Atualidade
Viana do Castelo: 12ª edição do Prémio Escolar António Manuel Couto Viana distingue talento de 13 estudantes
Foram entregues, hoje, os prémios aos 13 estudantes vencedores da 12ª edição do Prémio Escolar António Manuel Couto Viana, concurso que foi criado para homenagear a personalidade vianense que foi autor de literatura infantil, poeta, ensaísta, tradutor e dramaturgo.
Numa cerimónia que aconteceu na Sala Couto Viana, da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, e que contou com a presença do Vice-presidente e Vereador da Educação da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Manuel Vitorino, do Júri e de representantes dos diversos agrupamentos escolares e ensino privado do concelho, foram entregues os diplomas aos vencedores desta edição. Recorde-se que este prémio tem por finalidade dar a conhecer a obra literária de Couto Viana e premiar produções literárias e artísticas da população infantojuvenil da comunidade escolar vianense sob as modalidades de Conto, Ensaio, Ilustração e Poesia.
Manuel Vitorino considerou que a “alegria imensa” proporcionada pela entrega destes prémios irá marcar os jovens estudantes para o resto da vida e servirá de incentivo. “Desta sessão tiramos sinais muito positivos, sinais da criatividade, da capacidade de escrita e de redação, do entusiasmo e do olhar que já notei em alguns do gosto quase compulsivo pela escrita. Isso é um sinal muito animador para o futuro não só das crianças, mas também do próprio sistema de ensino”, declarou o vice-presidente.
“Numa altura em que, diariamente, os operadores que vemos no espaço mediático dizem que a escola pública, e até a privada, não prepara os alunos para a vida e para as empresas, num discurso catastrofista, o que aqui verificamos é exatamente o contrário. Verificamos que temos excelentes alunos, temos excelentes escolas e temos tudo isso graças a professores e professoras de excelência que são a alavanca de sucesso de tudo isto. Senti, e sinto, o olhar embevecido dos professores que acompanham o sucesso e os prémios dos nossos alunos. Essa é a maior garantia do sucesso da nossa ação educativa. Naturalmente que o Município, através dos Serviços Educativos da Biblioteca Municipal, dos museus, do CMIA e de outros, é uma ferramenta poderosa para ajudar o trabalho dos professores. Nesse sentido, somos todos elementos auxiliadores do sucesso dos nossos jovens, conjuntamente com os pais, mães, irmãos, avós, família em geral”, reforçou Manuel Vitorino.
De acordo com o Diretor da Biblioteca Municipal, Rui Viana, na presente edição foram apresentados à fase final do concurso 54 trabalhos dos alunos das escolas do concelho, públicas e privadas, e o júri deliberou premiar um total de 13 trabalhos, distribuídos pelas várias modalidade e anos de escolaridade.
Assim, na modalidade de CONTO (tema livre), o prémio foi atribuído aos seguintes concorrentes: Olavo Martins Gonçalves, do 1º Ciclo do Ensino Básico, com o Conto intitulado “Aventura Negra”; Tiago de Castro Carvalho, 2º Ciclo do Ensino Básico, com o Conto intitulado: “A Fábrica dos Afetos”; Mercedes Figueira Botão de Noronha Rego, 3º Ciclo do Ensino Básico, com o conto “Alma”; Mafalda Reis Sendim Rodrigues, do Ensino Secundário, com o conto “Dali espera-se tudo”.
Na modalidade de POESIA (tema livre), o prémio foi atribuído aos seguintes concorrentes: Lourenço Dantas Silva, 1º Ciclo do Ensino Básico, com a poesia “Poema de Paz”; Maria Beatriz Gonçalves de Castro, do 2º Ciclo do Ensino Básico, com “O Azul”; Guilherme Pinto Correia, 3º Ciclo do Ensino Básico, com a poesia “Sentimento”; e Maria Inês Simões de Oliveira, Ensino Secundário, com “Pressa de correr”.
Na modalidade de ENSAIO, o prémio foi atribuído aos trabalhos realizados a partir da obra de António Manuel Couto Viana, de acordo com os seguintes níveis de escolaridade: Maria Filipe da Ponte Guedes, Ensino Secundário, com “Ensaio sobre «Memorial do Guerreiro» de Estádio Estacionário de A. M. Couto Viana – «Memorial do Guereiro» – Camões e Pessoa na poética de Couto Viana”.
Na modalidade de ILUSTRAÇÃO, o prémio foi atribuído aos trabalhos realizados a partir da obra de António Manuel Couto Viana, de acordo com os seguintes níveis de escolaridade: Nataliia Kuvshynova, 1º Ciclo do Ensino Básico, com a ilustração a partir do poema “Para cada um seu modo de ver”, do livro Versos de Cacaracá; Bruna Martins Lourenço, 2º Ciclo do Ensino Básico, com uma ilustração a partir do poema “Lenda de Viana”, do livro Lendas do Vale do Lima; Helena Feio Garcia, 3º Ciclo do Ensino Básico, com ilustração a partir da “Lenda da Pieira de Lobos“, do livro Lendas do Vale do Lima; e João Festa da Cruz, Ensino Secundário, com a ilustração a partir do livro Meias de seda vermelha e sapatos de verniz com fivelas de prata e outros contos.
O Prémio Escolar António Manuel Couto Viana é um concurso organizado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, através da Biblioteca Municipal, em parceria com as Bibliotecas Escolares dos estabelecimentos de ensino público e privado do concelho, que prevê duas fases distintas, uma que decorre nas escolas, com a seleção do melhor trabalho, e outra, a concorrer à fase final, na Biblioteca Municipal, onde são apurados, de acordo com o Regulamento, os melhores trabalhos por um júri idóneo.
Com esta iniciativa, que conta com o apoio da Editora OPERA OMNIA, a Câmara Municipal através da sua Biblioteca, procura responder ao apelo do Manifesto da IFLA/UNESCO sobre Bibliotecas Públicas 1994 que defende a biblioteca pública como “porta de acesso local ao conhecimento – fornece as condições básicas para a aprendizagem ao longo da vida, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural do indivíduo e dos grupos sociais”.
Foto: CMVC.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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