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Talbot, Bugatti e Alvis, entre outros, estacionados na Maia até setembro

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Até 15 de setembro há uma exposição a não perder para os amantes dos carros clássicos a decorrer na Maia. Alvis, Bugatti, Fiat, Ford, MG e Talbot são algumas das estrelas que marcam a primeira metade do século XX, antes da II Guerra Mundial, que estão estacionadas no piso 0 do centro comercial Mira Maia Shopping.

Da primeira década poderá encontrar o Talbot 4AB (1910), com um motor de 4 cilindros, carburador único e ignição por magneto. Alcançou a imortalidade em Brooklands, em fevereiro de 1913, quando um Talbot 25hp aerodinâmico, conduzido por Percy Lambert, se tornou o primeiro automóvel do mundo a percorrer 100 milhas numa hora.

Há um Ford T (1917), um automóvel clássico concebido e desenvolvido por Henry Ford, que criou uma rutura na indústria automóvel, sendo o primeiro a fabricar automóveis numa linha de montagem. Este modelo é uma peça de coleção para os entusiastas de automóveis. Algumas das características que tornam o Ford T único em alguns modelos são os muitos pormenores em cobre e em madeira, como as rodas cujos raios de artilharia são em madeira. Ainda na família Ford, há também em exposição um Ford T Speedster (1915), que competiu em diversas provas internacionais.

Da segunda década, pode ser admirado o Fiat 521 (1929), um automóvel de passageiros produzido pela Fiat entre 1928 e 1931, que colocou a Fiat no caminho para o seu subsequente estatuto de multinacional. Mais de 33.000 Fiat 521 foram produzidos em Itália e na Alemanha.

Da terceira década estão presentes o MG M-type (1930), que levou a MG a um novo patamar. Este automóvel desportivo de duas portas utilizava uma versão atualizada do motor de quatro cilindros com árvore de cames à cabeça, acionado por engrenagem cónica, com um único carburador SU que debitava 20 cv (15 kW) às 4000 rpm. A tração era feita para as rodas traseiras através de uma caixa de três velocidades não sincronizada.

Há o famoso Bugatti Type 35 (1930) que alcançou mais de duas mil vitórias em competição para a marca de Molsheim. A elegância do 35 estava na forma como a silhueta do capot fluía da grelha do radiador em forma de ferradura, estendendo-se até uma extremidade traseira cónica onde se encontrava o depósito de combustível. O design do Type 35 tinha muitos pormenores excecionais, mas discretos, como as jantes em alumínio – uma novidade absoluta na altura. Um pormenor mais subtil era o seu eixo dianteiro de uma só peça. Sendo oco no centro e sólido nas extremidades, o design do eixo exigia toda a arte e tecnologia que a fundição podia reunir.

O Riley Sprite (1937) é outro protagonista. Produzido pela Riley Motors de 1935 a 1938, foi construído maioritariamente com motores de 4 cilindros. O seu sucesso nas corridas (especialmente sob a forma do modelo Riley T.T. Sprite) levou à adoção de “Sprite” como designação para o modelo desportivo topo de gama da gama de carros de turismo Riley Kestrel da época. O exemplar exposto tem participado em diversas provas.

Por fim, há um Alvis 4.3 Vanden Plas (1939) [ndr: foto de destaque], um dos três veículos produzidos antes da II Guerra Mundial, com carroçaria de berlina de ponta. Todos os três estão ativos. Este carro estava destinado a ser o Show Car de 1940, mas depois do início da guerra foi enviado para Lisboa e vendido a Fernando Espírito Santo Moniz Galvão, em 11 de outubro de 1939. Tem um motor de seis cilindros em linha de 4.387 cc, com uma potência de 31,48 cv e produz 137 cv, logo às 3.600 rpm, o que lhe confere uma aceleração impressionante e uma velocidade máxima de três dígitos.

Foto: DR.

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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME

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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.

Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.

O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.

Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.

O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

Imagem: CMVC.

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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde

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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.

2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.

Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.

Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.

Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.

Foto: CMV.

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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos

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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.

Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.

Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.

A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.

O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.  

Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.

O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.

Foto: Frederico Almada.

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