Atualidade
ViViFiCAR passa agora por Torre de Moncorvo, inaugurando as três exposições a 19 de novembro
Com o objetivo de refletir sobre a importância de viver e ficar na região do Douro

Alunos do ensino secundário de Torre de Moncorvo, uma comunidade dos 45 aos 80 anos da Cardanha, e um grupo de mulheres da Açoreira partilharam as suas vivências e experiências com os artistas Fábio Cunha, José Pires e Ine Harrang, e participaram no desenvolvimento dos seus projetos artísticos. O resultado deste diálogo, em que os artistas viveram nas freguesias de Torre de Moncorvo, Açoreira e Cardanha, em casas de famílias locais, será apresentado ao público no próximo sábado, dia 19.
O projeto ViViFiCAR, que estimula uma reflexão sobre a importância de viver e ficar em territórios de baixa densidade, encontra-se, atualmente, em Torre de Moncorvo, onde os artistas Fábio Cunha, José Pires e Ine Harrang estão a viver em casa dos embaixadores Victor Almeida, Paula Valente e Maria Emília Lopes e são acompanhados pelos moderadores Gabriela Vaz-Pinheiro, Jayne Dyer e Virgílio Ferreira.
Virgílio Ferreira, diretor artístico da Ci.CLO e do projeto ViViFiCAR considera que “o ViViFiCAR distingue-se porque proporciona um encontro imersivo entre os artistas e as comunidades locais, que são convidadas a participar no desenvolvimento dos seus projetos artísticos. O objetivo é contribuir para a regeneração do tecido artística e cultural no Douro, envolvendo, sobretudo, os mais jovens, estimulando a reflexão sobre as suas ligações com a região, de tal forma que se sintam empoderados para contribuir para o seu desenvolvimento local, abrindo novas possibilidades de fixação populacional nestes territórios.” Salienta, ainda, que “as comunidades das 12 freguesias por onde o projeto já passou (nos municípios de Alijó, Lamego, Mêda e Torre de Moncorvo) têm abraçado o projeto com entusiasmo, e um exemplo perfeito disso, entre outros, é a continuidade dos encontros iniciados pela artista Maria Lusitano, em Coriscada, município de Mêda, após a sua residência ter terminado.”
O artista Fábio Cunha encontra-se em Torre de Moncorvo a trabalhar em conjunto com um grupo de jovens, alunos do ensino secundário, enquanto o artista José Pires se encontra a viver e a trabalhar em Cardanha, envolvendo a comunidade dos 45 aos 80 anos. Já a artista norueguesa Ine Harrang está a viver em Açoreira, onde se envolveu com um grupo de mulheres que se juntam para cantar pelas almas perdidas.
As residências em Torre de Moncorvo terminam dia 21 de novembro e as exposições resultantes destas residências serão inauguradas a 19 de novembro em três locais distintos.
Em Torre de Moncorvo, na Antiga Estação Ferroviária (Rua Luís de Camões, 10), será apresentado o projeto Sala de Aula,onde a fotografia se manifesta como método de observação e debate sobre o quotidiano e a sociedade.
Em Cardanha, no Centro Cultural e Recreativo (Praça António da Rita), estará exposto Fumo,uma instalação vídeo que se centra na relação entre a paisagem e a cultura local, conectadas pela poesia de autores regionais.
Por fim, em Açoreira, na Junta de Freguesia de Açoreira (Rua Além, 20), poderá conhecer Eco, uma exposição que explora a visão de Ine Harrang sobre as mulheres da aldeia da Açoreira e a forma como elas preservam referências, saberes e práticas ancestrais, tornando-as parte da sua vida contemporânea.
A Ci.CLO é uma plataforma de pesquisa, criação e intervenção na área da fotografia que estabelece uma relação transdisciplinar com outros campos artísticos, ambientais e sociais para abordar criticamente preocupações e emergências do nosso tempo.
Os projetos da Ci.CLO atuam como catalisadores para uma regeneração socioecológica através das artes visuais. Expandindo diálogos culturais com diversas comunidades e territórios. Testando processos de criação e formação transformadores. Apoiando práticas de produção artística mais sustentáveis. Promovendo uma programação participativa entre o artístico e o cívico.
Em colaboração com artistas, curadores, agentes culturais, comunidades, municípios e instituições nacionais e estrangeiras, a Ci.CLO organiza residências artísticas, implementa programas de criação, produz exposições e publicações.
A Ci.CLO é responsável pela organização, produção e curadoria da Bienal Fotografia do Porto, Sustentar e ViViFiCAR.
Os artistas
Fábio Cunha é fotógrafo e artista visual que, desde 2014, tem mostrado o seu trabalho em diferentes festivais e eventos do setor, bem como galerias de fotografia. Fruto da sua importância no meio artístico e fotográfico, publicou, em 2017, o livro “Zona – An Investigation Report”, o qual foi galardoado com o prémio DOCfield Dummy Award Fundación Banco Sabadell – Barcelona. Recentemente, recebeu, ainda, o Parallel Award pela exposição coletiva Urgent Arts of Living na Kaunas Gallery, Lituânia.
José Pires é fotógrafo e videógrafo português. Em 2014, realizou Suão, estreando-se com um documentário, realizado no contexto de uma residência artística em videoarte. Desde então que participa no Shortcutz Vila Real, uma mostra de curtas-metragens em atividade há sete anos. Em 2019 concebeu ainda a imagem para Poema Geológico, um espetáculo de música contemporânea.
Ine Harrang é uma artista norueguesa de 62 anos, que vive na costa oeste da Noruega. Harrang tem vindo a mostrar o seu trabalho em exposições individuais e coletivas na Noruega, bem como a nível internacional. Para além da sua prática artística, ocupou diversas posições eleitas no campo das artes e tem ampla experiência no campo da gestão cultural.
Foto: LÍQUEN.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon

O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
Atualidade
Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental
De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.
O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.
A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.
Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.
Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.
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