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Prémio FLAD/OPP Saúde Mental no Ensino Superior entregue a quatro instituições

Universidade da Maia, Universidade de Évora, Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto e Instituto Piaget de Almada são as vencedoras

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A Universidade da Maia, a Universidade de Évora, a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto e o Instituto Piaget de Almada são as instituições de Ensino Superior vencedoras da segunda edição do Prémio FLAD/OPP – Saúde Mental no Ensino Superior. Vão ser distribuídos 105 mil euros pelos quatro projetos selecionados.

Os projetos vencedores são o WELL.Be: Promoção da Saúde Mental e Bem-Estar no Ensino Superior (Universidade da Maia), o projeto MAIS – UÉ: Mente Ativa e Inteligência Socioemocional no Ensino Superior (Universidade de Évora), o Escola com REDE – Promover a Saúde Mental na ESS-P.Porto (Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico do Porto) e o projeto Nós e os laços – Promoção da saúde mental no ensino superior (Instituto Piaget de Almada).

O Programa FLAD/OPP – Saúde Mental no Ensino Superior resulta de uma parceria entre a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) e tem o alto patrocínio da Presidência da República. Tem por objetivo contribuir para uma menor prevalência de problemas de Saúde Mental entre os estudantes universitários.

O júri foi composto por Ana Isabel Lage Ferreira, membro da direção da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Ângela Maia, docente no Departamento de Psicologia Aplicada na Escola de Psicologia da Universidade do Minho, e Ângela Noiva Gonçalves, subdiretora-geral do Ensino Superior.  

Conheça melhor cada um dos projetos selecionados

Universidade da Maia

Projeto: WELL.Be: Promoção da Saúde Mental e Bem-Estar no Ensino Superior

O projeto organiza-se em torno de dois eixos: informar e promover & prevenir. As ações assumem um carácter universal, dirigindo-se a todos os estudantes da UMaia, com enfoque no desenvolvimento de competências socioemocionais e promoção da resiliência e saúde mental da comunidade estudantil. Com o primeiro eixo – informar – pretende-se, por um lado, implementar ações que permitam mapear a saúde mental dos estudantes no sentido de sustentar a tomada de decisão baseada em dados. Por outro lado, pretende-se contribuir para a literacia em saúde mental como suporte à desconstrução de crenças desajustadas que possam constituir uma barreira à adoção de atitudes e práticas promotoras de bem-estar e de procura ativa de apoio especializado. O segundo eixo – promover & prevenir – assenta num conjunto de ações de promoção de competências socioemocionais, tendo em vista a prevenção de problemas de saúde mental. 

Universidade de Évora

Projeto: MAIS – UÉ: Mente Ativa e Inteligência Socioemocional no Ensino Superior

Este projeto tem como objetivo promover o bem-estar psicológico, a saúde mental e a resiliência dos/as estudantes da Universidade de Évora através da educação interpares para a literacia em saúde psicológica e da promoção e disseminação de estratégias de regulação emocional. A estratégia de monotorização e avaliação passa pela intervenção universal com o envolvimento ativo da comunidade estudantil através da capacitação em saúde mental e SSR por formação em cascata, pela criação de processos de mentoria por pares, pelo envolvimento da bolsa de voluntariado na produção de podcasts, pela criação de espaços de partilha e debate entre estudantes e com os estudantes, e ainda pela organização e promoção de atividades físicas e criação de projetos de voluntariado no âmbito artístico, para a promoção da saúde mental, em parceria com a Escola de Saúde e Escola de Artes.

Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico do Porto

Projeto: Escola com REDE – Promover a Saúde Mental na ESS-PPorto

O projeto toma como conceito agregador a mentalização, dessa forma tocando várias competências socio-emocionais que nele se articulam, com destaque mais explícito para o mindfulness. Além das intervenções com este foco declarado, o desenvolvimento de uma cultura propícia à mentalização atravessa todas as ações do projeto – e, apontando a literatura desta área que os princípios fundamentais da mentalização podem ser infundidos nas mais diversas intervenções, este será também um tema unificador no trabalho da equipa técnica. O conceito de REDE procura representar, pois, o propósito do enriquecimento de elos na comunidade escolar que funcionem como apoio e fator protetor dos estudantes no seu percurso, ao mesmo tempo remetendo para a ideia de uma rede que ampara as inevitáveis quedas que o pontuam. Por fim, o termo REDE permite conjugar diversos acrónimos, que serão utilizados em diferentes vertentes do projeto.

Instituto Piaget de Almada

Projeto: Nós e os laços – Promoção da saúde mental no ensino superior

O projeto tem como objetivo geral a redução do isolamento e o aumento do sentimento de pertença através do estabelecimento de relações significativas entre pares, com a comunidade académica e com a instituição de ensino.  A iniciativa será co-construída com os alunos na fase de diagnóstico inicial que servirá para delinear as temáticas específicas a abordar, indo ao encontro das necessidades dos alunos. Na execução contaremos com o envolvimento direto da Associação de estudantes para a dinamização da Radio. Este projeto será multidisciplinar envolvendo as várias valências e sinergias do IP Almada, nomeadamente, a Clínica IP, licenciatura em Desporto, em Psicologia e a Escola Superior de Educação. Estas valências contribuirão em diversas áreas, com ações específicas na promoção da saúde mental.

Imagem: DR.

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Barcelos: “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, em exposição no Museu de Olaria

Na Sala da Capela até maio

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É inaugurada, no próximo sábado, às 16h30, na Sala da Capela do Museu de Olaria, a exposição “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, que estará patente ao público até 4 de maio de 2025.

