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Rotary Club de Barcelos comemora 54º aniversário

Club barcelense realiza jantar comemorativo e evocativo

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No passado dia 20 de abril, a sala do restaurante Bagoeira recebeu cerca de seis dezenas de rotários e convidados para o jantar de comemoração do 54º aniversário do Rotary Club de Barcelos

Aspeto da sala (Foto: AN/PSS)

Por entre os Clubs que se fizeram representar, marcaram presença o de Guimarães e o de Esposende, respetivamente, ‘Padrinho’ e ‘Afilhado’ do de Barcelos. O Presidente da Câmara Municipal de Barcelos foi representado pela Vereadora Mariana Carvalho.

O ritual da saudação das bandeiras foi realizado por Rocha Pereira, um dos mais antigos membros do Club aniversariante, que saudou a bandeira de Portugal; a Vereadora Mariana Carvalho saudou a do Rotary barcelense; e Arlindo Tomás, em representação do Rotary de Guimarães, saudou a bandeira do Município de Barcelos.

Mariana Carvalho, Rocha Pereira e Arlindo Tomás (Foto: AN/PSS)

Um dos momentos da noite foi protagonizado pelo membro Henrique Santos, que ofereceu o seu título “Paul Harris”, que é entregue pela Fundação Rotária a quem doe mil dólares para que o Rotary possa realizar ações de beneficência pelo mundo. Essa pessoa recebe um diploma e um pin, que Henrique Santos ofereceu à sua filha Susana, como reconhecimento.

Henrique Santos com a sua filha, Susana (Foto: AN/PSS)

Chegados ao momento protocolar dos discursos, Victor Pinho, insigne historiador, bibliotecário e Presidente do Rotary Club de Barcelos, salientou que o dia 20 de abril “é dia de festa, dia de júbilo, dia de parabéns pela existência do nosso Club e do serviço que tem prestado a diversas entidades nacionais e estrangeiras, mas, sobretudo, à comunidade barcelense, de que nos devemos orgulhar, mas também, um momento propício para carregarmos baterias, para continuarmos na senda dos objetivos principais do nosso movimento, reforçar o companheirismo e fomentar a paz e a solidariedade. Mas é, também, dia de memória e de evocação, de todos aqueles que já partiram”, informando sobre a visita que realizaram aos jazigos dos membros do Club já falecidos e a realização de uma missa em sua memória.

De seguida, colocou toda a sua sapiência histórica, bibliotecária e genealógica para enumerar acontecimentos marcantes do ano de 1968, não só, nacionais, como, principalmente, barcelenses e envolvendo barcelenses. “Sendo o movimento rotário um ideal de liberdade, de democracia e de serviço, de debate de ideias, não é por acaso que muitos dos fundadores do Rotary Club de Barcelos eram homens ligados ao movimento democrático”, salientou.

Victor Pinho, Presidente do Rotary Club de Barcelos (Foto: AN/PSS)

O Presidente do Club continuou com uma resenha histórica do Club barcelense e da cidade. “Passados 54 anos, e depois de nos últimos dois anos termos sido assolados com uma pandemia que nos isolou, alterou os nossos comportamentos e modos de vida, e tirou a vida a alguns dos nossos companheiros e amigos, estamos a tentar regressar à normalidade, uma normalidade que se deseja perene e que nos traga, de novo, a alegria de viver os afetos, a participação na vida social coletiva, nas reuniões presenciais. Quando tudo parecia normalizar, eis que surge uma guerra que tudo destrói e mata, que obriga à emigração, que separa as pessoas, que traumatiza, fruto de um imperialismo doentio que se pensava desaparecido. Sabemos que muitos dos nossos companheiros têm ajudado, de diversas formas, famílias ucranianas, e o Club colocou-se à disposição das entidades locais, designadamente, da Câmara Municipal de Barcelos, para o que for preciso, e iremos colaborar”, afirmou. “Estamos, hoje, a cumprir Rotary, a festejar o nosso aniversário, com a presença de muitos companheiros, convidados e amigos, e que bonito foi vermos o nosso companheiro entregar o ‘Paul Harris’ à sua filha, contribuindo, deste modo, para que o Rotary se afirme, cada vez mais, e possa cumprir os seus sentidos de paz e solidariedade social. ‘Servir para transformar vidas’ é o lema do nosso ano rotário. Nesta senda de serviço à comunidade, estamos a dar continuidade a um projeto de apoio à Associação AMAR 21, tendo inaugurado, hoje, uma sala de serviços, uma sala de alegria, de festa, para as crianças com estas perturbações, na sua sede”, continuou. Por entre os objetivos a concretizar, o Presidente referiu que o Club espera mandar construir um novo marco rotário, numa artéria citadina, “que dê a visibilidade que o nosso movimento merece e os serviços à comunidade impõem”, informando que já reuniram com o Presidente da Câmara Municipal, tendo apresentado o projeto e tendo recebido o melhor acolhimento para o mesmo.

