Atualidade
Porto é palco de vigília em homenagem a Anna Ivankova
A 14 de julho, pelas 18h00, no Campo 24 de agosto, é homenageada a mulher trans assassinada na Grécia

A marcha do orgulho LGBTQIA+ do Porto, uma organização composta por 21 coletivos e associações de direitos humanos, anticapitalista, antirracista, transfeminista e pela justiça climática, presta a sua homenagem a Anna Ivankova, mulher trans cubana, negra, refugiada e pobre. “Lamentamos e choramos o seu assassinato que aconteceu em Atenas, na Grécia, às mãos de agressores transfóbicos e machistas, que, incendiados pelas narrativas da extrema-direita, sentem legitimidade para cometer horrores contra as nossas irmãs Trans, dissidentes de género, e que tanto fizeram pela nossa libertação”, afirmam os promotores da homenagem.
“Foi com uma dor muito grande, que também há 17 anos, a cidade do Porto acordou. Noticiava-se o assassinato bárbaro de Gisberta Salce. Também Gisberta era uma linda mulher, também era trans, migrante e pobre. Teve de recorrer ao trabalho sexual para sobreviver, adoeceu com VIH, não resistiu à pressão, tornou-se consumidora de substâncias, e por fim acabou em situação de sem abrigo. Foi torturada e assassinada, por um grupo de adolescentes, dentro de um edifício abandonado do centro da cidade do Porto. No ano de 2006, poucos direitos LGBTQIA+ haviam sido conquistados em Portugal. A sua morte colocou nos jornais e nas bocas a palavra transfobia. Em resposta ao crime e à forma como Gisberta era tratada pela imprensa — foram escritas ofensas desumanizantes, tendo sido o seu nome morto repetido várias vezes – o movimento LGBTQIA+ português organizou-se para promover a primeira manifestação da Marcha do Orgulho LGBT da cidade do Porto. Hoje em dia, passados estes anos, a organização da Marcha do Orgulho do Porto convoca a manifestação para relembrar todos estes crimes transfóbicos, homofóbicos, queerfóbicos e promover um encontro de vivências não normativas. Ocupamos o espaço público para mostrar a nossa existência e resistência. Foi Gisberta que nos deu isso. Ela e todas as pessoas ativistas que deram o corpo e cara para nossa libertação”, continuam.
“Não deixem que a morte de Ana Ivankova seja em vão e saiam às ruas unidas, todas e todos, porque é urgente sobreviver, é urgente acabar com o sofrimento, é urgente o amor”, apelam.
“Este ano, na décima oitava marcha do Orgulho LGBTQIA+ do Porto, o poder local tentou invisibilizar a festa associativa que segue a manifestação, não autorizando a sua localização no centro da cidade. Convocámos o país para se juntar ao nosso protesto e fizemos uma festa no centro da cidade, mesmo sem o apoio da Câmara Municipal do Porto. Milhares de pessoas juntaram-se à manifestação. Keyla Brasil respondeu à convocatória. Keyla é uma travesti, professora de teatro, trans, migrante. E mesmo sendo uma pessoa com educação universitária, a sua transição empurrou-a para o trabalho sexual para sobreviver. O que está errado quando 90% das mulheres trans têm que recorrer a trabalho sexual para sobreviver? Keyla veio marcar uma posição. É tempo de agir, de sair à rua e gritar bem alto: PAREM DE NOS MATAR!”, sublinham.
“A marcha orgulho LGBTQIA+ do Porto solidariza-se com todas as pessoas que amavam Anna, as suas pessoas amigas e familiares e presta os seus pesares. Não deixamos cair mais uma companheira, sejamos cada vez mais uma comunidade unida, mesmo que para isso tenhamos que reconhecer, num processo doloroso, os nossos privilégios. Honremos os seus legados, porque não há vidas LGB sem a libertação de todas as pessoas TQ. Não estão sós, quando não acreditarem, nós lutamos convosco”, concluem.
Foto: DR.
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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.
Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.
Foto: PSP.
Atualidade
Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.
Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.
A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).
O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.
Foto: PSP.
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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.
Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.
Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.
Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.
Foto: PSP.
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