“Uma coleção dos Diabos” é uma mostra dedicada à representação de diabos, maioritariamente feitos em cerâmica. Santos Silva destaca-se por reunir peças criadas por reconhecidos e notáveis barristas, ceramistas e artesãos nacionais. Essa dedicação coloca-o num patamar de excelência, tornando-o num legítimo representante da história e cultura de uma importante comunidade artesanal portuguesa. Ao partilhar, nesta exposição temporária, a sua coleção com o Museu de Olaria, Santos Silva proporciona ao público a oportunidade de estabelecer um contacto privilegiado com produções artesanais de elevado valor cultural. As peças, produzidas ao longo de um extenso período temporal, evidenciam a relevância desse tema no imaginário e na expressão artística dos artesãos portugueses. 

Pode visitar a exposição de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Sobre o colecionador

José Santos Silva, técnico do Museu Municipal Santos Rocha desde 1976, é um colecionador que se destaca pela sua paixão curiosa: os diabos, demónios e mafarricos. Esta coleção, que começou de forma despretensiosa e inocente, cresceu ao longo dos anos e hoje é composta por cerca de 300 peças, criadas por mais de 100 artistas, que inclui nomes consagrados da arte popular e novos criadores, e abrange uma vasta diversidade de estilos e técnicas.

A história da sua ligação ao barro cozido começou na feira anual de São João, na Figueira da Foz, quando a mãe, Maria de Lourdes, lhe comprou a primeira peça de figurado de Barcelos – um apito. No início, não se tratava de constituir uma coleção, mas apenas de aquisições de figurinhas avulsas de arte popular. Mais tarde, esta paixão consolida-se com a sua atividade profissional no museu, onde começou a lidar com fragmentos cerâmicos arqueológicos, o que o levou a aprofundar o conhecimento sobre cerâmica e todos os seus diferentes processos técnicos.

Foi quando lhe ofereceram o primeiro diabo, da autoria de Rosa Ramalho, que despertou em si o desejo de colecionar esta figura, transformando uma simples curiosidade numa verdadeira paixão.

O ponto de viragem na sua trajetória enquanto colecionador aconteceu quando tomou a decisão de deixar de fumar. Em vez de gastar o dinheiro que antes destinava aos cigarros, optou por investir numa coleção mais focada e criteriosa. Começou, assim, a adquirir diabos de artesãos de Barcelos, que, até então, eram praticamente os únicos a representar esta figura de forma tão expressiva. Com o tempo, a sua coleção foi aumentando, com diabos de todo o país e do estrangeiro.

A exposição – Uma Coleção dos Diabos – inclui peças únicas, algumas das quais concebidas especificamente para José Santos Silva, com alguns artistas a produzir, pela primeira vez e única, figuras do diabo especialmente para a sua coleção. As peças variam entre o popular e as abordagens mais contemporâneas, e são um reflexo da riqueza cultural e da diversidade de interpretações criadas e reproduzidas ao longo dos tempos desta figura mítica e lendária.

Uma coleção que, nas palavras do próprio colecionador, ultrapassa o simples ato de colecionar, é uma homenagem à arte popular e à criatividade humana, refletindo o fascínio por esta figura fantástica que amedronta, mas também cativa e que é parte intrínseca das nossas tradições, histórias e crenças. Mais do que uma coleção, os diabos de José Santos Silva são um testemunho de uma paixão que nasceu sem grandes ambições, mas que, com o tempo, se transformou numa das mais impressionantes coleções deste tema em Portugal.

Imagem: CMB.

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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta FOLK no Tivoli

Com a participação de Cátia Moreso

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A música popular permite identificar imediatamente uma cultura. Nasce e floresce nas vicissitudes da vida: festas, mágoas… e também no encontro de cada um consigo mesmo.

Não espanta que, desde sempre, muitos compositores que prosseguem a tradição musical escrita – tendencialmente mais formal e refletida – se apropriem dela; seja como fonte de inspiração ou como ponto de partida para diferentes voos. Assim fizeram Béla Bartók e György Ligeti, evocando as suas origens em territórios que integram hoje a Roménia. Assim fez também Luciano Berio, em canções que nos levam até regiões dispersas pelo globo.

O compositor português Vasco Mendonça dá voz a palavras que atravessam o Atlântico nos poemas de Tracy K. Smith e Terrance Hayes.

Por tal, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “FOLK”, acompanhada por Cátia Moreso (Mezzo-soprano) e dirigida por Sylvain Gasançon (Maestro).

Apresentam American Settings, versão para contralto e orquestra, de Vasco Mendonça; Concerto Romeno, de György Ligeti; Folk Songs, de Luciano Berio; e Danças Romenas, de Béla Bartók, no dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA.

Bilhetes aqui.

Imagem: OML.

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Guimarães: Duas detenções pelo crime de tráfico de estupefacientes

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Anteontem, pelas 21h55, na cidade de Guimarães, o Comando Distrital da PSP de Braga, procedeu à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, com 33 e 28 anos de idade, pelo crime de tráfico de estupefacientes.

A detenção surge na sequência de uma vigilância que foi feita aos suspeitos, tendo a PSP levado a cabo uma operação policial, da qual resultou a apreensão de heroína suficiente para cerca de 108 doses; cocaína suficiente para cerca de 46 doses; haxixe suficiente para cerca de 1 dose; duas armas de fogo; diversas munições e cartuchos; dinheiro; quatro telemóveis; e uma viatura.

Os detidos foram presentes no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.

Foto: PSP.

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