Já a Vereadora Mariana Carvalho salientou ser um gosto enorme estar presente na comemoração, referindo ter consultado o website do Rotary Club de Barcelos e ter achado os membros como “um conjunto de ‘vizinhos’” (…) “as pessoas darem-se como se fossem ‘vizinhas’, no bom sentido da palavra e, não, nas grandes sociedades que temos hoje, que, depois, são muito pequeninas na solidariedade”. Pessoalmente, agradeceu a “grande lição de história”, que enriqueceu os presentes, dada pelo Presidente do Club barcelense no seu discurso. De forma institucional, considera o Rotary de Barcelos “um exemplo”, lembrando-se de ouvir em casa que “esta era uma associação que, primeiramente, deu bolsas de estudo em Barcelos”. Considerando, enquanto Vereadora da Educação, “este, um exemplo de que já foram visionários, à época, e que foi, depois, o próprio Município que vos seguiu”, salientando a importância que dá à educação, concluindo com a informação, por parte do Presidente da Câmara, de que o “marco está a ser estudado, tanto o projeto, como a localização”, felicitando o Club pelos seus 54 anos.

Mariana Carvalho (Foto: AN/PSS)

Por falar em Bolsas de Estudo, o Club barcelense ganhou uma Bolsa de 500€ para ajudar um/uma estudante no seu percurso escolar.

Após a intervenção da Vereadora, o jantar foi concluído seguindo os preceitos ritualísticos presentes neste tipo de eventos rotários.

Este jornal parabeniza o Rotary Club de Barcelos pelos seus 54 anos, desejando-lhe – e aos seus membros – uma longa vida de sucessos e ação em prol da comunidade e da solidariedade.

Fotos: AN/PSS.

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Anadia: “Concertos de Primavera” estão de regresso

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Os “Concertos de Primavera” estão de regresso, numa organização do Município de Anadia. A edição 2025 conta com a atuação dos músicos Diogo Piçarra (15 de março), Tiago Bettencourt (12 de abril) e Tim (9 de maio). À semelhança dos anos anteriores, os espetáculos irão decorrer no Cineteatro de Anadia.

Diogo Piçarra apresenta o espetáculo “Há sempre uma música”, uma oportunidade única para viver uma noite intimista com um dos maiores artistas da atualidade. Em cada concerto desta “tour”, o artista dará a oportunidade ao público de escolher uma canção da sua vida para este interpretar. Através de uma votação no seu perfil de Instagram, a mais votada em cada concerto terá direito a uma versão em palco.

Neste espetáculo, Diogo Piçarra (voz, guitarra, piano e programações) estará acompanhado em palco por Filipe Cabeçadas, seu baterista de longa data, aqui na bateria, programações e guitarras.

Tiago Bettencourt dá a conhecer o “Fio da Navalha’’, nome do espetáculo e primeira digressão a solo, uma ambição antiga do artista. Este concerto promete trazer uma nova perspetiva sobre o seu vasto repertório, um formato intimista e um conceito que permite uma maior proximidade com o público, que terá a oportunidade de participar ativamente nos concertos.

O ciclo de concertos termina com a atuação do baixista e vocalista dos Xutos & Pontapés, Tim. “Canta-me Histórias”, assim se denomina o espetáculo concerto que irá apresentar, em formato intimista, permitindo uma maior proximidade e interação com o público, que terá a oportunidade de ouvir muitos dos grandes sucessos da carreira do artista, desde os Xutos Pontapés à Resistencia, passando pelos “Rio Grande” ou “Cabeças no Ar”, sem esquecer os temas dos seus trabalhos a solo.

