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PSP está a levar a cabo operação “Internet Mais Segura”

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A Polícia de Segurança Pública (PSP) concretiza, entre os dias 2 e 10 de fevereiro, a operação de prevenção “Internet Mais Segura”, com o intuito de alertar para alguns dos riscos associados à utilização das novas tecnologias, mas também transmitir alguns conselhos de prevenção e de utilização da internet de forma mais segura.

Visando em especial os jovens, a operação será, primordialmente, concretizada nos 3000 estabelecimentos de ensino na sua área de responsabilidade em Portugal continental e na totalidade das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, frequentados por mais de 1.000.000 alunos.

A internet assume-se como uma ferramenta cada vez mais facilitadora da gestão do dia a dia, sendo, quotidianamente, utilizada de forma transversal por toda a população e todas as faixas etárias, seja para realização de pagamentos de serviços ou compras, participação em atividades letivas e de formação, interação com a administração pública, conexão social e até situações de teletrabalho.

No contexto desta mudança, os riscos associados à internet ganham um alcance mais vasto, entrando no campo da cibercriminalidade.

De entre os vários riscos já identificados, na edição da operação deste ano a PSP alerta para a especial necessidade de os cidadãos se manterem atentos aos riscos:

1. Disseminação de informação falsa, adulterada, dúbia ou enganadora/desinformação:

Fenómeno que ganhou expressão com o aumento do uso das redes sociais. A desinformação disseminada coloca, muitas vezes, em causa a informação pública e cria circuitos contraditórios de informação que, por vezes, poderão contribuir para retirar impacto ao esforço de prestação de informação atempada e atual ao grande público nas mais diversas áreas. Os cidadãos devem, preferencialmente, recolher e confirmar informação junto de fontes fidedignas, nomeadamente dos organismos oficiais, como a PSP, e dos órgãos de comunicação social.

2. Cyberbullying:

O cyberbullying constitui-se como um comportamento de insultar, intimidar, humilhar, ofender, perseguir, ameaçar, assediar ou excluir uma pessoa ou um grupo de vítimas específicas, praticado de forma intencional, desigual e continuada no tempo, causando receio ou vergonha perante o grupo.

Este comportamento é repreensível e pode constituir crime, não devendo nunca ser tolerado, ainda que praticado sob a justificação de «ser brincadeira».

3. Divulgação de vídeos de cariz íntimo, como meio de chantagem, nomeadamente, após o términus de relações amorosas/sexting:

Esta devassa da vida privada por intermédio de meios informáticos ocorre, também, devido ao crescimento exponencial da utilização de redes sociais e de chats, e traduz-se na troca de mensagens eróticas acompanhadas (ou não) de registos íntimos (fotografia e ou vídeo) no decurso de uma conversa ou como “prova de amor”.

É um fenómeno mais recorrente entre adolescentes e jovens adultos e o maior perigo associado é o risco destas mensagens/fotos poderem ser partilhadas na internet, principalmente como ato de vingança e/ou chantagem, após o fim de uma relação amorosa. Ainda que as mensagens ou registos íntimos tenham sido disponibilizados de forma livre a uma determinada pessoa, a sua disseminação é censurável e pode constituir crime.

4.    Aliciamento online/Grooming:

Trata-se de um processo de manipulação no qual o alvo são crianças e/ou jovens menores de idade. Geralmente, inicia-se com uma abordagem não sexual com o intuito de ganhar a confiança da vítima, de maneira a incentivá-la a produzir e partilhar conteúdos íntimos e/ou agendarem um encontro presencial. O agressor utiliza perfis falsos nas redes sociais para que não tenha de revelar a sua verdadeira identidade.

A melhor forma de prevenção é usar sempre um perfil privado nas redes sociais, não partilhar informações pessoais e recusar encontros presenciais sem outras pessoas com estranhos (pessoas não conhecidas previamente por intermédio de outros amigos ou familiares). Relativamente aos pais, é muito importante que estejam atentos a sinais de isolamento por parte das crianças/jovens (esconder/bloquear o telemóvel, esconder o ecrã do computador), os alertem para os riscos concretos da utilização da internet e saibam quem são os amigos virtuais dos filhos. Para além disso, os pais de crianças de menor idade, devem conhecer e usar, ativamente, as ferramentas de controlo parental dos dispositivos e ou das aplicações.

Os jovens, por muitos motivos, constituem um grupo especialmente vulnerável à vitimização por crimes concretizados por intermédio da internet, valorizando (ainda mais) a monitorização parental. Desde 2015, que a PSP assegura, em parceria com a Fundação Altice, o Programa “Comunicar em Segurança”, com o objetivo de alertar e sensibilizar os jovens que frequentam estabelecimentos de ensino para a necessidade de uma utilização segura e responsável da internet e dos telemóveis. No contexto deste projeto, a PSP e a Altice disponibilizam conteúdos pedagógicos atualizados e adaptados aos vários escalões etários contendo, ainda, diversos conselhos para os pais/encarregados de educação e professores. Esses documentos podem ser consultados em www.comunicaremseguranca.sapo.pt.

A aposta da PSP no policiamento de proximidade, já com várias décadas de experiência, é, hoje, cada vez mais, transportada para o mundo digital, apoiando as pessoas a interagir com segurança neste domínio e prevenindo a prática de crimes. É nesse contexto que, para além da intervenção informativa em meio escolar, a PSP constitui-se como parceiro do programa EUSOUDIGITAL.

Disponível a todos os cidadãos com pouco ou nenhum contacto com a internet, destina-se, em particular, a adultos com mais de 45 anos que pretendam adquirir competências digitais básicas facilitadoras do quotidiano por intermédio do acesso a ferramentas digitais de comunicação, como pesquisas online e utilização de redes sociais, com salvaguarda dos aspetos essenciais da utilização da internet em segurança e privacidade. Por intermédio desta intervenção, a PSP pretende contribuir, de forma relevante, para criar condições de melhor adaptação às novas realidades sociais e de emprego, diminuindo os riscos de exclusão digital e vitimização cibercriminal e, igualmente, combater o isolamento social e familiar.

Neste contexto, 397 Polícias afetos ao policiamento de proximidade já integram o corpo de mentores a nível nacional, apoiando ativamente a causa de promoção da capacitação digital segura da comunidade sénior, auxiliando-a no recurso às novas tecnologias e diminuindo a sua vulnerabilidade no que diz respeito à cibercriminalidade. Também no contexto desta operação, os polícias da PSP continuarão a disponibilizar apoio em sessões de mentoria em todo o território nacional agendadas por intermédio do sítio oficial do programa https://www.eusoudigital.pt/.

Ainda no âmbito deste programa, e para assinalar o Dia da Internet Mais Segura, no próximo dia 7 de fevereiro, a PSP irá realizar no Auditório do Comando Metropolitano de Lisboa, pelas 9h00, uma sessão de capacitação a mais de 30 idosos.

A PSP relembra que se encontra permanentemente disponível para apoiar a comunidade escolar e os pais na sensibilização das crianças e jovens para os perigos da utilização da internet, e em tornar esta ferramenta mais segura, nomeadamente através do contacto direto com as equipas da Escola Segura ou através do e-mail escolasegura@psp.pt.

Relembra, ainda, que a denúncia de todos e quaisquer crimes praticados através da internet (ou qualquer outro método) é essencial para que possa atuar de forma proativa, tanto prevenindo a vitimização de outras pessoas, como, igualmente, desencadear a investigação e identificar os autores.

Imagem: PSP.

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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

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No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.

Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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