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Villa Oliveira Vinha das Pedras Altas Tinto 2016 é o Melhor Vinho do Dão

A Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR Dão) distinguiu 34 vinhos da região, num evento que contou com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa

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Já são conhecidos os vinhos premiados no XIII Concurso Os Melhores Vinhos do Dão. 34 vinhos da região mereceram a distinção da CVR Dão e o Villa Oliveira Vinha das Pedras Altas Tinto 2016 foi galardoado com o prémio mais esperado do evento: Melhor Vinho a Concurso. O mesmo vinho foi ainda premiado com a medalha de platina, a par do Tesouro da Sé Private Sellection Branco 2017, Casa da Passarella A Descoberta Rosado 2021, Casa de Santar Vinha dos Amores Encruzado 2017 e Quinta do Cerrado Espumante Reserva Rosé 2016. A gala de entrega de prémios, que se realizou na noite de sexta-feira, dia 8 de julho, no Solar do Vinho do Dão, contou com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

O Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, Arlindo Cunha, refere que “os produtores apresentaram vinhos de grande qualidade, muito elegantes e equilibrados, tal como tem acontecido em anos anteriores”, acrescentando que “os vinhos do estão a expressar de forma significativa o terroir único do Dão”. O Presidente não deixou de elogiar o trabalho desenvolvido na região: “Os nossos produtores continuam a dedicar-se de forma exemplar à região e à produção de vinhos de excelência, mesmo em tempos difíceis como os que atravessamos atualmente”.

No total, foram atribuídas cinco medalhas de platina, 26 de ouro e três de prata nas categorias vinhos brancos de lote, vinhos tintos de lote, vinhos varietais e espumantes.

De referir que, o concurso realiza-se há 13 anos consecutivos, não tendo sido interrompido durante a pandemia, e é um dos pontos altos na região. O júri de 30 especialistas constituído por Enólogos, Sommeliers e Críticos de todo o País, presidido por Beatriz Machado, provou 140 vinhos DOP Dão a concurso.

Lista de premiados:

MELHOR VINHO A CONCURSO

Villa Oliveira Vinha das Pedras Altas Tinto 2016 – O Abrigo da Passarella, Lda.

MEDALHAS DE PLATINA

Tesouro da Sé Private Sellection Branco 2017 – UDACA, União das Adegas Cooperativas do Dão, UCRL

Villa Oliveira Vinha das Pedras Altas Tinto 2016 – O Abrigo da Passarella, Lda.

Casa da Passarella A Descoberta Rosado 2021- O Abrigo da Passarella, Lda.

Casa de Santar Vinha dos Amores Encruzado 2017 – Sociedade Agrícola de Santar, S.A.

Quinta do Cerrado Espumante Reserva Rosé 2016 – União Comercial da Beira, Lda.

MEDALHAS DE OURO

Terras de Santo António Touriga Nacional 2018 – Sociedade Agrícola da Quinta de Santo António, Lda.

Fonte do Ouro Reserva Especial Touriga Nacional 2018 – Sociedade Agrícola Boas Quintas, Lda.

Quinta Dona Sancha Encruzado 2020 – Quinta Dona Sancha, Lda.

Villa Oliveira Encruzado 2018 – O Abrigo da Passarella, Lda.

Dom Vicente Reserva Malvasia Fina 2018 – Artemis – Projetos e Desenvolvimento Agrário, Lda.

Cabriz Reserva Encruzado 2020 – Global Wines, S.A.

Villa Oliveira Encruzado 2017 – O Abrigo da Passarella, Lda.

Adega de Penalva Touriga Nacional 2019 – Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, CRL

Adega de Penalva Tinta-Pinheira 2019 – Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, CRL

Adega de Penalva Cerceal-Branco 2020 – Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, CRL

Quinta do Cerrado Reserva Tinto 2017 – União Comercial da Beira, Lda.

Donnaires Reserva Tinto 2016 – Rebentos Rebeldes, Lda.

Casa da Passarella Abanico Reserva Tinto 2018 – O Abrigo da Passarella, Lda.

Frenético Tinto 2019 – Quinta da Rebôtea, Lda.

Quinta da Rebôtea Tinto 2017 – Quinta da Rebôtea, Lda.

Vinha Maria Reserva Tinto 2019 – Global Wines, S.A.

Primado Tinto 2012 – Pereira de Melo

Caminhos Cruzados Reserva Tinto 2018 – Caminhos Cruzados, S.A.

Adega de Penalva Reserva Tinto 2017 – Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, CRL

Quinta do Cerrado Reserva Branco 2018 – União Comercial da Beira, Lda.

Donnaires Reserva Branco 2017 – Rebentos Rebeldes, Lda.

Casa Américo Branco 625 MTS – Seacampo – Sociedade Agrícola, Lda.

Quinta dos Carvalhais Especial Branco – Sogrape Vinhos, S.A.

Conde de Anadia Reserva Branco 2019 – Palácio Anadia – Verago II. Vinhos e Turismo, Unipessoal, Lda.

Casa da Passarella Abanico Reserva Branco 2020 – O Abrigo da Passarella, Lda.

Casa da Passarella A Descoberta Branco 2021 – O Abrigo da Passarella, Lda.

MEDALHAS DE PRATA

Cabriz Escolha Tinto 2017 – Global Wines, S.A.

Cabriz Colheita Selecionada Rosado 2021 – Global Wines, S.A.

Castelo de Azurara Grande Reserva Encruzado 2020 – Adega Cooperativa de Mangualde, CRL.

Foto: CVR-D.

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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME

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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.

Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.

O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.

Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.

O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

Imagem: CMVC.

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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde

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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.

2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.

Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.

Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.

Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.

Foto: CMV.

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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos

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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.

Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.

Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.

A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.

O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.  

Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.

O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.

Foto: Frederico Almada.

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