À semelhança do que tem acontecido em edições anteriores, os concertos serão acústicos e terão um formato intimista, possibilitando a interação com o público, num ambiente descontraído. Os artistas têm, assim, a oportunidade de partilhar, com a audiência, histórias e curiosidades associadas à composição de um tema ou a algum episódio memorável, sendo esta a matriz comum aos três “Concertos de Primavera”.

Os bilhetes têm um custo de 15,00€ (1ª plateia), 12,50€ (2ª plateia) e 10,00€ (balcão e lugares para pessoas com mobilidade reduzida, em cadeira de rodas). Poderão ser adquiridos nas bilheteiras do Cineteatro Anadia, Posto de Turismo da Curia e online – BOL (www.bol.pt), na Fnac, Worten e noutros postos BOL.

Imagem: CMA.

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Caldas da Rainha: Exposição “Aguarelas com Alma”, de Ermelinda Lopes, inaugura dia 25 de janeiro

Estará patente na Galeria de Exposições (piso 1) entre 25 de janeiro e 21 de fevereiro

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No próximo dia 25 de janeiro, abre ao público a exposição “Aguarelas com Alma”, de Ermelinda Lopes, que estará patente até dia 21 de fevereiro na Galeria de Exposições (piso 1), no Espaço Turismo (ao cimo da Praça da Fruta), nas Caldas da Rainha. A entrada será livre e no horário das 9h00 às 13h00 e 14h00 às 17h00 (segunda a sexta-feira).

Na exposição “Aguarelas com Alma”, Ermelinda Lopes convida-nos a uma viagem através das suas aguarelas, revelando a diversidade e a beleza das paisagens de Portugal e de além-fronteiras.

As suas obras capturam cenários campestres, costas marítimas e praias douradas de diversos locais. Ermelinda Lopes retrata formações rochosas intrigantes, reflexos cintilantes em águas calmas e o dinamismo de cenas urbanas de diferentes culturas.

A artista também demonstra a sua versatilidade com retratos expressivos que capturam a essência dos seus sujeitos.

Esta exposição é um testemunho da habilidade técnica e da paixão de Ermelinda Lopes pela aguarela, que resulta na riqueza visual de paisagens tanto familiares como exóticas.

Maria Ermelinda Sousa Lopes, natural de Alcobaça, foi residir para as Caldas da Rainha, com três anos, acompanhada pela sua família, onde fez todo o seu percurso escolar. Foi professora de Educação Visual e Tecnológica e dedica-se, há 20 anos, à arte da aguarela.

A sua obra é diversificada e abrange paisagens naturais, retratos expressivos, monumentos históricos e cenas citadinas.

Com uma formação multifacetada em artes plásticas, incluindo têxteis e cerâmica, Ermelinda Lopes combina técnica refinada e uma sensibilidade única nas suas criações.

Ao longo dos anos, realizou diversas exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro, apresentando aguarelas que capturam a essência de diversos lugares.

A sua trajetória artística reflete não apenas a sua habilidade técnica, mas também a sua paixão por partilhar visões únicas do mundo através da sua arte.

Imagem: CMCR.

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Orquestra Metropolitana de Lisboa no palco do CCB com pianista Thomas Enhco

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Rhapsody in Blue leva-nos ao tempo da proibição do consumo do álcool e da proliferação dos espaços de entretenimento noturno onde floresceram as primeiras grandes figuras do Jazz.

Foi em 1924, em Nova Iorque, que Gershwin tocou à frente da orquestra de Paul Whiteman para mostrar ao mundo que aquele novo género musical ia muito além do estigma das comunidades desfavorecidas e discriminadas. Ravel sabia-o bem. Em 1928 percorreu os E.U.A. de norte a sul e de costa à costa. Inspirou-se, então, para compor um concerto para piano marcado pelas harmonias do Blues e pelos ritmos sincopados do Ragtime.

No lugar de ambos, senta-se agora ao piano Thomas Enhco, um pianista que também cruza a tradição clássica com a prontidão expressiva do Jazz. Antes de tudo, será tempo de conhecer a nova composição de Carlos Azevedo, Beyond Blue.

Imagem: OML.

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