de Termo de Identidade e Residência, proibição de contacto entre eles e de frequentar determinados locais conotados com a prática deste tipo de crime.
Em São João da Madeira, deteve 01 em cumprimento de Mandado de Detenção e Condução, no âmbito de um processo de violência doméstica; 02 por condução sob o efeito de álcool, tendo acusado taxas de alcoolemia de 1,45 g/l e 1,30 g/l.
Em Santa Maria da Feira, foi detido 01 por condução sob o efeito de álcool, tendo acusado uma taxa de alcoolemia de 1,29 g/l.
Foto: PSP.
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Introdução ao consumo de bebidas espirituosas em Portugal Continental diminui quase 10% no 1º trimestre de 2023
Prestação de contas ao impacto do IABA

Os operadores portugueses de bebidas espirituosas diminuíram em quase 8,6% o valor das introduções ao consumo em Portugal Continental no 1º trimestre de 2023 em comparação com o período homólogo de 2022. O que levou a um decréscimo da receita fiscal na ordem dos 900 mil euros. Este é apenas um dos indicadores em destaque no documento conjunto da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) e da EY Portugal com a prestação de contas relativa à execução orçamental do imposto especial sobre o consumo IABA (imposto sobre o álcool, as bebidas alcoólicas e as bebidas adicionadas de açúcar ou outros edulcorantes).
O relatório foi apresentado na conferência subordinada ao tema “O paradigma do setor das bebidas espirituosas – A fiscalidade do setor no contexto de recuperação pós-pandemia, inflação e disrupção das cadeias de abastecimento”, que se realizou na manhã desta segunda-feira, 29 de maio, no ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa.
Este relatório da ANEBE e da EY Portugal insere-se numa abordagem de monitorização e prestação de contas que a indústria das bebidas espirituosas, em parceria com a EY, adotou como modelo de accountability para avaliar e melhorar políticas públicas que afetam um setor económico e a sua cadeia de valor. É também o primeiro documento enviado desde que o Governo decidiu aumentar o IABA na categoria de espirituosas em 4% em sede de Orçamento de Estado para 2023, terminando um período de congelamento da taxa que vigorava desde 2019.
A diminuição de quase 10% da introdução ao consumo de bebidas espirituosas em Portugal Continental no 1º trimestre de 2023 estará relacionada, por um lado, com uma antecipação dos produtores à entrada em vigor no inicio do ano ao aumento de 4% do IABA (que já havia aumentado 1% a meio do ano de 2022), e, por outro, à quebra da procura e das vendas, tanto pelo lado do aumento dos preços devido à indexação natural do aumento da taxa no PVP dos produtos, como pelo impacto da inflação no poder de compra dos consumidores.
Esta diminuição das introduções ao consumo resultou num decréscimo da receita fiscal na ordem dos 900 mil euros só nos primeiros três meses de 2023 face ao período homólogo de 2022.
No ano passado, o setor das bebidas espirituosas, que representa 11% do consumo de bebidas alcoólicas em Portugal, contribuiu com 50% do total do imposto IABA arrecadado no nosso país, garantindo ao Estado 156,7 milhões de euros (mais cerca de 45,6 milhões de euros do que em 2021), o que revela uma grande dinâmica económica do setor.
O documento demonstra, ainda, que o congelamento do IABA, que vigorou em Portugal entre 2019 e os primeiros seis meses de 2022, teve resultados muito positivos e permitiu ao Estado, sem o aumento da taxa do imposto, garantir receita fiscal. Já para os produtores, possibilitou estabilidade fiscal para investimento em recursos humanos, marketing, inovação e potenciação dos seus negócios para os mercados externos. Uma política fiscal com claras consequências positivas para a economia.
O estudo conclui que é crucial efetuar o devido acompanhamento da arrecadação de receita deste imposto, bem como determinar a sua execução concreta face ao valor orçamentado, considerando que uma tax policy eficiente pode gerar uma maior receita e garantir a sustentabilidade do setor, sobretudo dos pequenos operadores da indústria das bebidas espirituosas.
“Afigura-se, assim, fundamental voltar à política de congelamento da taxa observado desde 2019, por forma a que o Governo não contribua, de forma direta ou indireta, em primeiro lugar, para o incremento do fenómeno inflacionista. E, segundo lugar, aproveitando a dinâmica da nossa economia ancorada no turismo, o Estado sem cair na tentação política do aumento de imposto, continuar a arrecadar acompanhando este movimento positivo da economia. E, por fim, permitir às nossas empresas investir mais, criar mais postos de trabalho, aumentar o seu investimento em marketing, em marketplaces, em acompanhar as novas tendências do mercado, em inovação, e sobretudo, com a estabilidade fiscal, promover as suas marcas nos mercados externos”, destaca João Vargas, Secretário-Geral da ANEBE.
“Este Shadow Forecast vem demonstrar a importância de uma política fiscal adequada à realidade do setor, nomeadamente a estimativa de podermos ter já ultrapassado o ótimo potencial atual ao nível da tributação para a categoria das bebidas espirituosas, atentas as condições de mercado e dimensão dos operadores no contexto da realidade portuguesa, uma pequena economia aberta ao exterior. A existência de um clima de estabilidade fiscal em matéria de tributação especial sobre o consumo, através da adoção de uma cláusula de stand-still por um período específico de tempo, pode ser vista como uma abordagem efetiva de relançamento económico no setor, incentivando-se assim as decisões de investimento e criação de emprego pelos produtores de bebidas espirituosas”, salienta Amílcar Nunes, Tax Partner EY.
Foto: DR.
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